quarta-feira , 6 novembro , 2024

Crítica | Em John Wick 4, Keanu Reeves deixa Chuck Norris no chinelo e entrega ação desenfreada

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Se você achava que Chuck Norris era o cara mais fod@ao do cinema, pense novamente. Keanu Reeves está de volta como John Wick no quarto filme do personagem praticamente indestrutível que mata geral mas tem um coração de ouro.

John Wick: Capítulo 4‘, ou ‘John Wick: Baba Yaga‘ no Brasil, continua a fórmula de Hollywood de que cada sequência precisa ter mais e mais. E o filme entrega: é a produção mais ambiciosa e grandiosa de toda a franquia, e também do cinema atual. Depois de assistir a essa sequência, você vai sair dos cinemas achando que os últimos ‘Velozes e Furiosos‘ foram apenas uma corrida de Kart.

John Wick 4: Baba Yaga‘ continua a saga do personagem vivido por Keanu Reeves, um assassino aposentado que volta a atuar guiado por uma busca incontrolável de vingança. Precisando lutar contra assassinos sanguinários que o perseguem, John precisará elevar suas habilidades ao limite se quiser sair vivo. Em uma corrida contra o tempo, ele terá que superar os adversários mais mortais e violentos do submundo, enfrentando a Alta Cúpula de Nova York a Paris, de Osaka a Berlim. Mas quem precisa de história quando se tem Keanu Reeves empunhando nunchucks?

O diretor Chad Stahelski, que era especialista em artes marciais e dublê de Reeves em ‘Matrix‘, cria cenas de ação extremamente bem orquestradas que se parecem com um balé. São as mais variadas sequências estratosféricas nas paisagens mais belas do mundo, o que dão todo o charme para a produção. O filme viaja por Londres, Japão, Berlim e Paris para criar os set pieces de ação mais estonteantes do cinema. E com a ajuda do diretor de fotografia Dan Laustsen, as sequências são um deleite visual misturando desde luzes neon, baladas insanas e um pôr do sol inesquecível. A ordem é se desapegar de qualquer senso da realidade para curtir essa jornada ludibriante.

Tudo aqui é elevado à máxima potência e a ação é desenfreada nos longos 169 minutos de duração. Sim, são 2 horas e 49 minutos de Keanu Reeves em embate corporal, lutas, perseguições e tiroteios. São mais de 13 sequências de ação e 400 corpos, pelas minhas contas. Se por um lado aquilo é um presente para quem ama ação, por outro alguns momentos parecem excessivos demais e fazem o filme parecer uma sátira dele mesmo. Se você comprar a ideia, vai se divertir. Caso contrário, vai parecer a maior partida de paintball que você já viu na sua vida.

Reeves impressiona aos 58 anos e está no seu auge, e encanta como o personagem de poucas palavras e muita atitude. Ele está cada vez mais à vontade como o personagem, chegando a parecer uma extensão do mesmo até na vida real. Donnie Yen, que vive o Caine, também rouba a cena e é uma adição de ouro no grandioso elenco da franquia. Bill Skarsgård surge caricato e um tanto apagado em cena. Já Ian McShane e Laurence Fishburne continuam se divertindo e entregando atuações primorosas.

Como eu disse, em ‘John Wick 4: Baba Yaga‘ tudo é elevado à máxima. Até demais. No terceiro ato você vai estar tão cansado quanto o protagonista, mas não pense que acabou. Ainda tem uma longa jornada pela frente. Ou seria escadaria? Por fim, o filme entrega tudo que os fãs da franquia queriam e muito mais, em um dos filmes de ação mais grandiosos da história do cinema.

E se você não estiver extasiado com tanta, mas tanta ação, o filme ainda tem uma cena pós-créditos para te surpreender mais um pouco.

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John Wick: Capítulo 4‘, ou ‘John Wick: Baba Yaga‘ no Brasil, continua a fórmula de Hollywood de que cada sequência precisa ter mais e mais. E o filme entrega: é a produção mais ambiciosa e grandiosa de toda a franquia, e também do cinema atual. Depois de assistir a essa sequência, você vai sair dos cinemas achando que os últimos ‘Velozes e Furiosos‘ foram apenas uma corrida de Kart.

John Wick 4: Baba Yaga‘ continua a saga do personagem vivido por Keanu Reeves, um assassino aposentado que volta a atuar guiado por uma busca incontrolável de vingança. Precisando lutar contra assassinos sanguinários que o perseguem, John precisará elevar suas habilidades ao limite se quiser sair vivo. Em uma corrida contra o tempo, ele terá que superar os adversários mais mortais e violentos do submundo, enfrentando a Alta Cúpula de Nova York a Paris, de Osaka a Berlim. Mas quem precisa de história quando se tem Keanu Reeves empunhando nunchucks?

O diretor Chad Stahelski, que era especialista em artes marciais e dublê de Reeves em ‘Matrix‘, cria cenas de ação extremamente bem orquestradas que se parecem com um balé. São as mais variadas sequências estratosféricas nas paisagens mais belas do mundo, o que dão todo o charme para a produção. O filme viaja por Londres, Japão, Berlim e Paris para criar os set pieces de ação mais estonteantes do cinema. E com a ajuda do diretor de fotografia Dan Laustsen, as sequências são um deleite visual misturando desde luzes neon, baladas insanas e um pôr do sol inesquecível. A ordem é se desapegar de qualquer senso da realidade para curtir essa jornada ludibriante.

Tudo aqui é elevado à máxima potência e a ação é desenfreada nos longos 169 minutos de duração. Sim, são 2 horas e 49 minutos de Keanu Reeves em embate corporal, lutas, perseguições e tiroteios. São mais de 13 sequências de ação e 400 corpos, pelas minhas contas. Se por um lado aquilo é um presente para quem ama ação, por outro alguns momentos parecem excessivos demais e fazem o filme parecer uma sátira dele mesmo. Se você comprar a ideia, vai se divertir. Caso contrário, vai parecer a maior partida de paintball que você já viu na sua vida.

Reeves impressiona aos 58 anos e está no seu auge, e encanta como o personagem de poucas palavras e muita atitude. Ele está cada vez mais à vontade como o personagem, chegando a parecer uma extensão do mesmo até na vida real. Donnie Yen, que vive o Caine, também rouba a cena e é uma adição de ouro no grandioso elenco da franquia. Bill Skarsgård surge caricato e um tanto apagado em cena. Já Ian McShane e Laurence Fishburne continuam se divertindo e entregando atuações primorosas.

Como eu disse, em ‘John Wick 4: Baba Yaga‘ tudo é elevado à máxima. Até demais. No terceiro ato você vai estar tão cansado quanto o protagonista, mas não pense que acabou. Ainda tem uma longa jornada pela frente. Ou seria escadaria? Por fim, o filme entrega tudo que os fãs da franquia queriam e muito mais, em um dos filmes de ação mais grandiosos da história do cinema.

E se você não estiver extasiado com tanta, mas tanta ação, o filme ainda tem uma cena pós-créditos para te surpreender mais um pouco.

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