Fãs de 007 têm se perguntado qual é história com o próximo filme de James Bond, conhecido apenas como ‘Bond 25’ neste momento, e por que não tem havido muitas notícias sobre o assunto.
Parte disso pode ser porque os produtores Michael G. Wilson e Barbara Broccoli estão esperando que o cronograma de Daniel Craig fique livre para encaixar o próximo filme e a outra parte pode ser porque eles simplesmente não saibam para onde seguir com as reações mistas que ‘Spectre’ recebeu dos críticos e fãs.
Neal Purvis, que com Robert Wade co-escreveu ‘O Mundo Não é o Bastante’ e ‘007 Contra Spectre’, foi entrevistado pelo The Telegraph e ofereceu alguns dos potenciais desafios criativos do novo filme.
“Eu não tenho certeza de como você iria escrever um filme de James Bond agora. Cada vez, você tem que dizer algo sobre o lugar de Bond no mundo, que é o lugar da Grã-Bretanha no mundo. Mas as coisas estão se movendo tão rapidamente agora que isso se torna complicado. Com pessoas como Trump, o vilão Bond tornou-se uma realidade. Então, quando eles fizerem outro, será interessante ver como eles lidarão com o fato de que o mundo se tornou uma fantasia”.
Naturalmente, segundo o site, alguma forma de produção do próximo filme é iminente. O The Telegraph informa que o roteiro já deveria estar concluído (isso apesar do fato de que não houve anúncio de escritores) e que a equipe de produção conseguiu um helicóptero Bell UH-1D / Huey de um museu aeronáutico da Alemanha, que supostamente será destruído em uma grande seqüência de ação.
Além do próprio Bond, há uma questão de quem dirigiria, já que Sam Mendes, que assumiu ‘Skyfall’ e ‘Spectre’, decidiu seguir em frente. Um candidato poderia ser Chad Stahelski, atualmente representado nos cinemas por ‘John Wick: Um Novo Dia Para Matar’, que, ao promover esse filme, comentou:
“Estou interessado em projetos onde você pode criar mundo. Pular de volta para o mundo de outra pessoa, onde já existe há tanto tempo, seria assustador. Mas se havia uma propriedade, não seria uma má ideia tentar e investir…. Acho que o momento é bom para uma reinvenção leve com uma mudança de perspectiva diferente”.
Dada a energia do filme de John Wick, esse tipo de infusão não seria necessariamente uma coisa ruim.
