sexta-feira, abril 26, 2024

Crítica | Geração 30 e Poucos – A série mais fofa e cringe da Netflix!

Uns dias atrás a palavra “cringe” pipocou nas redes sociais e nos TTs. Rapidamente as pessoas buscaram saber o significado – e deram de cara consigo mesmos. Tudo porque os xófens de hoje decidiram chamar de cringe a galera de trinta e poucos anos ou mais, que faz parte do mundo adulto mas com um comportamento mais descoladinho. Bom, para entender melhor o que significa essa palavrinha, corre assistir a série ‘Geração 30 e Poucos’, lançamento da semana na Netflix.

Daniel (Angelo Spagnoletti) é um rapaz solteiro que marca encontros amorosos via aplicativo para encontrar a moça ideal, que seja capaz de falar de assuntos de seu interesse, como o filme ‘O Exterminador do Futuro’. Junto com seus melhores amigos Luca (Gianluca Colucci) e Sandro (Fabio Balsamo), eles são sócios de uma startup de investimentos e, nas horas vagas, os dois salvam Daniel de furadas com as moças. Até que certo dia, numa confusão de informações, Daniel se encontra com uma moça misteriosa de nome Magda (Cristina Cappelli), que é simplesmente perfeita em todos os sentidos, e ele se conecta de verdade com ela. Mas, ao chegar em casa, descobre que a verdadeira Magda nunca foi ao encontro, e, então, Daniel se dá conta de que se apaixonou por uma mulher completamente desconhecida.

Geração 30 e poucos’ é uma série totalmente fofa em muitos aspectos. Pra começar, é uma produção italiana, então, ver aqueles jovens bonitos falando a língua de Da Vinci já torna tudo bastante apaixonante. Não bastasse isso, se passa numa cidadezinha litorânea da Itália bastante semelhante ao desenho ‘Luca’, recém-lançado desenho da Pixar, com casinhas coloridas e jeitosinhas, fonte de água, bicicletas descendo a ladeira e sol batendo no rosto. Soma-se a este cenário dos sonhos a dupla de protagonistas Daniel e Matilda que dá gosto de ver e você imediatamente torce para que fiquem juntos.

Uma das coisas mais gostosas do roteiro de Constanza Durante, Davide Orsini e Laura Grimaldi para a ideia de Francesco Capaldo é que ele intercala momentos do presente, nos anos 2020, com flashback da infância dos personagens, lá no meio dos anos 1990. Esse núcleo da série é completamente nostálgico, mostrando as crianças descobrindo como usar a internet, como conectar um computador, as enciclopédias que se tornaram obsoletas e até mesmo as fitas pornográficas, que muitos adolescentes contrabandearam escondido para a escola para repassar aos colegas – numa época em que não havia vídeos desse tipo ao alcance de qualquer um. Mérito dos diretores Francesco Capaldo e Alessio Maria Federici, que conseguiram equilibrar exatamente o tom certo para contar uma história romântica e saudosista ao mesmo tempo.

Geração 30 e poucos’ é uma série bem gostosinha, que apresenta um universo inimaginável a muitos jovens e adolescentes de hoje. Pelo viés do romance construído em apenas oito episódios de menos de trinta minutos cada, é uma ótima pedida para maratonar de uma vez só para ver logo o final feliz, como tanto fizemos com as clássicas comédias românticas dos anos 1990.

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