sexta-feira, abril 26, 2024

Crítica | O Jogo da Invocação – Natalia Dyer, de ‘Stranger Things’, Volta a Combater Demônios em novo TERROR

Falta pouco tempo para a estreia da última temporada desta que foi uma das séries mais assistidas do público nos últimos tempos: ‘Stranger Things’. Ao mesmo tempo, apesar do sucesso, os fãs não foram presenteados com grandes quantidades de filmes e séries estreladas pelo elenco principal durante esse tempo, o que não deixa de ser frustrante. De vez em quando, aqui ali um dos nossos queridinhos de Hawkins volta a dar as caras em alguma produção. É o que acontece agora em ‘O Jogo da Invocação’, novo filme de terror que chega a partir dessa semana às salas de cinema brasileiras.

Billie (Natalia Dyer) é a irmã mais velha de Marcus (Asa Butterfield) e Jo (Benjamin Evan Ainsworth). Embora seu irmão mais novo já tenha treze anos, toda vez que sua mãe sai para trabalhar no turno da noite ela deixa o menino sob sua responsabilidade, além de ela também ter que cuidar do tio (Erik Athavale), que mora com eles e está sempre bêbado e desempregado. Essa é a razão principal porque Billie briga tanto com os irmãos e deseja tanto se mudar da cidade com seu namorado. Sabendo que naquela noite vai rolar uma festa na casa de uma colega, Billie está disposta a negociar a qualquer custo para poder ter alguma vida social. Porém nessa mesma noite Jo começa a agir de forma estranha, por conta de uma faca que encontrara mais cedo naquele dia em uma cabana abandonada. Agora, o que era para ser diversão, acaba se tornando um jogo de sobrevivência.

É claro que ter no elenco um rostinho conhecido como o de Natalia Dyer ajuda a carregar o público para as salas de cinema, porém ‘O Jogo da Invocação’ é um filme tão abaixo do resultado que nem mesmo o saudosismo de ‘Stranger Things’ consegue ajudar o espectador nesta empreitada.

O roteiro de J. J. Braider, Eren Celeboglu e Ari Costa parte de uma boa ideia (que, vá lá, já foi bastante trabalhada no cinema, essa história de objeto amaldiçoado encontrado do nada) e a reforça com um panorama histórico que, embora não seja necessariamente baseada em um fato real específico, é um contexto geral conhecido por todos (as perseguições e assassinatos a mulheres na cidade de Salem, acusadas de bruxaria). Dessa junção poderia vir uma boa história com qualquer tipo de vingança, mas o filme dos diretores Eren Celeboglu e Ari Costa opta por uma trama aleatória que se enfraquece ao longo de seu desenvolvimento.

Some-se a isso o baixo orçamento, que limita algumas percepções (por exemplo, a tal festa que a protagonista insiste tanto em ir, e, ao chegar lá, tem literalmente apenas 7 pessoas e uma fogueira) e o desenvolvimento deu um pano de fundo para os personagens que consome parte dos 80 minutos de duração do longa com clichês mal inseridos na tentativa de causar uma comoção e um crescimento na protagonista, que não precisava de nada disso.

Também no quesito terrorO Jogo da Invocação’ deixa a desejar. São poucas propostas de sustos, e estas não assustam. As cenas de matança ficam na subjetividade, de modo que não vemos evidentemente nenhuma morte. Sem cumprir sua proposta de terror, ‘O Jogo da Invocação’ fica como um filme indie para os órfãos de Hawkins passarem o tempo no aguardo da próxima e última temporada de ‘Stranger Things’.

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