sábado, abril 27, 2024

10 Clássicos dos anos 90 indicados ao OSCAR de Melhor Roteiro, que Você NEM SABIA!

É fevereiro. E todo início de ano os cinéfilos do mundo todo só pensam em uma única coisa: o Oscar. O maior prêmio da sétima arte acontecerá no dia 10 de março de 2024, com transmissão direto de Los Angeles. Ou seja, está pertinho.

No meio desta correria para assistir a todos os indicados nos cinemas (aqui no Brasil as distribuidoras seguram os que têm chance para os meses de janeiro e fevereiro), propomos uma matéria diferente sobre o Oscar, apostando também em um tema que é nossa especialidade: a nostalgia dos anos 90. Nessa nova matéria iremos revelar 10 filmes muito queridos de tal década, que foram indicados ao Oscar de melhor roteiro (seja original ou adaptado) e que você não fazia a menor ideia. Confira abaixo.

Leia também: 10 Clássicos dos Anos 80 que Você Não Sabia que Tinham Sido Indicados ao Oscar de MELHOR ROTEIRO

Toy Story (1995)

O primeiro ‘Toy Story’ foi revolucionário para a indústria do cinema em vários sentidos. Para começar, foi o primeiro longa-metragem inteiramente criado utilizando a técnica de animação 3D (antes utilizada apenas em alguns trechos de animações). Embora a categoria de melhor animação só tenha sido implementada em 2002 no Oscar, ‘A Bela e a Fera’ (1991), por exemplo, recebeu indicação de melhor filme. ‘Toy Story’ não foi indicado a melhor filme, mas foi presenteado com a nomeação de melhor roteiro original. Merecido.

Na Linha de Fogo (1993)

O Oscar geralmente não privilegia em suas categorias principais filmes de ação. Este gênero geralmente fica relegado a categorias mais técnicas, vide efeitos especiais, som, e por aí vai. Mas quando temos um longa estrelado por Clint Eastwood a coisa pode mudar de figura. Foi exatamente o que aconteceu com ‘Na Linha de Fogo’, thriller no qual o veterano interpreta um agente parte do time de guarda-costas do presidente, com um grande trauma no passado. John Malkovich brilha no papel de um psicopata que jurou o presidente americano de morte – e pelo desempenho recebeu uma indicação de ator coadjuvante e o filme recebeu de roteiro original.

Quero Ser John Malkovich (1999)

Por falar em John Malkovich, esse foi o segundo ano que o ator marcou presença no Oscar. Desta vez com seu nome no título. Essa aqui é batata. Isso porque ‘Quero Ser John Malkovich’ tem um dos roteiros mais criativos e fora da caixinha da década de 1990. Um portal para a cabeça do ator citado, cuja entrada fica em um escritório esquisito situado entre andares, só poderia ser coisa de Charlie Kaufman, e o roteiro, é claro, foi indicado ao Oscar – uma pena que não venceu. O filme ainda obteve indicações de melhor atriz coadjuvante Catherine Keener e diretor, Spike Jonze.

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Sintonia de Amor (1993)

Uma comédia romântica no Oscar? Sim, caro leitor. Acontece que esse gênero sempre foi muito adorado pelos críticos, pelos fãs e por profissionais do meio, pois é tão tradicional quanto a própria história da sétima arte. E precisamos levar em conta também que antigamente os filmes deste tipo eram mais encorpados e tinham grande significância. E se ‘Harry e Sally – Feitos um para o Outro’ (1989) pôde ser indicado, por que não ‘Sintonia de Amor’? Aqui temos outro filme estrelado por Meg Ryan – agora deu para entender por que ela era a rainha de tais filmes naquela década? A história de um viúvo, cujo filho liga para um programa de rádio buscando uma companheira para o pai e despertando o amor de uma mulher cativou o mundo na época e foi indicado a melhor roteiro original.

Dave – Presidente por um Dia (1993)

Em 1994 tivemos não uma, mas duas comédias postulando o Oscar na categoria de melhor roteiro original. Depois da comédia romântica ‘Sintonia de Amor’, quem concorreu ao prêmio máximo do cinema também foi ‘Dave – Presidente por um Dia’. No qual um homem simples recebe uma proposta de trabalho muito inusitada: servir de sósia, substituindo ninguém menos que o homem mais poderoso do planeta, o presidente dos EUA. Acontece que o verdadeiro entrou em coma, e para não criar o pânico generalizado, os articuladores do poder fingem que está tudo bem, e nem mesmo a Primeira-Dama fica sabendo da troca.

Eleição (1999)

Você já se perguntou como seria uma continuação do clássico absoluto dos anos 80, ‘Curtindo a Vida Adoidado’? Particularmente, sempre pensei que se a sequência existisse, precisaria trazer Ferris desta vez mais velho como o professor do colégio agora, enfrentando um aluno que o tirasse do sério. Bem, essa “fanfic” pode ser quase realizada ao assistirmos ‘Eleição’, de Alexander Payne. Isso porque o filme traz justamente Matthew Broderick (o eterno Ferris) como professor, tentando minar os “planos de dominação mundial” de uma aluna extremamente CDF, papel de Reese Witherspoon. O filme, no entanto, é muito mais profundo do que isso e foi indicado para melhor roteiro adaptado.

Irresistível Paixão (1998)

De todos os títulos ruins que os filmes já ganharam aqui no Brasil, esse é um dos concorrentes ao pior da década, pelo menos. Acontece que o nome em português fica parecendo uma comédia romântica qualquer. E o filme é bem mais do que isso. É um thriller criminal, por exemplo. E traz George Clooney como um foragido da prisão, bolando um assalto mirabolante ao lado de seus comparsas. O filme está mais para ‘Fargo’ do que qualquer outra coisa. Mas tudo bem, admito que sim, existe um romance no meio de tudo, mas um bem pouco usual, entre o bandido e a policial que o persegue e planeja coloca-lo de volta atrás das grades, papel da musa Jennifer Lopez. O filme recebeu indicação de melhor roteiro adaptado.

Mera Coincidência (1997)

Uma guerra para distrair a atenção de um escândalo presidencial? Melhor ainda se for uma guerra de mentirinha, criada nos estúdios de Hollywood. Muito fantasioso? Pois dizem as más línguas que embora exagerado, foi mais ou menos o que os marqueteiros tentaram fazer na época do escândalo sexual envolvendo Bill Clinton. Nessa sátira para lá de ácida, também temos o presidente enrascado por causa de sexo. Mas a guerra para distrair é com um país que quase ninguém conhece, a Albânia. Robert De Niro é o marqueteiro, e Dustin Hoffman vive o mega produtor de Hollywood contrato na surdina. O filme recebeu indicação de melhor roteiro adaptado, e Hoffman de melhor ator.

Donnie Brasco (1997)

Agora finalmente saímos das comédias, um gênero não muito badalado no Oscar, mas que como pudemos ver, fez enorme sucesso na década de 90. Aqui, por outro lado, temos um filme de máfia. Os anos 90 trouxeram grandes exemplares do gênero, vide ‘O Poderoso Chefão 3’, ‘Os Bons Companheiros’ e ‘Pulp Fiction’. Mas um subestimado, que quase não é mencionado é ‘Donnie Brasco’, baseado em uma história real de um agente do FBI infiltrado tão profundamente no mundo da máfia, que começa a desenvolver laços de amizades com os criminosos. Johnny Depp em sua melhor fase é o personagem título, o tal agente. Uma subversão de elenco é ter o monstro Al Pacino não no papel do poderoso chefão, mas sim como um capanga subalterno que nunca conseguiu chegar no topo. O filme foi indicado para melhor roteiro adaptado.

Trainspotting (1996)

Finalizando a lista, temos o filme de Danny Boyle, que viveu para se tornar um dos maiores cult dos anos 90 e também da história da sétima arte. Um filme pesado, que aborda o vício em drogas de uma forma única, mostrando um grupo de amigos arruaceiros vivendo na área pobre de Edimburgo, na Escócia. Entre outras coisas, foi o filme que revelou ao mundo o talento de Ewan McGregor, que vive o protagonista de alma perdida, Renton. Quem gosta do filme, gosta muito. E ele possui cenas icônicas, como quando o protagonista entra por uma privada imunda em um de seus devaneios de drogas. O filme recebeu indicação de roteiro adaptado. E 21 anos depois surgia uma sequência tardia, do mesmo Danny Boyle, desta vez mais limpinha.

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