quinta-feira, abril 18, 2024

Crítica | Jogo de Amor – “Ódio”: Comédia romântica é um prazer culposo ideal para o Dia dos Namorados

Lucy Hale e Austin Stowell transformam o catálogo de clichês de Jogo de Amor – “Ódio” em um delicioso prazer culposo do gênero de comédia romântica. Com uma química reluzente que conduz toda a tensão sexual expressa em tela, a dupla de protagonistas até nos consegue fazer esquecer que estamos diante de estereótipos românticos que já não funcionam tanto como funcionavam nos filmes dos idos dos anos 90 e 2000.

Na trama, a rivalidade implacável dos colegas de trabalho Lucy e Joshua atinge novos patamares quando eles começam a competir por uma grande promoção. Mas a dinâmica entre eles ficará ainda mais complicada quando a tensão sexual entre ambos passa a se tornar um obstáculo – dando início a uma relação repleta de altos e baixos, além de uma espiral de momentos bem bregas e melosos.

Ainda assim, a adaptação do livro best-seller de Sally Thorne é um deleite. Repleta de frases piegas e até mesmo um sentimentalismo masculino que pouco vemos na vida real, a comédia é divertida, inverte um pouco os papéis – ao tornar Lucy uma personagem menos romantizada -, à medida em que também é mais objetiva em explorar a dinâmica relacional disfuncional entre os dois, não desperdiçando tempo de tela com subtramas pouco necessárias.

Com atores que rapidamente nos conquistam e nos convencem a embarcar nessa jornada bem previsível – com pequenas ressalvas -, Jogo de Amor – “Ódio” é um filme curtinho que não nos exige nada enquanto audiência, a não ser a disposição para rever alguns dos clichês mais cafonas que tantas vezes vimos em comédias que hoje se tornaram clássicos do gênero. Focando sua trama apenas no pequeno universo que orbita ao redor do casal-não-casal, o longa visa entreter os corações mais apaixonados e menos exigentes quando o assunto é comédia romântica.

E, francamente, o diretor Peter Hutchings e a roteirista Christina Mengert nem estão preocupados em inovar no formato. Trazendo para as telas um livro amado que já possui uma fan base consolidada, a equipe criativa se priva de reinventar a roda, trabalhando com o que tem. Explorando habilmente o carisma existente em ambos os atores, Hale e Stowell, Jogo de Amor – “Ódio” pode ser realmente esquecível, mas ainda assim consegue alimentar aquela pequena solitária que vive dentro de muitos de nós e que não abre mão de filmes românticos decorados com cafonices sentimentais.

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