quinta-feira, março 28, 2024

James Gunn revela os segredos de “Guardiões da Galáxia”

Na última terça-feira (07/04), o diretor e roteirista da franquia Guardiões da Galáxia, James Gunn, convidou os fãs em seu Twitter para assistirem ao primeiro filme da saga junto com ele. Conforme o longa fosse avançando, Gunn tweetava alguma curiosidade e/ou respondia alguma pergunta feita pela rede social. Nesta matéria, separamos em tópicos as curiosidades reveladas ontem. Confira!

Senhor das Estrelas• A icônica dancinha de Peter Quill ao som de “Come and Get Your Love” deu o tom certinho do que poderíamos esperar do filme. Segundo Gunn, os passos não foram coreografados, vindo em sua grande maioria do próprio Chris Pratt: “Eu mostrei alguns passos para ele, mas a maioria foi [feita por] ele. Ele não estava confiante no início”.

• Os fãs também quiseram muito saber sobre qual teria sido a reação de Peter ao voltar para a Terra, em Vingadores: Ultimato (2019), e se ele teria procurado o avô, que, conforme visto ao final de Guardiões da Galáxia Vol.2 (2017), ainda está vivo e, provavelmente, à espera do neto. Mas, de acordo com James Gunn, Peter estava mais preocupado em sumir logo de sua terra natal: “Peter odiou estar de volta à Terra e correu do planeta o mais rápido que pôde. Ele associa completamente a Terra com a morte de sua mãe”.

• Sobre a relação controversa entre Peter e Yondu, James foi categórico: “Eu já sabia de forma geral de onde os personagens eram e pra onde iam. Nada de muito específico. Eu sabia o que era o pai do Peter e como era a verdadeira relação dele com Yondu, por exemplo”.

Rocket Raccoon• Um dos momentos curiosos do primeiro filme é quando eles estão na prisão e Quill vê as costas de Rocket (Bradley Cooper) com machucados e implantes robóticos: “Parte dos [objetos] cibernéticos aparentam terem sido dolorosamente aplicados ao corpo dele. É um dos meu momentos favoritos do filme, porque a solidão e a insatisfação do Rocket estão no centro da franquia para mim”, disse Gunn. Há algum tempo, ele disse que a jornada de Rocket seria importante para o filme 3. Ele afirmar que os sentimentos da guaxinim são o centro da franquia pode animar os fãs do personagem.

• O tópico acima foi confirmado momentos antes, quando um fã perguntou se a origem de Rocket faria parte de Guardiões Vol.3: “Vou apenas dizer que Rocket é uma grande parte do que vai acontecer no futuro – e muitas de suas características (como as cicatrizes que vemos nas costas) indicam o que vim planejando para o Rocket esse tempo todo”.

Guardiões da Galáxia• Assim que os Guardiões se unem pela primeira vez, Gunn comentou que: “A trilogia, mais que qualquer coisa, é sobre um grupo de excluídos que vivenciaram traumas na infância – com exceção do Drax, que é o único que tem um relacionamento completamente positivo com aqueles que o criaram”.

• No momento em que Quill deixa o pod para salvar Gamora e, por consequência, se sacrificar, um fã perguntou qual foi o momento em que os Guardiões perceberam que eram amigos. A resposta foi a seguinte: “Creio que o Rocket e o Drax começaram a gostar do Quill bem cedo na trama, e a Gamora foi aceitando meio a contragosto. O Rocket definitivamente ficou preocupado quando o Quill se sacrificou pela Gamora“.

• Depois de derrotar Ronan, Rocket senta desolado em uma pedra enquanto segura um dos galhos do falecido Groot. Então, Drax senta-se ao lado do guaxinim e começa a fazer carinho nele, que a princípio recua, mas acaba aceitando. O diretor afirmou que esse era seu momento favorito do primeiro capítulo da aventura do grupo: “Meu momento favorito deste filme. Eu choro toda vez que vejo (estou chorando agora). É provavelmente a primeira vez que Rocket experimentou carinho físico na vida, e o jeito que ele resiste até aceitar acaba comigo, e me faz amar o Drax”.

• À caminho do batalha final, os Guardiões estão andando no escuro. Então Groot surpreende a todos lançando esporos luminescentes por toda parte, deixando tudo claro e concretizando uma das cenas mais bonitas do filme. Como essa habilidade nunca havia aparecido nos quadrinhos, um fã perguntou o motivo dela ter sido revelada no filme. Gunn respondeu: “Eu apenas pense que precisávamos de um momento mágico e bonito, e esse [poder secreto] parecia ser o truque [certo a fazer]”.

Não deixe de assistir:

Joias do InfinitoGuardiões da Galáxia foi a primeira vez que as pedras foram citadas como “Joias do Infinito” em uma cena dentro de um filme da Marvel – antes de Guardiões, a gema da realidade já havia sido chamada de Joia do Infinito na pós-créditos de Thor: O Mundo Sombrio. Quando questionado se ele havia conversado com o estúdio para estabelecer as origens das pedras, James Gunn respondeu: “Inventei aquilo tudo”. E não é que deu certo?

• Cada Joia do Infinito tem uma cor específica. Vingadores: A Era de Ultron (2015) mostrou que as cores não haviam sido previamente estabelecidas, já que a joia da mente passou de azul para amarelo de forma inexplicável. Em Guardiões, algo parecido quase aconteceu. Um membro da produção comentou que quando eles gravaram o filme, a Joia do Poder era vermelha, mas foi transformada em roxa na pós-produção. Gunn complementou dizendo: “Eu tinha esquecido disso. É verdade (mas não foi [modificada] tão tarde assim). Eu penso que é porque, no meio das filmagens, a Marvel decidiu que aquela coisa em Thor: O Mundo Sombrio era a Joia do Poder (assim como muitas outras coisas que viraram joias do poder). Mas eu gosto bem mais do roxo.

Thanos

• As cicatrizes no rosto de Gamora também viraram assunto. Gunn revelou que são “Implantes cibernéticos inseridos por Thanos“.

• Apesar de ser o principal vilão da casa, Thanos deu dor de cabeça ao diretor. Segundo ele: “A ÚNICA coisa que a Marvel me pediu para incluir foi uma participação de Thanos, e disse que talvez eu pudesse criar uma origem para as Joias do Infinito. Além disso, eles estavam abertos a tudo e não estabeleceram uma forma para lidar com os personagens”. Em outro Tweet, Gunn afirmou que Thanos: “foi uma complicação extra que fez a história ficar ainda mais difícil de contar. A relação entre os vilões era muito complexa para o público e foi, de longe, a coisa mais difícil de trabalhar na edição”.

 

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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