sábado, abril 20, 2024

Crítica | Zona de Combate – Filme de ação da Netflix mostra como Anthony Mackie vai brilhar como Capitão América

Desde o final de ‘Vingadores: Ultimato’ (se você não viu, pule umas linhas, pois daremos spoiler aqui), os fãs da Marvel sabem que o Capitão América passa seu escudo para o Falcão, e desde esse momento esperamos com ansiedade pelo início dessa nova fase do MCU. Enquanto ela não vem, o longa ‘Zona de Combate’, estreia da Netflix, já dá um bom gostinho do que podemos esperar do ator.

O mundo já não é mais o mesmo, pois robôs soldados mecânicos fazem parte da linha de frente dos combates. Harp (Damson Idris) é um soldado sem nenhuma experiência de campo, pois sua função é pilotar um avião em formato de drone, que atira e acompanha as campanhas de maneira remota. Certo dia, Harp desobedece uma ordem direta e, por conta disso, acaba sendo enviado para um acampamento militar na Ucrânia, onde os Estados Unidos tentam controlar os rebeldes para evitar um conflito entre ucranianos, russos e dissidentes. Ao chegar no acampamento, Harp se apresenta ao capitão Leo (Anthony Mackie), que o chama para uma importante missão: devem entregar vacinas em um ponto, onde receberão informações sobre o paradeiro do líder dos rebeldes, que quer se apossar de usinas nucleares desativadas para ativar os mísseis escondidos. Mas nem tudo é o que parece, e Harp vai descobrir que a vida real é bem diferente daquela que ele está acostumado atrás da tela.

A história elaborada por Rob Yescombe mistura ação, inteligência artificial, ficção científica e drama. Com uma boa dosagem desses quatro gêneros, o argumento de ‘Zona de Combate’ – apesar desse título genérico que o resume a tiro-porrada-e-bomba – é bastante crível, dentro do universo distópico, mas com um pezinho na realidade – afinal, só mesmo os Estados Unidos para acreditar fazer o bem ao se meter em território alheio né.

Maaaas, ‘Zona de Combate’ não bota isso em pauta, mas sim um outro ponto bem mais interessante: o embate entre robôs e humanos, e os elementos que caracterizam cada um deles. O conflito é endossado por inúmeras cenas de combate em que vemos ambas as partes ora lutando lado a lado, ora em oposição, o que aponta não haver uma resposta certa e definitiva sobre o assunto. Os efeitos especiais para refletir os movimentos e a estética desses AI e robôs são beeeem maneiros, acompanhando o que o público-alvo vê bastante em jogos de videogame como ‘Call of Duty’ e ‘Battlefield’.

Apesar de entregar tudo que se espera em um bom filme de ação, duas coisas prejudicam ‘Zona de Combate’: o protagonista, que é um personagem extremamente teimoso, antipático e com excesso de autoconfiança (desses de tirar a paciência mesmo); e o arco final da trama, que degringola para uma forçação de barra bem desnecessária. Porém, Anthony Mackie é o destaque do filme, pois, melhor que o protagonista, cumpre todas as cenas de ação com muita maestria e domínio, roubando a cena e deixando a gente ainda mais ansioso com o que podemos esperar dele como o próximo Capitão América.

Zona de Combate’ é um filme de ação acima da média, com mais história e que pode até ganhar eventual continuação. A depender do sucesso na Netflix, podemos esperar um anúncio desses em breve.

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