“Hub Halloran (Kevin Bacon) é um caçador de recompensas que retorna dos mortos, ganhando uma inesperada segunda chance na vida, amor e em sua quase esquecida carreira musical – o único problema é que seu novo emprego tem uma reviravolta demoníaca.”
Quando aDisney concluiu a aquisição da 20th Century Fox, a companhia decidiu fechar a Blue Sky Studios, responsável pela franquia ‘A Era do Gelo‘.
Agora, a Disney confirmou que vai reviver a franquia ‘A Era do Gelo‘ com um sexto filme.
‘A Era do Gelo 6‘ chega aos cinemas em 18 de dezembro de 2026.
Criador do esquilo Scrat, produtor e diretor de alguns filmes da franquia A Era do Gelo, o brasileiro Carlos Saldanha não retornará para o novo capítulo da saga.
A informação foi apurada pelo CinePOP, que confirmou a opção por outro nome para dar prosseguimento à saga dos animais pré-históricos. Vale ressaltar que a compra do 20th Century Studios pela Disney não trouxe obrigações contratuais especificamente para essa saga. Eles adquiriram os direitos totais e agora podem fazer o que quiserem com a franquia.
John Leguizamo, que dubla o Sid, Denis Leary e Simon Pegg retornoram.
Para quem não se lembra, ‘A Era do Gelo‘ começou com a história de Scrat, um roedor obcecado em perseguir uma noz ao longo de cinco filmes, sem nunca conseguir comê-la…
O personagem ganhou sua própria série animada na Disney+, intitulada ‘A Era do Gelo: Histórias do Scrat‘.
Em uma recente aparição ao podcast Reclaiming, Olivia Munn revelou ter recusado uma oferta de pelo menos um milhão de dólares para concordar em ficar em silêncio sobre um incidente traumático ocorrido em um set de filmagem.
A atriz, conhecida por seu trabalho em produções como ‘New Girl’, ‘The Newsroom’ e ‘X-Men: Apocalypse’, relembrou a experiência e, embora não tenha detalhado o incidente nem nomeado o filme, ela afirmou que o ocorrido se deu no início da era #MeToo, que começou por volta de 2017.
“Houve coisas que aconteceram neste set de filmagem, pessoalmente para mim, que realmente não foram boas e foram tão traumáticas, que tive que registrar reclamações no estúdio”, ela conta. “Cheguei a um ponto em que me ofereceram muito dinheiro, muito dinheiro – sete dígitos – para aceitar o pedido de desculpas. Mas veio junto com um acordo de confidencialidade”.
Munn continua: “não que eu fosse falar sobre isso, de verdade, porque eu só queria superar tudo. E é por isso que não quero falar sobre as coisas específicas que aconteceram naquela situação. Mas eu disse: ‘não vou assinar um NDA’. E eles disseram: ‘você precisa fazer isso’. E eu simplesmente senti que era muito errado. Foi no início da era #MeToo e do Time’s Up… Quando as pessoas tinham como alvo qualquer um que assinasse um NDA e diziam: ‘oh, você só fez isso por dinheiro’. Então eu estava com medo de que, [ao assinar o acordo], tirar qualquer validade sobre [o que aconteceu]… Eu estava preocupada que o estúdio, em um esforço para diminuir minha voz, vazasse que eu havia assinado um NDA por dinheiro.”
A atriz também se recordou de que seu advogado a incentivou a pensar um pouco sobre o assunto, mas ela insistiu que sua decisão era irredutível e que ela mesma queria contar à equipe jurídica da outra parte.
“Uma pessoa me disse: ‘isso é muito dinheiro, você seria louca se não aceitasse isso’”, ela afirmou. “E eu respondi: ‘sei que isso é muito dinheiro para você, mas não dinheiro o suficiente para me fazer perder a voz’. E saímos de lá e lembro-me de ter me sentido muito orgulhosa de tudo”.
Vale lembrar que Munn já veio a público várias vezes para denunciar maus comportamentos em sets de filmagem. Em 2017, ela foi uma das seis mulheres que acusaram o diretor Brett Ratner de assédio sexual, alegando que Ratner se masturbou na frente dela enquanto visitava o set ‘Ladrão de Diamantes’.
Já em 2018, durante as gravações de ‘Predadores’, Munn foi aos executivos da agora extinta 20th Century Fox para reclamar sobre o fato de ter que atuar ao lado de um criminoso sexual registrado – e amigo de longa data do diretor Shane Black.
Quando um escândalo força seu irmão a resignar, Isla Gordon (Hudson) é nomeada presidente da famosa franquia de basquete de sua família em Los Angeles. Ela terá que provar que foi a escolha certa para o trabalho no mundo dos esportes dominado pelos homens.
A NBC divulgou um novo teaser oficial de ‘Suits L.A.‘, série derivada do aclamado drama jurídico ‘Suits‘.
Na trama, Stephen Amell (‘Arrow’) estrela como Ted Black, um ex-promotor federal de Nova York que se reinventou representando os clientes mais poderosos de Los Angeles.
A produção estreará oficialmente no dia 23 de fevereiro.
O elenco ainda conta com Bryan Greenberg, Josh McDermitt, Lex Scott Davis e Troy Winbush.
“Para salvar sua empresa em crise, Ted Black deverá assumir um papel que desempenhou com desprezo durante toda a sua carreira. Ele estará acompanhado por um grupo estelar de pessoas que testam sua lealdade, enquanto falham em evitar misturar suas vidas pessoais e profissionais.”
Aaron Korsh, criador da série original, assina o roteiro do piloto e serve como produtor executivo ao lado de David Bartis, Doug Liman, Gene Klein e da diretora Victoria Mahoney.
Após fazer sua estreia na direção com o elogiado suspense ‘Pisque Duas Vezes’, que conquistou 74% de aprovação no Rotten Tomatoes, a atriz e diretora Zoë Kravitz agora quer partir para uma franquia famosa.
Em entrevista ao The Drew Barrymore Show, Kravitz revelou que gostaria de dirigir um novo reboot de ‘As Panteras’ – que já ganhou dois longas-metragens estrelados por Cameron Diaz, Drew Barrymore e Lucy Liu, bem como um reboot comandado por Elizabeth Banks.
“Posso dizer uma coisa? Não sei quais são os planos, mas, se houve mais um reboot de ‘As Panteras’, seria meu sonho comandá-lo”, ela afirmou. “Meu sonho! São meus filmes favoritos, já até falei sobre isso com meu agente”.
‘Pisque Duas Vezes‘ está disponível no catálogo do Prime Video.
A trama acompanha a garçonete Frida, que é convidada por um bilionário a passar as férias dos sonhos em sua ilha particular. No entanto, ela logo percebe que há algo errado com este lugar, e terá que descobrir a verdade sinistra se quiser sobreviver…
Em entrevista ao Total Film, o diretorDamien Leone revelou ter sido abordado por um grande estúdio que tinha a intenção de desenvolver um reboot de ‘Terrifier‘. O cineasta rejeitou a proposta, afirma que, para alcançar um público maior, a nova versão teria que ser menos sangrenta.
“Eles ficaram curiosos com o que eu havia feito com tão pouco dinheiro. Eles queriam fazer um reboot para o grande público, mas eu não estava interessado nisso. Eles diziam: ‘O filme deve ser para maiores de idade, mas não pode ser tão sangrento quanto o que já fez’.”
Ele completa,
“Eu sabia que eles nunca me deixariam filmar o que eu queria fazer em ‘Terrifier 3’, então pensei que era melhor me manter fiel à franquia.”
Vale lembrar que o quarto filme já está em produção e será o último da franquia.
Um filme para ficar marcado em nossas memórias precisa ter um desfecho emblemático, marcante, que nos faça relembrá-lo muito tempo depois. Pensando em obras cinematográficas que provocam essa sensação, separamos abaixo uma lista com 10 filmes com finais ESPETACULARES:
Em 7 Caixas somos apresentados a Víctor (Celso Franco), um carreteiro de 17 anos, que trabalha dia e noite em um famoso mercado no centro de Assunção (Paraguai) sonhando em algum dia ser famoso e aparecer nas telinhas das televisões que lotam as lojas do grande mercado. Certo dia, recebe uma proposta diferente e misteriosa, transportar 7 caixas de madeira até um lugar, cujo conteúdo ele desconhece, em troca de uma nota rasgada ao meio de 100 dólares. Assim, ao lado de sua amiga Liz (Lali Gonzalez) precisa chegar até o seu destino fugindo de todos que não querem que isso aconteça.
À Espera de um Milagre
Na trama, conhecemos Paul Edgecomb (Tom Hanks) que mora em um asilo e resolve contar segredos do seu passado para uma amiga. Assim, conhecemos sua vida anos atrás, quando era carcereiro da equipe que cuidava do chamado ‘corredor da morte’ de uma prisão norte-americana durante a grande depressão da década de 30. Entre idas e vindas de prisioneiros e suas histórias, uma em especial ele jamais esqueceu: a de John Coffey (Michael Clarke Duncan), um gigante gentil que tem um dom inexplicável de cura. Conforme vai chegando o dia da execução de John, Paul busca soluções para ajudar de alguma forma o novo amigo.
Na trama, conhecemos o recém chegado à faculdade de Oxford, o aparente solitário Oliver (Barry Keoghan), um jovem que parece sofrer com a vida que leva fora daquele lugar. Quando conhece Felix (Jacob Elordi), um jovem milionário também estudante de Oxford, Oliver se vê atraído pelo universo de Felix, de riqueza e poder. Até que um dia que Felix o convida para passar o verão na mansão da família, Saltburn, junto com sua família cheia de peculiaridades.
Na trama, conhecemos os irmãos gêmeos Jeanne (Mélissa Désormeaux-Poulin) e Simon (Maxim Gaudette) que chegam para a leitura do testamento que a mãe lhes deixou. Após serem surpreendidos com a possibilidade nada remota do pai estar vivo e a descoberta que eles tem um irmão, primeiro Jeanne e depois Simon embarcam para o Oriente Médio para descobrir as verdades escondidas de sua própria família tendo como epicentro a quase inacreditável história da mãe deles, Nawal (Lubna Azabal).
Na trama, conhecemos Sophie (Frankie Corio), uma jovem bastante esperta, curiosa, de recém completos 11 anos, que vai passar férias com o pai Calum (Paul Mescal), que é separado da mãe, na Turquia. Desde a chegada ao local, Sophie registra tudo com uma câmera, as alegrias, as discussões, as dúvidas, as descobertas, os marcantes momentos daquele curto período. Percebemos logo que são lembranças, memórias, com uma carga alta de sentimentos vindos de vários lados.
Na trama, conhecemos Alice (Bárbara Lennie, simplesmente fabulosa no papel) uma investigadora muito inteligente, que está em um momento conturbado no relacionamento com o marido, e resolve aceitar uma investigação de um crime em um hospital psiquiátrico. Para tal, resolve inventar uma personagem com determinado sintoma (aqui, a paranoia) e se internar por livre e espontânea vontade. Durante sua estadia nesse lugar, investigando de perto médicos e pacientes, passará por situações onde descobrirá segredos que aos poucos vão colocando tudo que ela própria pensa em xeque.
Na trama, acompanhamos o solitário oficial de justiça Benjamin (Ricardo Darín) que acabara de se aposentar e preso a uma história de seu passado, um caso mal solucionado de assassinato, resolve escrever um livro e assim acompanhamos sua vida no tempo do ocorrido, anos atrás, onde inclusive ele conhece o grande amor de sua vida, Irene (Soledad Villamil). Com o passar dos fatos vamos acompanhando as investigações e absurdos dos fatos, que inclusive fere demais o ex-marido da vítima, uma homem que parou no tempo por conta da tragédia e a quem Benjamin promete ajudar.
Na trama, conhecemos uma família que se comunica pela linguagem de sinais e o espectador é surpreendido em sua ambientação, aparece um Dia X na tela. Durante os primeiros quinze minutos somos envolvidos no espaço/tempo da história, descobrindo aos poucos o porquê das ações estranhas dos personagens. Tentando reverter uma situação apocalíptica, e completamente isolada em uma casa gigante, a filhos dessa família aprenderão aos poucos regras de sobrevivência nesse mundo completamente novo e repleto de perigos causados pelo som.
Na trama, acompanhamos Adrián Doria (Mario Casas), um jovem homem de negócios que está na crista da onda profissionalmente falando. Já em sua vida pessoal, há várias contradições. Acusado recentemente de matar sua amante Laura (Bárbara Lennie), em um episódio que ele jura que não é como todos estão pensando, ele tem a decisão dos rumos de sua vida quando chega para entrevistá-lo uma das grandes advogadas de defesa da Espanha. Durante as próximas horas, muitas idas e vindas nas versões do crime cometido são detalhados e uma outra importante subtrama é jogada a limpa na mesa. Certo dia, após passar algumas horas com sua amante em uma casa isolada em uma região distante, acaba se envolvendo em um acidente de carro culminando fatalidade para um outro jovem que estava no outro carro. Assim, aos poucos vamos descobrindo e desmascarando a verdade que é chocante.
Na trama, vamos vendo um interrogatório de um sobrevivente, criminoso, aleijado, de uma ação em um navio que deixou quase três dezenas de mortos questionado duramente por uma autoridade federal e também um outro sobrevivente numa cama de hospital, com o corpo tomado de queimaduras fazendo o retrato falado de quem seria o grande responsável pelo ocorrido. Assim, conhecemos a história de um grupo de experientes criminosos que são levados por autoridades policiais até uma sala de suspeitos da polícia de nova Iorque questionados por serem responsáveis por um suposto roubo de um caminhão com uma carga valiosa. Após esse encontro, eles planejam um outro crime, fato que os leva a cruzar o caminho de um alguém muito poderoso e temido, os levando para o protagonismo em um trabalho suicida à mando de um temível psicopata de quem ninguém nunca viu o rosto, conhecido por histórias de violência por todos os lados, uma espécie de bicho papão da criminalidade, Keyser Soze. Durante o interrogatório mencionado, as verdades vão começando a aparecer.
A série de filmes ‘As Crônicas de Nárnia’, dirigido por Greta Gerwig para a Netflix, está planejada para ser uma franquia de 8 filmes, diz o CEO da IMAX, Richard Gelfond:
“Acho que há oito filmes planejados… e o que a Imax faz de melhor é lançar franquias e eventos de lançamento.”
O streaming vai desembolsar mais de US$ 200 milhões na produção do primeiro filme.
Com tanto gasto, o filme terá um lançamento especial: será exibido globalmente por duas semanas em cinemas IMAX, antes de sua estreia na plataforma de streaming.
O filme será lançado em IMAX no dia 26 de novembro de 2026 e estreará no catálogo da plataforma de streaming em 25 de dezembro de 2026.
Segundo o Deadline, o co-CEO da Netflix, Ted Sarandos, deixou claro que “não há nenhuma mudança na nossa estratégia de exibição nos cinemas”.
“Nossa estratégia principal é oferecer aos nossos membros filmes exclusivos na primeira exibição no Netflix. O lançamento de Nárnia em IMAX é uma tática de lançamento. Frequentemente, lançamos filmes nos cinemas algumas semanas antes para qualificar para prêmios, atender aos requisitos de festivais e impulsionar a publicidade. No caso de Nárnia, trata-se de um evento especial de duas semanas. Acho que isso é muito diferente de outras exibições, porque duvido que alguém tenha uma tela tão grande quanto uma tela IMAX em casa”, explicou Sarandos.
Ele também destacou que, ao optar pelo lançamento em IMAX, o processo de lançamento “fica muito mais simples”.
“Principalmente, quero dizer que estou incrivelmente empolgado por estar trabalhando com Greta nesse filme. Estamos muito animados para colocá-lo em produção e poder falar sobre o quão incrível esse filme é, mais do que sobre as telas nas quais será exibido. Ela é uma diretora fantástica, e este é um projeto realmente empolgante”, concluiu.
Vale lembrar que a diretora ainda não revelou qual livro de Lewis está adaptando, mas há especulações de que ‘O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa‘ integrará a franquia.
No total, os livros da saga já venderam mais de 100 milhões de cópias e foram traduzidos em mais de 47 idiomas em todo o mundo.
Quando Ridley Scott lançou o primeiro capítulo da franquia ‘Alien – O 8º Passageiro’ em 1979, jamais imaginou que o longa-metragem se tornaria um dos mais icônicos da história do cinema e construiria um legado mimetizado até os dias de hoje no gênero do sci-fi e do thriller. A história, ambientada na vastidão desconhecida do espaço, nos levou a bordo da Nostromo, uma gigantesca espaçonave que se torna palco de uma chacina causada por um alienígena mortal – o xenomorfo. Apresentando ao público uma das heroínas mais famosas e bem construídas, Ripley (Sigourney Weaver), o sucesso crítico e comercial rendeu nada menos que três sequências diretas e dois filmes derivados que permanecem vivos no imaginário popular.
Mas não estamos lidando com o primeiro filme nesse artigo – e sim da sequência direta. Em celebração ao seu recente aniversário de 35 anos, é sempre bom relembrar o motivo da obra ter alcançado um patamar parecido, senão superior à original; afinal, ‘Aliens, o Resgate’ chegou aos cinemas em 1986 e calcou um legado inenarrável e importante que viria a influenciar praticamente todas as futuras produções do gênero. Scott, apesar de fornecer certa visão criativa, resolveu não aceitar o retorno à cadeira de direção, motivo pelo qual James Cameron foi contratado para assumir a posição. Entretanto, houve motivos pela demora em arquitetar uma continuação, uma delas sendo o descrédito que Cameron passava aos executivos na época – mesmo com o êxito de ‘O Exterminador do Futuro’ dois anos antes. Por ser um realizador relativamente novo, as pessoas tentaram desencorajá-lo a aceitar o trabalho, visto que quaisquer frutos do filme seriam atribuídos a Scott e quaisquer equívocos, a Cameron.
Na trama, Ripley é resgatada após os trágicos eventos no Nostromo, 57 anos após permanecer em sono induzido em uma câmara de criogênio. Quando acorda, descobre que enfrentar o xenomorfo era apenas o começo – e que um grupo de colonos estava habitando o mesmo lugar onde tudo aconteceu. Unindo-se a uma equipe de alto escalão e lutando contra todos os traumas, ela retorna para destruir, de uma vez por todas, a horda de perigosos alienígenas.
Assim como ocorreu em ‘Exterminador’, James provou a todos errado: ele teve capacidade de causar um impacto tão grande quanto seu predecessor, além de auxiliar na recepção menos estigmatizada da ficção científica cinematográfica por parte dos especialistas. Como supracitado, o enredo, que explicitou o combate entre humanos e criaturas desconhecidas, foi emulado à exaustão nas décadas seguintes – chegando a aparecer em títulos como ‘O Predador’, ‘Estranho Passageiro’ e ‘O Paradoxo Cloverfield’. Sequências de construção atmosférica apareceram, também, no primeiro capítulo de ‘Resident Evil’; a tétrica e densa trilha sonora de James Horner foi transmutada e reorganizada para o terror psicológico, influenciando, por exemplo, as sagas ‘Invocação do Mal’ e ‘Um Lugar Silencioso’.
O próprio conceito de herói, antes engessado na presença exagerada da masculinidade, abriu portas para mulheres fortes, independentes e que influenciariam outras heroínas e anti-heroínas empoderadas – como pontuou a romancista Mary Lee Settle, Ripley faz parte do cânone revolucionário de transformação da representatividade feminina no cenário mainstream, antecipando o realismo bélico de tantas outras personagens mais atuais. Afastando-se do “escapismo fabulesco”, nas palavras de Settle, a personagem vivida por Weaver mostrou-se complexa o suficiente para não se manter linear – e chegou a causar mais repercussão que Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger em papéis similares. Foi a partir de ‘Aliens’ que a hiper-masculinização começou a perder força, ainda que a passos curtos.
Se o sci-fi era enxergado com envolturas estereotipadas, talhadas por tantos títulos anteriores – ‘Planeta dos Macacos’, ‘Superman’, ‘Star Trek’ -, Cameron cuidou para honrar o já crescente legado de Scott com ‘O 8º Passageiro’ e chocou a tradicionalista mentalidade crítica, favorável apenas aos clássicos dramas coming-of-age e tour-de-force, ao conquistar nada menos que sete indicações aos prêmios da Academia. Mesmo esnobado na categoria de Melhor Filme, Weaver foi condecorada com uma nomeação para Melhor Atriz, consequência de uma performance estonteante, memorável e bastante profunda. Eventualmente levando para casa os prêmios de Melhor Edição de Som e Melhores Efeitos Visuais, percebia-se, pouco a pouco, que o gênero em questão merecia ser levado a sério como qualquer outro.
‘Aliens, o Resgate’ não é apenas uma investida científica, mas sim uma amálgama de inúmeras inflexões narrativas. Percebe-se a presença do thriller psicológico na primeira metade do longa-metragem, em que cada sequência contribui para uma sensação de crescente desespero e pessimismo: sabemos o que vai acontecer, mas não conseguimos desgrudar os olhos da terra. As incursões aventurescas remontam à literariedade do space opera, mesmo que não com muita força; há o drama de Ripley em ter perdido a filha e reencontrá-la na figura de Newt (Carrie Henn), única sobrevivente do recente ataque dos xenomorfos; e, por fim, há um épico de guerra espacial que toma proporções fantásticas com o início do terceiro ato.
Funcionando como uma aula de montagem e de roteiro, as peças do longa se encaixam perfeitamente umas às outras. A fusão artística é apenas a cereja do bolo de um cuidado processo criativo, cujos frutos são colhidos até hoje – e cujo sucesso rendeu uma franquia multimídia que merece ser redescoberta e apreciada em todos os seus detalhes.