sexta-feira, abril 26, 2024

Crítica | Um Dia Para Morrer – Bruce Willis é Chefe de Polícia Corrupto em um dos Últimos Filmes de Sua Carreira lançado na Netflix

Bruce Willis é um dos maiores nomes quando o assunto é filmes de ação. O ator estadunidense nascido na Alemanha se tornou uma grande referência no cinema ao estrelar filmes que se tornaram um marco no gênero, como ‘Duro de Matar’ e ‘Corpo Fechado’. Mesmo tendo trabalhado em algumas produções um pouco mais inclinadas para o romance e a ficção científica, é na ação que Bruce solidificou seu nome. Desde 2022 o ator vem enfrentando a grave doença degenerativa da afasia, e se afastou de vez dos holofotes. Porém, mesmo já lidando com os primeiros sinais da demência, Bruce ainda participou de algumas produções, como ‘Um Dia Para Morrer’, que há pouco chegou à plataforma da Netflix e é um dos últimos filmes da carreira do ator.

Connor Connolly (Kevin Dillon) é um policial que atua nas ruas e tem um contato infiltrado, mas, certo dia, para proteger um jovem rapaz, acaba matando um homem que é braço direito de Tyrone (Leon), chefe da gangue local. A partir daí, Tyrone passa a perseguir Connor pelas ruas, dizendo que ele precisa pagar pelo prejuízo causado. Uma vez que Connor não dá muita bola para as ameaças – até porque acaba de ser demitido da corporação devido o ocorrido –, Tyrone decide sequestrar a esposa do policial, que acaba de descobrir que está grávida, e pede dois milhões de dólares para retornar a mulher de Connor. Sem ter como levantar esse dinheiro em um prazo tão curto, a solução é pedir ajuda ao seu antigo esquadrão do exército, sob o comando de Brice (Frank Grillo).

Em uma hora e quarenta e cinco de duração, a sensação que temos com ‘Um Dia Para Morrer’ é que os roteiristas Rab Berry e Scott Mallace quiseram partir do princípio já manjado – do homem pai de família que precisa correr contra o tempo para salvar algo precioso para si mesmo e, no caminho, encontrará sua redenção – para construir um filme de ação. Assim, para justificar e apoiar o argumento já conhecido do espectador, os roteiristas decidiram colocar uma gama de elementos um tanto quanto incoerentes e até mesmo forçados, tão somente para rechear o caminho do protagonista que, sem esses artifícios, acaba sem propósito.

É assim que andamos a história com um policial que comete um erro para uma briga de gangues, um chefe policial corrupto (nas poucas cenas de Bruce Willis, e cuja trama pouco rende), uma esposa que do nada consegue bater nos gângsters, um ex-grupo do exército cujo passado traumático em alguma guerra no exterior reúne um punhado de cinco ex-soldados que sofrem de transtornos pós-traumáticos e lidam com o problema do amigo como se fosse a última missão redentora do coletivo, entre outros elementos virtualmente aleatórios, numa chuva de clichês e frases de efeito. Mesmo sem extrair o melhor do seu elenco, ao menos o diretor Wes Miller construiu boas cenas de ação, com tiros, explosões e corre-corre que, no fim, fazem valer o tempo investido do espectador.

Com uma história vazia, ‘Um Dia Para Morrer’  só vale para matar as saudades de ver Bruce Willis na ativa.

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