sexta-feira, abril 26, 2024

Crítica | Love, Death & Robots – Ficção Científica e Aniquilação dão o Tom da Terceira Temporada

A turma da ficção científica, que tanto espera por novos lançamentos, pode comemorar: a nova temporada da série ‘Love, Death & Robots’ já está disponível na plataforma da Netflix, com novíssimos episódios para transportar o espectador de volta à atmosfera futurista que já é a assinatura da série e veio conquistando fãs do mundo inteiro nos últimos anos.

Criado por Tim Miller, os nove episódios da terceira temporada variam entre sete e dezessete minutos de duração cada, o que significa que dá para assistir tudo em aproximadamente uma hora e meia. O tempo é uma das partes positivas da nova proposta da série, que chegou com um tema central que interliga todas as histórias: a aniquilação da humanidade, de alguma forma. A partir desse cerne, cada episódio traz uma proposta diferente para o tema, seja colocando os humanos como heróis, seja colocando-os como vilões.

Ainda que com um fio condutor no enredo geral linkado à temática da aniquilação das formas de vida, a nova temporada de ‘Love, Death & Robots’ traz nove histórias que, em algum grau, terminam por repetir elementos já apresentados nas temporadas anteriores, e isso acaba causando certo cansaço no espectador, que por tanto tempo ansiou por novidade na série. Por exemplo, o trio de robozinhos que já apareceu anteriormente volta já no primeiro capítulo, como que narradores da temática da nova temporada, apresentando ao espectador – de maneira engraçadinha e levemente debochada – como que os seres humanos foram dizimados por uma rebelião de máquinas e robôs. Entre zoações e descrenças, é através deles que sabemos o que esperar dos roteiros de Roberto Bisi, Emily Dean, David Fincher, Andy Lyon, Patrick Osbourne, Carlos Stevens, Jennifer Yuh Nelson, Jerome Chen e Alberto Mielgo.

Das nove histórias, certamente a primeira e a última são as mais interessantes e/ou legais. A primeira, com o supracitado grupo de robôs, é divertidinha e nos conta o que esperar; a última, que mistura cavaleiros medievais com uma entidade das florestas, além de uma bela técnica de animação que preenche a tela, traz ainda um protagonista surdo. Há também a história de um velho fazendeiro que vê seu celeiro sofrer uma infestação de ratos revolucionários e uma curiosa e, de certa forma, engraçada, história de uma infestação zumbi em uma versão miniatura do planeta Terra. Afora estas (que somam metade da temporada), os outros episódios trazem uma narrativa grandiloquente em demasia, enfadonha, de tiroteio gratuito e/ou personagens cheios de testosterona com objetivos apocalípticos que terminam tal como começaram. Como é possível observar das sinopses da metade legal da temporada, todos os capítulos trazem algo que deu certo nas temporadas anteriores – o que, embora não seja inovador, ao menos garantem o entretenimento.

Trazendo uma variedade de técnicas de desenho e animação (que já se tornou assinatura da produção), a fórmula de ‘Love, Death & Robots’ dá uma desgastada nessa terceira temporada. Sem trazer nada de novo, a sensação que temos é de uma reciclagem do que funcionou nas temporadas anteriores para um novo capítulo maquiado com uma temática aparentemente nova e pinceladas de terror, mas também já utilizada anteriormente. Por fim, o que continua valendo é a viagem que as histórias provocam, e os estilos e traços diferentes de animadores de vários países.

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