segunda-feira, março 18, 2024

Supergirl | 3×01 – Análise da Nova Temporada

Onde está Kara Danvers?

Girl of Steel”, nome dado ao primeiro episódio da terceira temporada de Supergirl, que retornou às telas estadunidenses esta semana, apresenta três personagens em foco: Kara Danvers (Melissa Benoist), Alex Danvers (Chyler Leigh) e Lena Luthor (Katie McGrath). A season premiere foca em Kara, que para lidar com a perda de Mon-El (Chris Wood), foca toda a energia em ser Supergirl. Com um tom aparentemente mais maduro e cores escuras, as cenas se passam.

Vamos fazer um recap: em 2015 quando o telespectador foi apresentado à primeira temporada da série, tínhamos um roteiro com personagens femininas fortes, esta era a ideia do que seria a criação de Ali Adler, Greg Berlanti e Andrew Kreisberg, já que o propósito de Supergirl era trazer mais representatividade feminina ao universo dos heróis. E foi o que se teve até a série mudar para a CW e começar uma nova etapa na segunda parte. Durante o período de 2016/2017, os roteiristas falharam na construção do relacionamento de Kara e Mon-El. Primeiramente, falta carisma ao ator, assim como as atitudes do personagem fogem ao planejamento original.

Durante a season premiere, a mais nova das Danvers perde a essência que conhecíamos, ao lidar com tamanha radicalidade pela perda do namorado. É como se toda a construção realizada no primeiro e metade do segundo ano fosse jogada no lixo – Kara lamenta o “adeus” a Mon-El como se isto fosse pior do que perder o mundo em que vivia com a família. É como ver Kara Danvers/Supergirl morrer diante dos olhos, toda a força e a mensagem passada por ela atiradas aos ventos, o que me lembra do quanto Regina Mills (Lana Parrilla), em Once Upon a Time, foi arruinada ao longo das temporadas. Não que a personagem de Benoist não deva lamentar o que aconteceu ao namorado, mas a forma como a mesma lida com o fato é que foge do que fôra apresentado ao público originalmente.

Supergirl CinePOP1

Em compensação, Lena Luthor apresenta-se cada vez mais em destaque e com ênfase para a representação de mulheres no poder. McGrath faz um trabalho excelente e mostra que ainda há uma pequena luz no fim do túnel para a série. Agora a CEO também se tornou dona da CatCo e espera-se que tal ato traga-lhe alguns problemas ao longo do caminho, já que, claramente, há um conflito de interesses com o poderoso empresário Morgan Edge (Adrian Pasdar).

Alex Danvers está noiva de Maggie Sawyer (Floriana Lima) e apesar do pequeno conflito no início, tudo parece correr bem para o casal. Duas cenas merecem destaque aqui: a que ela confronta a irmã em relação ao comportamento recente e diz que Kara Danvers a salvou mais vezes que Supergirl, e a dela com o Jonn Jonzz (David Harewood), onde o convida para leva-la ao altar, momento que faz o espectador rir e ao mesmo ter lágrimas nos olhos. Alex sendo Alex.

Outro ponto que não se pode esquecer de comentar é o surgimento de Samantha Arias (Odette Annable), aka Reign, que esbarra de forma breve com a Agente e minutos depois, para salvar a filha, descobre um pouco do poder que possui. É interessante que o episódio terminou com o sonho dela e questiono sobre como será o caminho de descobrimento da personagem, que parece não ter ideia do que é, já que em Supergirl ela está mais humanizada do que nos quadrinhos.

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