sábado, abril 20, 2024

Aclamado e POLÊMICO terror psicológico com Anya Taylor-Joy estreia no Amazon Prime Vídeo

Robert Eggers fez sua estreia no cinema com o ambicioso e polêmico terror psicológico ‘A Bruxa’, que acaba de estrear no catálogo do Amazon Prime Video.

Ainda que divisivo na recepção pelos espectadores, o longa-metragem foi extremamente aclamado pela crítica e não apenas catapultou a reputação de Eggers, como também lançou a carreira de Anya Taylor-Joy (que viria a estrelar produções como ‘O Gambito da Rainha’‘Fragmentado’ e o aguardadíssimo ‘O Homem do Norte’).

A trama acompanha o casal William e Katherine, que leva uma vida cristã com suas cinco crianças em uma comunidade extremamente religiosa, até serem expulsos do local por sua fé diferente daquela permitida pelas autoridades. A família passa a morar num local isolado, à beira do bosque, sofrendo com a escassez de comida. Um dia, o bebê recém-nascido desaparece. Enquanto buscam respostas, cada membro da família descobre seus piores medos.

‘A Bruxa’ fez um estrondo de bilheteria ao arrecada mais de dez vezes o valor de seu orçamento original e trouxe no elenco, além de Taylor-Joy, nomes como Ralph InesonKate DickieHarvey Scrimshaw. Em poucos dias, o filme completa seis anos desde sua estreia oficial no circuito cinematográfico (depois de sua primeira exibição no Festival de Sundance em 2015) – e é claro que não deixaríamos seu aniversário passar em branco.

Com a estreia no Prime Video, o CinePOP separou uma breve lista com dez curiosidades de bastidores da obra, que você confere abaixo:

  • Em um dos quadros, é possível ver a plantação de milho com sinais de cravagem – um fungo alucinógeno que muitos atribuíam a histórias verdadeiras sobre possessão e bruxaria (e algo que poderia servir como explicação científica para a queda da família protagonista).
  • A premissa do longa-metragem é baseada na primeira histeria de bruxas dos Estados Unidos, ocorrida 62 anos antes do Julgamento de Salem, em Massachusetts.
  • Segundo o diretor de fotografia Jarin Blaschke, o filme foi rodado, em sua maior parte, com luz natural e disponível à noite e de dia.

  • Apesar das intenções de que a trama fosse compreendida literalmente, Eggers falou sobre algumas dicas que ele e seus colegas de trabalho pela produção que os espectadores poderiam interpretar como razões por trás dos eventos, para além da obviedade sobrenatural.
  • Uma lebre aparece com frequência em ‘A Bruxa’. Na Nova Inglaterra colonial, lebres eram consideradas criaturas mágicas à sua própria maneira, comumente associadas a bruxas: esses inofensivos animais, a princípio, eram vistos como os responsáveis por roubar ou coalhar o leite de animais de fazenda, e até mesmo como espiões das bruxas.

  • Stephen King, creditado como o “mestre do terror literário”, declarou inúmeras vezes que ficou aterrorizado pelo filme.
  • Eggers revelou que a pergunta que mais fazem a ele é se alguma coisa sobrenatural ou paranormal aconteceu durante as gravações – e isso vem em virtude da notória produção de ‘O Exorcista’, de 1973, que teve múltiplas instâncias inexplicáveis. Entretanto, o diretor disse que nada aconteceu.
  • O Templo Satânico endossou o filme e promoveu diversas exibições. O porta-voz do grupo, Jex Blackmore, comentou que a narrativa foi “uma apresentação impressionante do satanismo, que irá impactar na discussão contemporânea da experiência religiosa”.

  • ‘A Bruxa’ foi inspirado por diversos contos de fada, histórias e documentos oficiais do século XVII e XVI, incluindo jornais, diários e arquivos jurídicos. Boa parte dos diálogos, inclusive, vêm dessas fontes.
  • Durante as “caças às bruxas” da América colonial, acreditava-se piamente que uma bruxa não conseguiria recitar a Oração ao Pai Nosso. É por esse motivo que a família fica decepcionada e assustada quando Mercy (Ellie Grainger) e Jonas (Lucas Dawson) não conseguem finalizar a oração.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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