quinta-feira, março 28, 2024

5 Sequências que Nunca Deveriam ter Sido Feitas

Quando um filme faz sucesso e rende uma boa bilheteria, independentemente de sua qualidade, é quase certo que veremos uma continuação em breve. Por mais que gostemos de pensar no cinema como arte, na verdade, principalmente em Hollywood, o cinema é uma indústria movida por lucro. E, quase sempre, quando uma continuação é feita por esse motivo financeiro e sem que o filme original tenha “pedido” por ela, o resultado é muito ruim e pode inclusive ferir a película original estragando personagens antes amados pelos fãs.

Vale à pena deixar claro que não sou contra continuações. Dependendo do estilo de filmes, elas são até necessárias e esperadas mesmo que o filme não deixe um “gancho”, como no caso de filmes de super-heróis. Ou você acredita que iremos parar de ter filmes do Batman ou do James Bond algum dia?

Além destes casos mais óbvios, também existem os filmes que foram feitos com um arco de história maior em mente, como os baseados em uma série de livros (‘Senhor dos Anéis’) ou aqueles que deixam já clara a necessidade de finalizar a história, como foi o caso do primeiro Matrix. Nestes casos, por mais que a continuação feita seja ruim, não cabe questionar o fato de que ela não deveria ter sido feita, pois caso contrário ficaríamos com uma história incompleta.

E, ainda que um filme não peça uma continuação, é possível que ela seja feita de uma maneira que respeite o material original e seus fãs e traga um novo arco para os personagens que seja interessante. Temos vários exemplos disto que geraram excelente filmes, como no segundo filme da franquia “Exterminador do Futuro” ou a continuação de “Alien: O Oitavo Passageiro“, ou até mesmo a “trilogia original” do Indiana Jones.

A ideia desta matéria é falar dos casos de bons filmes que nunca pediram e nem necessitavam de continuações, mas foram vítimas da ganância e do descaso dos estúdios donos dos seus direitos. Nestes casos, não ficaram ganchos, os personagens estavam em uma situação agradável e não precisariam ser arrastadas para essas terríveis continuações que nunca deveriam ter sido feitas. Com certeza, existem muitos outros exemplos e espero que você contribua nos comentários com outros casos que deveriam servir de lição para evitar novos desastres como esses a seguir:

 

O Filho do Máskara (2005)

Nem todos gostam de Jim Carrey e seu estilo de comédia com “caretas”. Mas, para os que são fãs, é inegável que não existia melhor ator para interpretar o “Máscara” no cinema. O filme de 1994 soube tirar ótimo proveito disso com momentos hilários e efeitos cartunescos que caíram como uma luva para o personagem. Isso sem falar da belíssima Cameron Diaz que rouba a cena. Foi então que, mais de uma década depois, alguém teve a infeliz ideia de fazer uma continuação que, por motivos óbvios, não iria contar com Carrey e nem Diaz. O resultado? Um excremento gigantesco cheio de momentos bizarros e uma prova definitiva de que nem sempre um cachorro carismático consegue salvar um filme.

 

Não deixe de assistir:

Bruxa de Blair 2 – O Livro das Sombras (2000)

Para ser sincero, não sou um grande fã do estilo “filmagem encontrada”, mas é preciso respeitar o filme que criou este fenômeno que revolucionou o gênero de terror. É um ótimo exemplo de como a criatividade é muita mais importante do que um orçamento gigantesco. E em que momento alguém achou que seria uma boa ideia tirar tudo o que fez este filme ser revolucionário e fazer uma continuação? Até mesmo o formato de “filme caseiro” foi abandonado com a utilização de câmeras de cinema e de tomadas claramente feitas por equipamentos de estúdio. O único ponto positivo é que a “franquia” morreu por aí no cinema. E que continue assim.

 

Highlander II: A Ressurreição (1991)

O primeiro Highlander de 1986 é sem dúvidas o trabalho mais marcante da carreira de Christopher Lambert e uma obra-prima que ainda contou com a presença marcante de Sir Sean Connery e uma trilha sonora inesquecível do Queen. Com um roteiro extremamente inspirado e uma pegada épica, a história termina de uma forma muito satisfatória e o ideal teria sido deixar ela assim. Mas o que fizeram ao invés disso? Transformaram os imortais em alienígenas e criaram uma história maluca de destruição da Terra espalhada num roteiro sofrível. Com certeza é uma mancha negra na carreira de Sean Connery.

 

Clube dos Pilantras 2 (1988)

O que se esperar de um filme que reúne astros da comédia em seu auge como “Rodney Dangerfield” e nos apresenta também novos e talentosos atores do gênero como “Bill Murray” e “Chevy Chase”? Muitas risadas! E foi justamente isso que tivemos com o filme de 1980 que além de tudo isso ainda trazia um “furão” dançante simplesmente hilário. Mas aí algum executivo de Hollywood teve a brilhante ideia de fazer uma continuação sem praticamente nenhum desses atores (apenas Chase retornou e assumidamente se arrependeu disso) e sem nenhuma ligação plausível com o primeiro e o resultado foi essa bomba.

 

Velocidade Máxima 2 (1997)

Keanu Reeves ficou famoso após uma excelente sequência de filmes de ação e sem dúvidas “Velocidade Máxima” é um destes filmes que impulsionou sua carreira. A química perfeita com a ainda novata Sandra Bullock ajudou a impulsionar este filme que é recheado de adrenalina do início ao fim. Mas, no final *ALERTA DE SPOILER*, a bomba explode, os protagonistas conseguem matar o vilão, temos um clímax final e eles se beijam, começa a música e sobem os créditos. Acabou, certo? Não para os executivos gananciosos! Que tal, já que Keanu não topou fazer a sequência, colocarmos um clone genérico dele como novo interesse romântico de Sandra Bullock e, desta vez, botarmos a bomba em um navio de cruzeiro! Yesss!!!! Nada mais ameaçador do que um navio cheio de bombas no meio do oceano! Pois é, como esperado o tiro saiu pela culatra e este cruzeiro de orçamento estimado em 200 milhões de dólares naufragou vergonhosamente nas bilheterias.

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