quinta-feira, abril 25, 2024

As Piores Séries de 2022 (Até Agora)

Apesar de 2022 já ter nos entregado alguns filmes e séries ótimos, nem todas as produções lançadas este ano fizeram o sucesso que prometiam – ou conseguiram nos convencer da história retratada.

Pensando nisso, e aproveitando que já estamos terminando o primeiro semestre, montamos essa breve lista separando as piores séries do ano até agora.

Dentre as nossas escolhas, temos a cinebiografia ‘Inventando Anna’ que, mesmo com as boas intenções, não conseguiu se desvencilhar das fórmulas do gênero ou equilibrar os problemas de ritmo, e a mais recente temporada de ‘(Des)Encanto’, que voltou a cometer os mesmos deslizes dos ciclos anteriores.

Veja abaixo e conte para nós qual mais você acha que deveria entrar nesta lista:

10. CUPHEAD – A SÉRIE

“O grande problema de Cuphead – A Série’ é não saber em que caminho seguir. Temos a constância de um número considerável de personagens que se afastam de seus principais objetivos e os reatam em meio a frenéticos acontecimentos; temos um design espetacular, cortesia da Lighthouse Studios, conhecida por suas famosas animações em 2D; e temos um elenco de dublagem que não perde a mão da caricatura dos protagonistas e coadjuvantes para nos arremessar de volta ao passado; no final das contas, isso de nada vale quando a narrativa se respalda em fórmulas antiquadas que não fazem jus às personas que aprendemos a amar.” – Thiago Nolla

9. A VIZINHA DA MULHER NA JANELA

A Vizinha da Mulher na Janela tem o coração no lugar certo, mas isso não significa que o resultado é bom. Aprazível, talvez, em alguns de seus aspectos mais desinibidos – mas, em meio a tantos tropeços e acontecimentos, se engolfa na matéria que critica e é salvo somente por uma carismática e divertida interpretação de Kristen Bell.” – T.N.

8. SHINING VALE

Não deixe de assistir:

“Criado por Jeff Astrof a partir da história de Sharon Horgan, o principal problema em ‘Shining Vale’ é não se decidir se quer ser comédia ou se quer ser suspense com terror fantasmagórico. Para o bem do enredo, seria bem bom que a série se decidisse pela segunda opção, pois as situações e diálogos que deveriam ser engraçados acabaram se tornando constrangedores, sejam pela situação em si, seja pela má atuação do elenco” – Janda Montenegro

7. (DES)ENCANTO

“A 4ª temporada de ‘(Des)Encanto’ fica no meio do caminho – de novo. É perceptível a tentativa dos criadores em expor elementos originais, mas, eventualmente, assistimos a dez episódios de uma mesmice sem fim que é ofuscada, em partes, pela química dos personagens e por como seus arcos se fundem em um explosivo e divertido non-sense.” – T.N.

6. INVENTANDO ANNA

“Apesar das boas intenções, Inventando Anna sofre de males similares a recentes incursões de Rhimes e da produtora Shondaland – a extensão inexplicável e desnecessária de que dispõe para contar uma única história. A minissérie é composta por apenas oito episódios, cada qual com mais de uma hora de duração, o que atrapalha o ritmo e nos afasta de realmente querer saber o desfecho, mesmo já o prevendo (e isso é algo que também acontece com a longeva ‘Grey’s Anatomy’, que continua reciclando as fórmulas que criou com monotonia expressiva).” – T.N.

5. O LIVRO DE BOBA FETT

“Renegada pela própria Disney desde a publicidade, a série do Boba Fett não se justificou. Tirando os episódios em que ele praticamente não aparece, nos quais o universo é melhor explorado, pouco se desenvolveu ou expandiu do universo clássico dos filmes. Ao fim da série, fica a sensação de que ela não conseguiu justificar sua própria existência e que talvez teria sido melhor investir esse dinheiro na terceira temporada de ‘The Mandalorian’ do que desembolsar milhões de dólares em uma produção ‘de passagem’ para que o público não esquecesse desse núcleo.” – Pedro Sobreiro

4. TEMPORADA DE VERÃO

“A primeira temporada de ‘Temporada de Verão’ começa com os personagens tendo ataques de pânico sem a gente entender o porquê, ou fugindo de um beijo sem nenhuma explicação, e por aí vai. Ainda que algumas coisas sejam rapidamente explicadas ao longo dos episódios, pouco é aprofundado, e absolutamente nada é desenvolvido antes das situações acontecerem. O resultado dessa escolha é ações completamente previsíveis dos personagens e muita dúvida para quem está assistindo.” – J.M.

3. A MULHER DO VIAJANTE NO TEMPO

“Incrivelmente, a narrativa, centrada em apenas duas personas, se torna tão profusa e confusa que fica difícil compreender as reais motivações até cerca da metade da temporada, em que o organismo arquitetado se ajusta para sermos levados ao grand finale. Ademais, a equipe criativa perde foco várias vezes nos capítulos, canalizando esforços para o chocante trauma enfrentado por Henry e deixando de lado todos os outros aspectos que gostaríamos de ver.” – T.N.

2. THE GIRL BEFORE

“Com o caminhar da trama, quase nada parece acontecer e todo mistério e interesse do espectador vão caindo por terra… Todos os mistérios e segredos, em determinado momento, vão ficando cada vez mais entediantes do que empolgantes. Sim, aqui e acolá temos lampejos de criatividade, onde a coisa aparenta, novamente, ser interessante, porém, logo em seguida, o desfecho chuta para longe a atenção de quem ainda está acompanhando o show.” – Wilker Medeiros

1. HOW I MET YOUR FATHER

“Só Hilary Duff se salva no constrangedor ‘‘How I Met Your Father, e, pensando bem, nem ela está bem na trama, mas, considerando que todo o resto está bastante esquecível, fica fácil se destacar. Ao menos os fãs da versão original são contemplados no episódio 6, com a participação especial da querida Robin (Cobie Smulders) na nova série” – J.M.

MENÇÃO DESONROSA: O PENTAVIRATO

Depois de anos longe das telas, o icônico Mike Myers fez retorno ao mundo do entretenimento com a minissérie de comédia ‘O Pentavirato’, que chegou à Netflix há algumas semanas – e ninguém entendeu como alguém poderia ter dado sinal verde para uma produção dessas. Inspirada pelas teorias de conspiração do filme ‘Uma Noiva e Tanto’, de 1993, a produção passou longe de causar qualquer semblante de risada por parte do público – que observou um impassível Myers falhar em fazer o que faz de melhor.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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