sexta-feira, abril 19, 2024

Crítica | O Quarto de Jack

Um sonho sonhado sozinho é um sonho. Um sonho sonhado junto é realidade. Baseado na obra de Emma Donoghue, um dos filmes mais emocionantes das temporadas de premiações importantes do cinema mundial é sem dúvidas esse O Quarto de Jack (Room). Dirigido pelo cineasta irlandês Lenny Abrahamson, do interessante Frank, é uma aula de como o amor familiar pode vencer as barreiras mais difíceis que a vida coloca em nossa direção. Com uma atuação esplêndida da dupla Brie Larson e Jacob Tremblay, Room (no original) é um dos filmes que mais surpreendeu entre as indicações ao Oscar 2016.

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Na trama, conhecemos a história de Jack (Jacob Tremblay), um menino que acaba de fazer 5 anos e mora com a mãe em um quarto de 10 metros quadrados. A rotina do menino é ver televisão, ler e sonhar. Conforme a curiosidade, sobre o mundo fora do quarto, do menino começa a fica mais intensa, a mãe chamada de Ma, depois de Joy (Brie Larson), embarca em uma jornada de explicações sobre a situação que vivem e o que realmente existe fora daquele quarto. Até que um dia, mãe e filho bolam um plano para conseguir sair do lugar onde vivem.

O universo dos sonhos é o caminho para enfrentarmos os absurdos que somos expostos em nosso cotidiano. A produção, que venceu o Grande Prêmio do Público no Festival Internacional de Cinema de Toronto 2015, fala bastante sobre a imaginação e o universo do sonhar. Nesses momentos, o ator mirim Jacob Tremblay vira gente grande e domina com uma força enorme as sequências. Impressionante a atuação de Jacob.

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O filme cresce demais no segundo ato, numa luta quase desesperada da mãe para explicar ao seu filho como de fato é o mundo fora daquele quarto. Sequestrada faz sete anos, quando voltava da escola aos 17 anos, Joy possui uma esperança muito forte ainda de que vai conseguir fugir com seu filho e voltar para sua família. Nesse e em outros momentos de emoção, somos testemunhas de uma interpretação fabulosa da atriz californiana Brie Larson.

Após uma virada na história, já quase nos atos finais, o mundo aos olhos de Jack se torna outro, é como se nascesse outra vez. O interessante e muito bem abordado é a situação da mãe nessa virada, onde encontra mais dificuldades ainda na transformação. Joy entra em uma depressão profunda e fica bastante confusa sobre o velho e o novo mundo que agora está presente.

O Quarto de Jack promete emocionar bastante nossos cinéfilos. Uma das lindas lições que o filme nos passa é a de que Monstros são grandes demais para existir, principalmente quando temos pessoas que nos amam perto da gente. Não deixem de assistir a esse filme. Belo trabalho.

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