quinta-feira, março 28, 2024

Crítica | Élite – Liberdade e Libertinagem dão o tom da Pegação na 5ª Temporada

Las Encinas está pegando fogo!!! Depois do final da última temporada, com mais uma reviravolta chocante que deixou um gancho de “como assim?” no ar, a nova temporada de ‘Élite’ finalmente chegou para os assinantes da Netflix hoje – e já chegou colocando fogo no parquinho.

Phillipe (Pol Granch) está sendo acusado publicamente de ter estuprado uma jovem, e, por isso, sofre com acusações e cancelamentos diários em Las Encinas. Mesmo ainda dividida por conta do que aconteceu na limusine, Cayetana (Georgina Amorós) tenta apoiar o príncipe, incentivando-o a fazer um tratamento, porém, a chegada de uma nova aluna – a influencer digital milionária Isadora (a atriz argentina Valentina Zenere) – fará com que a relação já estremecida deles fique ainda mais frágil. Ao mesmo tempo, Rebe (Claudia Salas) e Samuel (Itzan Escamilla) continuam a acobertar os crimes do passado, enquanto tentam de alguma forma se reaproximarem ou se afastarem de vez das irmãs Ari (Carla Díaz) e Mencía (Martina Cariddi), porém, o irmão delas, Patrick (Manu Ríos) irá se encantar com um novo estudante da turma delas, o brasileiro Iván (André Lamoglia), o que bagunçará ainda mais a relação explosiva de todos eles.

Novamente dividido em oito episódios com cerca de quarenta e oito minutos de duração cada, a quinta temporada de ‘Élite’ oferece o mesmo formato que veio construindo até agora o sucesso da produção: alguns personagens novos que botam pimenta na trama, um ou mais crimes que coloca a polícia e o diretor na cola dos estudantes, regras rígidas que constantemente são quebradas na escola, e muita, mas muuuuita pegação descontrolada como solução para todo e qualquer problema.

Por um lado, para quem é fã, a nova temporada entrega uma proposta segura, e o espectador vai encontrar exatamente o que espera; por outro, a sensação que temos na quinta parte de ‘Élite’ é que a série já esgotou a sua história, e, desde a quarta temporada fica andando em círculos, trocando seis por meia dúzia para fazer render. Se estreitarmos os olhos, enxergamos que o roteiro de Darío Madrona e Carlos Montero se recicla, razão pela qual a certinha Ari, que meio que ocupava o lugar da falecida mãe na família Blanco, nesta temporada está toda soltinha, enquanto sua irmã, Mencía, ocupou o lugar dela ao lado do pai – tudo para que a estrutura seja mantida, mesmo que alternando os personagens, contando, assim, basicamente a mesma história. Ao menos a inserção do personagem brasileiro traz riso ao espectador, pois, malandro, ele fica falando carioquês o tempo todo com os outros.

Entretanto, não é essa a razão do sucesso de ‘Élite’, por isso toda e qualquer restrição de gênero ficou completamente para trás nessa quinta temporada, que exerce atividades sexuais livres independentemente da orientação sexual de seus personagens, gerando quase que uma nova categoria: o sexo por tédio. Basicamente, na nova temporada quem não se pegou até agora, vai se pegar.

Reciclando velhas tramas e soltando a mão na pimenta malagueta, a quinta temporada de ‘Élite’ eleva a temperatura de um enredo em que as relações sexuais são consumidas como fast-food, entregando exatamente o que se espera em sua já em desgaste história, com hormônios salpicados que faz com que a série seja vista a portas fechadas.

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