sexta-feira , 13 dezembro , 2024

Harlequin | Elegemos as MELHORES músicas do novo álbum de Lady Gaga

Nos últimos dias, a titânica Lady Gaga lançou o aguardado álbum Harlequin.

Funcionando como um projeto paralelo entre seu sexto e seu sétimo compilado de originais, o disco traz covers de clássicas canções de jazzbluesgospel, além de apresentar duas faixas originais e trazer a artista no ápice de seu comprometimento criativo. Como se não bastasse, o álbum é inspirado no recém-estreado Coringa: Delírio a Dois – que ela estrela como Lee/Arlequina ao lado de Joaquin Phoenix como Arthur Fleck/Coringa.



Para celebrar o lançamento da obra, preparamos uma breve lista elencando suas cinco melhores músicas.

Confira as nossas escolhas e conte para nós qual a sua favorita:

5. “FOLIE À DEUX”

Gaga não nos deixaria sem um gostinho de faixas inéditas – e toma as rédeas de seus vieses artísticos com duas faixas. A primeira delas, “Folie à Deux”, pega o nome do filme e transforma uma histeria psicótica em uma história de amor pautada na desconstrução de icônicas progressões orquestrais de outrora, com destaque ao início do refrão, “nas nossas mentes, estaríamos muito bem” (que captura a essência de Arthur e Lee antecedendo a melancolia fabulesca do piano)

4. “HAPPY MISTAKE”

“Happy Mistake”, a segunda track inédita do compilado, aposta no sensorialismo dos acordes do violão, atrelados a um eco esvoaçante que ganha mais força em um potente refrão melodramático. Aqui, Gaga mostra uma vulnerabilidade vocal que não nos entregava desde ‘Nasce Uma Estrela’, inclusive nos fries de que se apropria na segunda metade da canção e que estende a uma emocionante bridge.

3. “OH, WHEN THE SAINTS”

O disco é um encontro explosivo entre passado e presente. Logo de início, podemos sentir a veia teatral e camp da performer permeando com precisão cada uma das notas, entregando-se de corpo e alma conforme busca elementos de Judy GarlandMickey RooneyBetty Noyes e Gene Kelly para nos transportar a uma época saudosista e, de certa maneira, que estende seu legado à contemporaneidade. E através dessa mentalidade que ela se rende ao antêmico gospel de “Oh, When the Saints” – sem sombra de dúvida uma das melhores entradas desse pot-pourri fonográfico.

2. “THAT’S LIFE”

A mixórdia estilística de Harlequin está à par com o que a performer faz desde seus primeiros passos na indústria fonográfica, unindo uma gama de covers de jazz e blues irretocáveis e inebriantes à medida que transita entre esporádicas mudanças. E, finalizando a obra com a espetacular “That’s Life”, todos nós entendemos o motivo dela ser uma das presenças mais versáteis da história da música.

1. “THE JOKER”

É notável como Harlequin é atmosférico. Assim como o primeiro longa-metragem, a narrativa é ambientada nos anos 1980 – mas de uma forma propositalmente anacrônica. Se Lee e Arthur Fleck vivem em seu mundo, fugindo de uma realidade dilacerante, Gaga faria o mesmo com o álbum. E, remando contra nossas expectativas, a incursão arena-rock de “The Joker” em uma entrega simplesmente inimaginável e performática da cantora, honrando com prestígio o clássico musical ‘The Roar of the Greasepaint – The Smell of the Crowd’.

Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Para celebrar o lançamento da obra, preparamos uma breve lista elencando suas cinco melhores músicas.

Confira as nossas escolhas e conte para nós qual a sua favorita:

5. “FOLIE À DEUX”

Gaga não nos deixaria sem um gostinho de faixas inéditas – e toma as rédeas de seus vieses artísticos com duas faixas. A primeira delas, “Folie à Deux”, pega o nome do filme e transforma uma histeria psicótica em uma história de amor pautada na desconstrução de icônicas progressões orquestrais de outrora, com destaque ao início do refrão, “nas nossas mentes, estaríamos muito bem” (que captura a essência de Arthur e Lee antecedendo a melancolia fabulesca do piano)

4. “HAPPY MISTAKE”

“Happy Mistake”, a segunda track inédita do compilado, aposta no sensorialismo dos acordes do violão, atrelados a um eco esvoaçante que ganha mais força em um potente refrão melodramático. Aqui, Gaga mostra uma vulnerabilidade vocal que não nos entregava desde ‘Nasce Uma Estrela’, inclusive nos fries de que se apropria na segunda metade da canção e que estende a uma emocionante bridge.

3. “OH, WHEN THE SAINTS”

O disco é um encontro explosivo entre passado e presente. Logo de início, podemos sentir a veia teatral e camp da performer permeando com precisão cada uma das notas, entregando-se de corpo e alma conforme busca elementos de Judy GarlandMickey RooneyBetty Noyes e Gene Kelly para nos transportar a uma época saudosista e, de certa maneira, que estende seu legado à contemporaneidade. E através dessa mentalidade que ela se rende ao antêmico gospel de “Oh, When the Saints” – sem sombra de dúvida uma das melhores entradas desse pot-pourri fonográfico.

2. “THAT’S LIFE”

A mixórdia estilística de Harlequin está à par com o que a performer faz desde seus primeiros passos na indústria fonográfica, unindo uma gama de covers de jazz e blues irretocáveis e inebriantes à medida que transita entre esporádicas mudanças. E, finalizando a obra com a espetacular “That’s Life”, todos nós entendemos o motivo dela ser uma das presenças mais versáteis da história da música.

1. “THE JOKER”

É notável como Harlequin é atmosférico. Assim como o primeiro longa-metragem, a narrativa é ambientada nos anos 1980 – mas de uma forma propositalmente anacrônica. Se Lee e Arthur Fleck vivem em seu mundo, fugindo de uma realidade dilacerante, Gaga faria o mesmo com o álbum. E, remando contra nossas expectativas, a incursão arena-rock de “The Joker” em uma entrega simplesmente inimaginável e performática da cantora, honrando com prestígio o clássico musical ‘The Roar of the Greasepaint – The Smell of the Crowd’.

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Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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