quarta-feira , 25 dezembro , 2024

Crítica | De Repente Uma Família – Uma das melhores surpresas do cinema em 2018

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São poucos os filmes que se conectam com o espectador a nível emocional, levando-o por uma montanha-russa de sentimentos que vão do riso ao choro desenfreado. E posso afirmar, com toda a certeza, que ‘De Repente Uma Família‘ (Instant Family) é um desses filmes.

Na sala de cinema, era possível ouvir nitidamente as emoções que o filme estimulava nas pessoas sentadas próximas a mim: dos risos e gargalhadas, até as fungadas de nariz causadas pelos momentos emocionantes que arrancaram lágrimas da plateia. Fazia tempo que não assistia a uma produção tão tocante, que consegue aliar o humor e o drama de uma maneira eficiente.



O filme é baseado na história real do diretor Sean Anders (‘Pai em Dose Dupla‘), e acompanha Pete (Mark Wahlberg) e Ellie (Rose Byrne), um jovem casal que decide adotar uma criança. Incertos se serão bons pais, eles passam por um processo seletivo ao lado de outros casais, como se fosse um “cursinho” para quem deseja adotar uma criança – rendendo alguns dos momentos mais engraçados da produção.

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Quando eles decidem adotar a adolescente Lizzy (Isabela Moner), de 15 anos, eles descobrem que também terão que trazer para casa seus dois irmãos mais novos: o emotivo Juan (Gustavo Quiroz) e a geniosa garotinha Lita (Julianna Gamiz). Com três novos filhos e sem qualquer tipo de experiência como pais, Pete e Ellie terão que se adaptar a nova – e complexa – vida.

Tomando como base sua própria experiência como pai adotivo, Sean Anders constrói um roteiro genuinamente eficiente ao mostrar as dificuldades em se iniciar uma nova família, apresentando ao mesmo tempo as dores e as delícias de se criar um filho – ou no caso, três!

Assim como seu filme anterior, ‘Pai em Dose Dupla 2‘, Anders consegue construir momentos extremamente divertidos e piadas que funcionam e tiram gargalhadas da platéia. Em momento algum o filme se torna pesado ou cansativo, pois o público sempre está se divertindo com os percalços dessa nova família – com destaque para a cena do jantar em que a pequena Lita se revolta por não ter batatinha frita, criando uma homenagem hilária ao terror ‘Carrie – A Estranha‘ (1976).

E entre os momentos de humor, o diretor consegue adicionar cenas emocionantes que tocam o coração ao mostrar como essas crianças sofreram antes de serem adotadas, com embates realistas sobre as diferenças culturais e de pensamento entre os adultos e os jovens.

Além da direção e do roteiro serem sensacionais, o elenco também é o grande destaque da produção. Mark Wahlberg e Rose Byrne tem uma ótima química em tela, e conseguem nos conquistar tanto nas cenas dramáticas quanto nas cenas engraçadas. Os momentos em que o casal passam por terapia em grupo para adotar as crianças são impagáveis.

As assistentes sociais vividas por Octavia Spencer e Tig Notaro possuem uma dinâmica genial na tela, e são responsáveis por alguns dos momentos mais divertidos do filme, assim como o elenco mirim encabeçado pela atriz Isabela Moner – que traz uma atuação memorável como uma jovem rebelde e extremamente inteligente.

De Repente Uma Família‘ é uma das mais gratas surpresas que o cinema nos entregou em 2018, uma comédia humana e tocante que aquece o coração e nos traz uma bela mensagem em seu escopo – sem nunca deixar de fazer o público rir e se divertir com as desventuras desse jovem casal e suas crianças adotivas. Sem nunca ser piegas, o filme ainda aborda com louvor a importância da adoção, e pode te fazer sair do cinema considerando seriamente iniciar uma família – ou aumentar a sua. Imperdível!

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São poucos os filmes que se conectam com o espectador a nível emocional, levando-o por uma montanha-russa de sentimentos que vão do riso ao choro desenfreado. E posso afirmar, com toda a certeza, que ‘De Repente Uma Família‘ (Instant Family) é um desses filmes.

Na sala de cinema, era possível ouvir nitidamente as emoções que o filme estimulava nas pessoas sentadas próximas a mim: dos risos e gargalhadas, até as fungadas de nariz causadas pelos momentos emocionantes que arrancaram lágrimas da plateia. Fazia tempo que não assistia a uma produção tão tocante, que consegue aliar o humor e o drama de uma maneira eficiente.

O filme é baseado na história real do diretor Sean Anders (‘Pai em Dose Dupla‘), e acompanha Pete (Mark Wahlberg) e Ellie (Rose Byrne), um jovem casal que decide adotar uma criança. Incertos se serão bons pais, eles passam por um processo seletivo ao lado de outros casais, como se fosse um “cursinho” para quem deseja adotar uma criança – rendendo alguns dos momentos mais engraçados da produção.

Quando eles decidem adotar a adolescente Lizzy (Isabela Moner), de 15 anos, eles descobrem que também terão que trazer para casa seus dois irmãos mais novos: o emotivo Juan (Gustavo Quiroz) e a geniosa garotinha Lita (Julianna Gamiz). Com três novos filhos e sem qualquer tipo de experiência como pais, Pete e Ellie terão que se adaptar a nova – e complexa – vida.

Tomando como base sua própria experiência como pai adotivo, Sean Anders constrói um roteiro genuinamente eficiente ao mostrar as dificuldades em se iniciar uma nova família, apresentando ao mesmo tempo as dores e as delícias de se criar um filho – ou no caso, três!

Assim como seu filme anterior, ‘Pai em Dose Dupla 2‘, Anders consegue construir momentos extremamente divertidos e piadas que funcionam e tiram gargalhadas da platéia. Em momento algum o filme se torna pesado ou cansativo, pois o público sempre está se divertindo com os percalços dessa nova família – com destaque para a cena do jantar em que a pequena Lita se revolta por não ter batatinha frita, criando uma homenagem hilária ao terror ‘Carrie – A Estranha‘ (1976).

E entre os momentos de humor, o diretor consegue adicionar cenas emocionantes que tocam o coração ao mostrar como essas crianças sofreram antes de serem adotadas, com embates realistas sobre as diferenças culturais e de pensamento entre os adultos e os jovens.

Além da direção e do roteiro serem sensacionais, o elenco também é o grande destaque da produção. Mark Wahlberg e Rose Byrne tem uma ótima química em tela, e conseguem nos conquistar tanto nas cenas dramáticas quanto nas cenas engraçadas. Os momentos em que o casal passam por terapia em grupo para adotar as crianças são impagáveis.

As assistentes sociais vividas por Octavia Spencer e Tig Notaro possuem uma dinâmica genial na tela, e são responsáveis por alguns dos momentos mais divertidos do filme, assim como o elenco mirim encabeçado pela atriz Isabela Moner – que traz uma atuação memorável como uma jovem rebelde e extremamente inteligente.

De Repente Uma Família‘ é uma das mais gratas surpresas que o cinema nos entregou em 2018, uma comédia humana e tocante que aquece o coração e nos traz uma bela mensagem em seu escopo – sem nunca deixar de fazer o público rir e se divertir com as desventuras desse jovem casal e suas crianças adotivas. Sem nunca ser piegas, o filme ainda aborda com louvor a importância da adoção, e pode te fazer sair do cinema considerando seriamente iniciar uma família – ou aumentar a sua. Imperdível!

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