terça-feira, abril 23, 2024

Crítica | Becoming Elizabeth é uma produção sedutora e cheia de REVIRAVOLTAS sobre a Rainha Elizabeth I

No mês de celebração do jubileu de platina da icônica Rainha Elizabeth II chega aos fãs da coroa britânica mais uma produção que joga luz sobre a vida de uma importante personagem da realeza. Trata-se da Rainha Elizabeth I, última monarca da dinastia Tudor, filha de Henrique VIII e Ana Bolena, que já virou série de TV pela BBC com Helen Mirren no papel principal e que a partir do último domingo, Dia dos Namorados, chega aos assinantes brasileiros da plataforma Starzplay através da produção seriada ‘Becoming Elizabeth’, cujos capítulos serão disponibilizados semanalmente todo domingo.

O ano é 1547. O então Rei Henrique VIII acaba de falecer, longe de sua então esposa, Lady Catarina de Aragão (Jessica Raine). Sem filhos com esta, enquanto Catarina celebra a viuvez na cama com Sir Thomas (Tom Cullen), o irmão deste, o Duque de Somerset (John Heffernan), sai em viagem para buscar o filho homem de Henrique VIII com Lady Bolena: Edward (Olivier Zetterström). Empossado no novo Rei Edward VI no trono, aos dez anos, se mudam com ele para a corte suas irmãs: Lady Mady (Romola Garai) e Elizabeth (Alicia Von Rittberg). Dentre traições, luxúrias, cobiças e muitos segredos, o reinado de Edward VI será marcado por uma forte perseguição aos devotos da religião católica, incluindo sua própria irmã, Mary. No meio disso tudo, Elizabeth, que mais tarde se tornaria uma das rainhas mais justas da coroa britânica, busca entender como funciona a política e a diplomacia dos homens, ao mesmo tempo que tenta resistir seus impulsos apaixonados por seu tio, Thomas.

Dividido em oito episódios com quase uma hora de duração, ‘Becoming Elizabeth’ é uma série bem realizada e envolvente, cujo roteiro de Anya Reiss equilibra bem a romantização de personagens públicos com dados históricos que não podem ser contestados. Assim, ao mesmo tempo que Thomas se casa com a viúva Catarina de Aragão, também se mostra como um jovem bonitão que desperta a atenção da adolescente Elizabeth; fora da ficção, sabemos que nenhum deles seria tão bonito ou asseado, mas o que vale é a romantização da história em prol do entretenimento. Entretanto, o roteiro é claramente desenvolvido para conhecedores da história da coroa britânica, pois os eventos acontecem sem nenhuma explicação histórica prévia, de modo que se o espectador não souber por que Lady Bolena é tão odiada na corte ou o porquê de Henrique VIII ser um personagem tão chave na história (a ponto de influenciar os atos do novo Rei Edward, que se torna o primeiro rei criado como protestante na história britânica), muitas informações importantes poderão passar distraídas, pois a série não se propõe explicar quem é quem na trama: tem que chegar sabendo.

Feito o dever de casa, ‘Becoming Elizabeth’ é uma produção sedutora, que vai agradar àqueles que gostam de acompanhar as tramoias dos bastidores que a História não revela, mas que são largamente deleitadas pela ficção. O diretor Justin Chadwick entrega uma boa primeira temporada que cumpre o papel de apresentar personagens já os direcionando para aqueles que um dia se tornarão, em especial atenção ao jovem e mimado Rei Edward, com ares de Joffrey de ‘Game of Thrones’. Não à toa, na série há um acordo para que o personagem se case com Lady Jane, interpretada por Bella Ramsey, a destemida Lyanna Mormont, de ‘GOT’ – uma ótima sacada para atrair público!

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