terça-feira, abril 23, 2024

Crítica | Última Chance – Filme de Ação da Netflix com Aaron Eckhart é Cheio de Adrenalina e Perseguição!

Ser policial não é das profissões mais aplaudidas. Sabemos disso. Não é preciso morar em cidade grande, basta acompanhar os jornais da TV ou da internet para perceber que muitos policiais estão constantemente se envolvendo em situações cuja idoneidade da ação é colocada em dúvida. Se por um lado há muito policial corrupto, por outro há muito profissional bom, que quer apenas servir à sociedade, mas que, às vezes, se vê encurralado em situações em que precisam tomar decisões difíceis – que, por consequência, são má interpretadas ou questionadas pela mídia e pela sociedade. Numa tentativa de dar voz a esse outro lado da história, estreia o filme de açãoÚltima Chance’, que já chegou à Netflix já entrando direto no Top 10 da plataforma.

O oficial Frank Penny (Aaron Eckhart) patrulha as ruas como um lobo solitário. Às vezes para pra jogar conversa fora com o jovem D. (Elijah M. Cooper). Certo dia, ouve um aviso pelo rádio para que todos os policiais fiquem onde estão e estejam atentos à fuga de um suspeito que estava sob a mira da SWAT mas que escapara. Desobedecendo as ordens, Penny decide ir atrás do sujeito por conta própria, mas o resultado acaba sendo desastroso. Então ele descobre que na verdade o suspeito era a única pista para o paradeiro de Claudia (Nishelle Williams), filha do capitão Volk (Giancarlo Esposito), que fora sequestrada. Afastado das ruas por causa de sua conduta, Penny é informado de que todas essas informações sigilosas foram descobertas por Ava Brooks (Courtney Eaton), uma jovem vlogueira que banca a repórter e quer mostrar à população a verdade dos noticiários, transmitindo tudo ao vivo com seu celular. Num acordo meio torto, os dois formarão uma improvável dupla para tentar salvar a vida da jovem Claudia.

O diretor Steven C. Miller consegue fortalecer seu projeto naquilo que chama seu público-alvo – a ação –, mas dá umas escorregadas na suspensão da descrença em momentos-chave da história, e isso pode acabar incomodando alguns espectadores, ou minimamente os fará revirar os olhos. Não estamos falando apenas de o protagonista ser atropelado e cair de alguns metros de altura e literalmente sair andando ileso disso, mas sim de algumas forçadas de barra, como o celular de Ava que transmite a operação toda ao vivo… e não perde o sinal nem mesmo quando está no porão ou debaixo d’água. Tudo bem que os Estados Unidos é o bam-bam-bam da coisa toda, mas sinal de internet é ruim debaixo d’água em qualquer país.

Em quase uma hora e quarenta de duração, o que o espectador vê em ‘Última Chance’ é muita, muita ação. Desde os primeiros minutinhos do longa – quando o protagonista acorda antes do despertador e realiza uma série de exercícios físicos antes de sair para trabalhar –, até quase o seu fim, quando há a resolução da trama, o roteiro de Jeremy Drysdale soca uma sequência de cenas de ação uma atrás da outra, fazendo com que o espectador desavisado se flagre até mesmo prendendo a respiração. Tem de tudo: explosão, perseguição a pé, perseguição de carro, tiroteio no meio da rua, carro capotando, afogamento, luta em helicóptero, enfim, de tudo um pouco. Quem curte uma dose cavalar de adrenalina, ‘Última Chance’ é o filme certo para dar uma acordada.

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