quinta-feira, março 28, 2024

20 Comédias Brasileiras para Você Morrer de Rir no Telecine

Rir é sempre o melhor remédio. Nosso cotidiano nem sempre é fácil, e o cinema serve como válvula de escape para abstrairmos da dureza e fugirmos para um mundo mágico. Diversos contadores de história renomados começaram assim suas trajetórias, através de sua paixão pelo que viam em tela. Afinal, filmes podem ser inspiradores e nos fazer refletir. Mas também podem ser entretenimento, diversão e distração – o que não exclui conteúdo.

No Brasil, a grande preferência quando falamos em tela grande são as comédias – filmes que consigam fazer o público ponderar sobre certos assuntos de uma forma mais descompromissada e irreverente, e se ainda de quebra nos fizer rir (muitas vezes de nós mesmos), soma ainda mais. Pensando nisso, o CinePOP dá continuidade à sua série de dicas de produções recentes do Telecine, para você conferir no conforto de sua casa. Desta vez, vamos gargalhar com as comédias nacionais no acervo da rede. Vem conhecer.

De Pernas pro Ar 3

Começamos a lista com o filme protagonizado por nossa querida parceira Ingrid Guimarães. Uma das franquias de maior sucesso do cinema nacional, a terceira parte das aventuras de Alice Segretto traz a protagonista flertando com a aposentadoria. Sete anos se passaram desde o segundo filme, e desta vez a personagem de Guimarães vê surgir bem debaixo de seu nariz uma prodígio em seu ramo – papel da talentosa e carismática Samya Pascotto. Completando os atrativos, essa é a primeira vez de uma mulher na direção da franquia, e a escolha não poderia ter sido melhor com Julia Rezende, de Ponte Aérea (2015), no comando.

Minha Vida em Marte

Por falar em comédia de sucesso, temos outra franquia super girlpower chegando na lista. Baseado na comédia da própria protagonista Mônica Martelli (peças e séries de TV), Os Homens São de Marte… E é pra Lá que Eu Vou (2014) narrava as desventuras de uma mulher atrás de um homem para chamar de seu. Agora, depois de ter encontrado e se casado, o relacionamento passa por águas turbulentas nesta nova fase de sua vida. Aproveitando o auge de popularidade em que se encontra o humorista Paulo Gustavo, seu personagem ganha mais destaque dentro da trama nesta continuação.

Vai que Cola 2: O Começo

O mais recente lançamento no Telecine, esta é a continuação da comédia de 2015, que por sua vez é a adaptação de um seriado do canal Multishow para as telonas. E se Minha Vida em Marte acrescenta mais Paulo Gustavo em sua trama, Vai que Cola 2 segue o caminho inverso sem seu personagem na sequência. A opção foi por uma inusitada, mas criativa, história de origem, mostrando como a trupe se conheceu e como surgiu a pensão da Dona Jô (Catarina Abdalla).

Turma da Mônica: Laços

Não deixe de assistir:

A tão esperada adaptação para o cinema, com atores de carne e osso, das queridas histórias em quadrinho criadas por Maurício de Sousa finalmente saíram do papel. Gerações sonharam com este momento, e finalmente puderam conferir na telona as aventuras de Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali e toda a turminha do bairro do Limoeiro. Na trama, Floquinho é sequestrado e a turma parte para encontrá-lo. Temos inclusive Rodrigo Santoro na pele do Louco (perfeito). Uma continuação já está sendo produzida.

Os Farofeiros

Uma das comédias nacionais mais engraçadas e despretensiosas dos últimos anos, Os Farofeiros mostrou que o humorista Maurício Manfrini, mais conhecido por seu pseudônimo Paulinho Gogó, funciona bem como protagonista no cinema. Oriundo do programa A Praça é Nossa, aqui ele interpreta um sujeito que leva a família e amigos para uma casa de praia durante um feriado. O local se mostra uma grande roubada. Outra surpresa do longa é o bom timing cômico da musa fitness Aline Riscado.

Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral

Fazer filme no Brasil é difícil, e por mais que uma obra tenha feito sucesso, mesmo com grande apelo popular, diversos são os fatores que não deixam uma continuação ocorrer logo em seguida. Até mesmo as agendas apertadas de seus protagonistas podem ser uma barreira. Seja como for, seis anos depois do sucesso de Cine Holliúdy, uma comédia cult nacional, finalmente ganhamos esta segunda parte das desventuras de Francisgleydisson (o simpaticíssimo Edmilson Filho), o cabra mais cinéfilo do sertão. E se o primeiro filme era homenagem à Cinema Paradiso (1988), este funciona como sua própria versão de Ed Wood (1994).

Mulheres Alteradas

Não é só a Turma da Mônica que é uma adaptação de famosos quadrinhos para nosso cinema nacional. Mulheres Alteradas tem como origem a HQ da cartunista argentina Maitena. Em tela, um verdadeiro timaço de estrelas narra as histórias de quatro mulheres bem diferentes, surtando com seus dilemas e buscando emancipação. Este é o filme que se propõe a discutir de forma cômica as questões femininas atuais. No elenco, Deborah Secco, Alessandra Negrini, Monica Iozzi e Maria Casadevall.

O Homem Perfeito

Por falar em questões de insatisfação feminina, este longa estrelado pela musa Luana Piovani aborda justamente o tema. Escrito pela dupla de roteiristas Tati Bernardi e Patricia Corso, O Homem Perfeito conta a história de uma mulher bem sucedida (Piovani) profissionalmente, presa em um relacionamento fadado ao fracasso devido a falta de ambição de seu companheiro – papel de Marco Luque. Para piorar, ela descobre a traição do sujeito com uma mulher bem mais jovem (Juliana Paiva).

Como é Cruel Viver Assim

Por falar em Julia Rezende, a cineasta retorna à lista na direção de outro filme. Julia é uma das mais talentosas diretoras da nova geração de artistas brasileiros, mesclando como poucos um conteúdo significativo com grande valor de entretenimento em seus filmes – criando assim uma filmografia rica, diversificada e única no cinema nacional. Aqui, ela entrega sua obra mais dramática, misturada a um humor negro, comparada aos filmes dos irmãos Coen na sinopse do site IMDB. Quer elogio maior?

Uma Quase Dupla

Por falar em gênero diversificado, aqui a investida é em uma sátira dos típicos filmes policiais, protagonizados por uma dupla de detetives de personalidades distintas. Para a empreitada, a genial combinação da humorista metralhadora Tatá Werneck – no papel de uma agente da cidade grande – com o talento do multifuncional Cauã Reymond – interpretando um ingênuo policial de uma pequena cidade do interior. A dupla precisa desvendar os assassinatos cometidos por um serial killer.

Tudo por um Pop Star

Comédias adolescentes também encontram espaço na lista, já que aqui temos filmes para todos os gostos e todos os públicos. Quem comanda o show é o trio mais que talentoso de meninas prodígio: Maisa Silva, Klara Castanho e Mel Maia. As três amigas são fãs incondicionais de uma boy band, e quando descobrem que seus artistas preferidos virão ao Brasil para um show, elas farão de tudo para ficar perto dos ídolos. Completando o elenco principal, Giovanna Lancellotti no papel da jovem tia hipponga de uma das meninas.

Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood

Ícones do cinema nacional, Os Trapalhões marcaram época e gerações. Seus filmes arrastavam mais pessoas aos cinemas do que as produções hollywoodianas durante a década de 1980 no Brasil. E que felicidade podermos anunciar mais uma de suas produções para as telonas. E não apenas qualquer uma, mas a volta a uma de suas obras mais cultuadas. Espécie de refilmagem/continuação do clássico Os Saltimbancos Trapalhões (1981), o novo filme resgata o espírito do original, com Didi (Renato Aragão) e Dedé (Dedé Santana) passando o bastão para uma nova trupe circense.

Malasartes e o Duelo com a Morte

Pedro Malasartes é uma figura folclórica da cultura popular ibérica e brasileira. Traduzido como o típico caipira malandro, o personagem já havia ganhado forma ao ser interpretado pelo lendário Mazzaropi ainda na década de 1960, no filme As Aventuras de Pedro Malasartes (1960). Agora, chega a primeira roupagem moderna do personagem nas formas de Jesuíta Barbosa. A trama coloca o esperto e mulherengo matuto numa aventura sobrenatural onde desafia a morte. Isis Valverde e Leandro Hassum estão no elenco.

Chocante

Para os que acham que não existe criatividade nas comédias nacionais, Chocante é a prova do contrário. A grande sacada aqui é brincar com o fenômeno brega que foram/são as boy bands, ainda mais quando falamos das “farofeiras” décadas de 1980/1990. Na trama, um grupo que fez muito sucesso no passado, hoje bem mais velhos, encontram suas vidas em crise. Todos os ex-membros possuem outros trabalhos agora, mas uma tardia reunião pode ser a resposta para seus problemas. Além do lado cômico, o filme aposta na nostalgia, na melancolia, e na reflexão sobre fama, sucesso e saudosismo. Ah sim, como os membros da banda Chocante, Bruno Mazzeo, Bruno Garcia, Lúcio Mauro Filho e Marcus Majella.

Fala Sério, Mãe!

Baseado no livro juvenil da autora Thalita Rebouças – uma especialista no gênero – este filme une em tela as estrelas de duas gerações distintas: a jovem Larissa Manoela e a veterana Ingrid Guimarães. A proposta aqui é discutir o difícil relacionamento e a criação que a dinâmica de uma mãe com uma filha adolescente pode ter.

TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva

Numa espécie de Birdman tupiniquim (ou seria Birdwoman?), Tatá Werneck, humorista brasileira sensação, interpreta uma versão de si mesma no papel de uma comediante de sucesso absoluto, precisando lidar com a fama e todas as atribulações de ser uma estrela. Uma verdadeira obra metalinguística, TOC traz ainda Ingrid Guimarães (aparecendo pela terceira vez na lista), interpretando a si mesma.

Divórcio

Nesta versão de A Guerra dos Roses (1989) brasileiro, Murilo Benício e Camila Morgado, mais acostumados a papeis dramáticos, protagonizam como um casal que chegou ao esgotamento máximo de seu relacionamento, e depois de muitos anos de convivência, só o que restou foi o desejo de eliminar – literalmente – o outro de sua vida.

A Comédia Divina

Baseado no conto de Machado de Assis, o talentoso Murilo Rosa se diverte ao interpretar um dos papeis mais desafiadores na carreira de qualquer ator: o diabo em pessoa. No filme, o coisa ruim vem à Terra para inaugurar sua própria igreja, e incrivelmente consegue arrebanhar seus seguidores. Monica Iozzi protagoniza como uma repórter que a tem a chance de sua carreira ao cobrir de perto o evento sobrenatural.

Um Tio Quase Perfeito

Aqui temos elementos de Uma Babá Quase Perfeita (1993) e mais especificamente Quem Vê Cara Não Vê Coração (Uncle Buck, 1989), no qual o saudoso John Candy vivia um tio completamente despreparado e irresponsável, assumindo a família de seu irmão momentaneamente. Nesta espécie de versão brasileira, a fórmula se repete com o hilário Marcus Majella à frente da criação de uma garotada, precisando no percurso igualmente amadurecer, ao virar babá dos filhos da irmã.

La Vingança

Já falamos muitas vezes aqui no CinePOP sobre este road movie cômico, que usa como cenário a ligação do Brasil com a Argentina. Mas como adoramos o filme, não cansamos de comentá-lo e recomendá-lo. Na trama, o engraçadíssimo Daniel Furlan vive Vadão, o melhor amigo amalucado de Caco (Felipe Rocha), sujeito que acaba de ser corneado pela namorada com um argentino. E qual a solução que seu parceiro bola para tira-lo da fossa? Uma viagem por terras hermanas, regada a muita bebida e muitas mulheres. A musa de nosso cinema, Leandra Leal, completa o elenco protagonista.

Bônus: Três Vezes Hassum

Falamos de Ingrid Guimarães, falamos de Mônica Martelli, de Paulo Gustavo, e outros ícones atuais de nossas comédias no cinema. Mas vocês devem ter percebido que não falamos de um grande nome associado ao humor nas telonas. Sim, Leandro Hassum é este nome, e jamais seria esquecido. Aqui, resolvemos deixa-lo para o final, já que o ator tem nada menos do que três filmes recentes lançados nas plataformas da rede Telecine. Assim, iremos comentá-los neste bônus.

O primeiro é este Não se Aceitam Devoluções, versão brasileira do mexicano Não Aceitamos Devoluções (2013), que já foi adaptado na França (Uma Família de Dois) e na Turquia (Sen Benim HerSeyimsin). No filme, Hassum vive um mulherengo irresponsável, forçado a agir como pai quando sua ex-namorada deixa em sua porta a filha que o casal teve, sem que ele soubesse.

Seguimos para a continuação de um sucesso do humorista de 2014, O Candidato Honesto 2. Se no filme original, a inspiração era O Mentiroso (1997), com Jim Carrey, onde o político vivido por Hassum era amaldiçoado sem poder mentir, aqui o roteiro opta por uma tiração de sarro com o cenário político brasileiro, transformando memes, como Dilma e o “vampiro” Temer, em piadas do filme.

Para finalizar, O Amor dá Trabalho coloca Hassum servindo de cupido para Flávia Alessandra e Bruno Garcia, no papel de um sujeito egoísta, que evitava trabalho e quando termina morrendo fica preso num limbo. Para garantir seu lugar no céu, ele precisa aceitar a tarefa de cupido e juntar duas pessoas donas de personalidades muito diferentes.

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