segunda-feira, março 18, 2024

Crítica | Até o Último Homem

Sem medo não há coragem. Indicado ao SAG, Globo de Ouro, Bafta e Oscar, o novo longa metragem do ator e diretor Mel Gibson (seu último filme como diretor foi Apocalypto, há dez anos), ‘Até o Último Homem‘ é baseado em uma história real e conta a saga de um jovem que segue firmemente em seus princípios e sua fé em um ambiente hostil dentro de um dos campos de batalha mais sangrentos na história do mundo.

Na pele do protagonista, o ex-Spider Man Andrew Garfield cumpre muito bem seu papel, e o roteiro deixa um pouco a desejar mesmo a direção sendo espetacular.

Na trama, conhecemos o carismático Desmond Doss (Andrew Garfield), um jovem que fora criado no interior dos Estados Unidos junto com seu irmão Hal, sua mãe e seu conturbado pai. Após apaixonar-se por uma linda enfermeira chamada Dorothy Schutte (Teresa Palmer), Desmond resolve se alistar no exército norte americano por achar que é seu dever. Cheio de princípios e invocando leis que poucas pessoas conheciam, ele quer se manter no exército sem tocar em nenhuma arma, fazendo parte do corpo de médicos para ajudar nas batalhas quando preciso.

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Isso causa uma grande confusão com seus superiores, o Capitão Glover (Sam Worthington) e o Sargento Howell (Vince Vaughn), que fazem de tudo para ele desistir.

Garfield encaixou bem no papel do protagonista, e seus coadjuvantes nos campos de batalha cumprem com louvor suas missões. Falta para a construção completa do personagem um pouco mais de profundidade nos laços iniciais que possui com sua família, já que seu irmão Hal é completamente esquecido da trama – fator que é estranho pois Desmond quer entrar no exército também por causa do irmão.  A sua fé é bastante explorada, mas com muito simbolismo de algo que representa o alicerce dos seus princípios.

Logo que começa o filme, nós sabemos que será um projeto hollywoodiano em todos os sentidos. A busca constante pelos clichês, principalmente nos arcos iniciais, deixa o filme com cara de enlatado norte americano. Do terceiro arco em diante, a produção parece que consegue uma certa liberdade para focar nos pontos mais interessantes dessa curiosa história. Mesmo com a construção inicial repleta de ‘momentos hollywood’, o filme cresce estrondosamente do meio para frente. Mel Gibson mantém sua ótica de forma exemplar, tenta mostrar ao público várias emoções e situações que são importantes para nosso entendimento e envolvimento com a trama. É um belo trabalho de Mel na direção, mesmo o roteiro ajudando em somente partes da história.

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