quarta-feira , 20 novembro , 2024

10 Clássicos Imperdíveis dos Anos 90 para Assistir na HBO Max antes que a plataforma chegue ao fim!

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Recentemente, a Warner divulgou uma nota confirmando o encerramento das atividades da plataforma de streaming HBO Max. Um dos maiores, mais poderosos e antigos colossos do cinema, a Warner Bros. é um verdadeiro pilar de Hollywood. O estúdio acaba de trocar sua diretoria, com David Zaslav assumindo o cargo de CEO da empresa. O fato pode ter ligação direta com a nova proposta de encerramento e mudança no streaming, já que Zaslav em pouco tempo ficou conhecido por atitudes severas e radicais, como cancelar o filme da Batgirl, praticamente pronto e com data marcada para estrear ainda em 2022. Segundo o novo CEO, o filme simplesmente não era bom e os fãs não mereciam receber isso – assim, a obra foi “jogada no lixo” e a Warner receberá dedução de impostos.

A notícia que chega agora é que a Warner após ter se fundido com a Discovery irá mesclar num só serviço de streaming os canais da Discovery+ com a HBO Max, criando uma nova plataforma. Isso significará uma nova mudança na HBO em pouquíssimo tempo, já que a HBO Max está funcionando há pouco mais de 2 anos – e antes era HBO Go o seu serviço de streaming. O encerramento da plataforma Max deverá ocorrer em meados de 2023. Ainda não sabemos mais informações, como por exemplo se os antigos assinantes serão migrados automaticamente para o novo serviço. Seja como for, antes do fim da HBO Max resolvemos listar 10 clássicos imperdíveis da década de 90 para você conferir na plataforma antes que seja tarde demais. Confira abaixo.



Os Bons Companheiros (1990)

Considerado um dos melhores filmes de máfia da história do cinema e o único que de fato pode fazer frente à O Poderoso Chefão e sua sequência, esse thriller dramático tem direção de ninguém menos do que o mestre Martin Scorsese, considerado o maior diretor de cinema ainda em atividade. Mas não apenas isso, Os Bons Companheiros ainda possui a moral de ser considerado por pelo menos metade de seus fãs como o melhor filme da carreira de Scorsese, ou seja, não é pouca coisa. Na trama, baseada num livro e numa história real, Henry Hill narra sua trajetória ao ser apadrinhado na máfia se tornando um de seus membros mais importantes. O ator Ray Liotta, que interpreta o protagonista Henry, faleceu há pouco tempo e rever o filme é uma excelente forma de homenageá-lo.

Os Imperdoáveis (1992)

E se o item acima é considerado o melhor filme de máfia de todos os tempos por muitos, aqui temos um exemplar que pode ser considerado o melhor faroeste de todos os tempos. Certamente é o melhor na opinião deste que vos fala. Aqui temos a obra-prima de Clint Eastwood – considerada também o último grande western do cinema e o último do gênero no sentido tradicional em que o veterano Clint trabalhou. Aqui, Eastwood produz, dirige e protagoniza na pele de Bill Munny, um personagem que é o resumo de todos os outros interpretados pelo ator em filmes assim. Aqui, o astro já se encontrava com idade avançada, então é interessante pensar no protagonista como a fase mais madura de qualquer um dos outros pistoleiros que Eastwood fez famoso em sua carreira. Ele casou e formou família, se aposentando dos tiroteios. Mas após a morte da mulher e sua fazenda estar quase falida, ele precisa realizar um último grande trabalho. Mas terá um xerife linha dura pela frente. Os Imperdoáveis levou o Oscar de melhor filme e o elenco conta ainda com Morgan Freeman e Gene Hackman.

Um Sonho de Liberdade (1994)

Já tivemos o melhor filme de máfia e o melhor faroeste do cinema na lista. Agora é a vez do melhor filme de prisão para a grande maioria dos cinéfilos. Não apenas isso, Um Sonho de Liberdade é, ainda hoje, o filme preferido de todos os tempos para os usuários do maior site de cinema da internet, o IMDB. Baseado num conto de Stephen King, o longa conta a história de Andy Dufresne (Tim Robbins), o novo detento da prisão de segurança máxima fictícia Shawshank, no estado do Maine, na década de 1940. A questão é: Andy jura de pés juntos que é inocente e foi erroneamente condenado por matar a esposa, quem ele descobriu que o estava traindo. Assim, ele enfrenta os dilemas do local, encara o rigor e a corrupção do diretor do presídio, e consegue inclusive fazer amizade com diversos prisioneiros, em especial Red, papel de Morgan Freeman.

Pulp Fiction – Tempo de Violência (1994)

Dentre os filmes imperdíveis do cinema nos anos 90 é claro que não podia faltar uma produção do diretor Quentin Tarantino. E ela chega com este que é considerado por muitos ainda hoje seu melhor filme. O que é inegável mesmo foi que Pulp Fiction chegou como divisor de águas na carreira do cineasta e que mudaria o cinema para sempre. O filme foi revolucionário e muito influente, dando frutos até hoje com seu estilo narrativo. Não fosse pelo toque de Tarantino, o longa seria apenas mais um do gênero máfia. Acontece que o diretor e roteirista foi capaz de aplicar na trama seu sabor único, onde os personagens falavam de uma forma natural e descompromissada, como se fossem pessoas reais como eu e você, e não personagens num filme. Esse foi o tempero inserido por Tarantino em Pulp Fiction, onde criminosos chegam para matar um desafeto e antes conversam sobre fatos corriqueiros como massagens nos pés.

Antes do Amanhecer (1995)

Esta lista é definitivamente repleta de grandes momentos icônicos da sétima arte, admirados e estudados até hoje. Todos contidos na HBO Max para serem desfrutados no toque de um dedo. Os anos 90 guardam alguns dos filmes mais cultuados dentre todas as décadas de Hollywood e quando falamos de romance, dez entre dez cinéfilos mencionariam Antes do Amanhecer no o top 10 de todos os tempos. Escrito e dirigido por Richard Linklater, um cineasta conhecido por sua olhada sincera e realista no comportamento de jovens, aqui ele realiza uma premissa simples, mas que certamente já foi o sonho de muitos jovens: se apaixonar por uma pessoa estrangeira num país exótico durante uma viagem. Ethan Hawke é um rapaz americano se apaixonando por uma moça francesa (papel de Julie Delpy) num trem em Viena. Os dois passam um dia inteiro juntos até a manhã seguinte. O filme gerou duas continuações espaçadas por dez anos.

Tempo de Matar (1996)

Tivemos bons exemplares de gêneros como máfia, faroeste, prisão e romance até o momento na lista. Agora é a vez de um excelente drama de tribunal – que não por acaso é considerado um dos grandes exemplares de seu subgênero, um que aborda um tema digníssimo e ainda muito em pauta: o racismo estrutural. Na década de 90 a coisa era ainda pior, ainda mais quando falamos do sul dos EUA, uma região que defendia a escravidão e ainda possui pensamentos tortos entranhados em sua sociedade. Nesse cenário, um homem negro (Samuel L. Jackson) precisa fazer justiça com as próprias mãos após sua filha ser estuprada e quase assassinada por dois brancos que iriam sair livres do crime. Cabe ao advogado idealista vivido por Matthew McConaughey defende-lo da pena de morte. O filme serviu como divisor de águas na carreira do ator, o apresentando ao mundo. E o elenco conta ainda com Sandra Bullock – no que muitos consideram seu melhor filme.

Boogie Nights – Prazer Sem Limites (1997)

Agora temos um outro mestre no comando desta obra, Paul Thomas Anderson. Aqui, o cineasta resolve investir nos bastidores da indústria pornográfica no auge de seu boom: os anos 1970. Essa era a época em que este tipo de produção adulta recebia inclusive lançamento nas telonas de cinema e gerava milhões de dólares em receita. O filme funciona também como carta de amor para um dos veteranos mais subestimados de Hollywood, o saudoso durão Burt Reynolds – que ganha aqui o papel de sua vida na pele de um produtor do mundo pornô de bom coração. Boogie Nights ainda serviu para revelar Mark Wahlberg, que vive o protagonista, um jovem deslumbrado por esse mundo, se tornando um astro devido a… seu dote.

Beleza Americana (1999)

Acima, quando mencionei Tempo de Matar, consegui omitir a presença do “maldito” Kevin Spacey no elenco, já que outros atores possuem papeis mais importantes do que ele no longa. Porém aqui, essa tarefa será mais difícil, levando em conta que Spacey assume o papel principal nessa obra ainda muito querida do diretor Sam Mendes (1917). Por mais que Spacey seja uma figura não grata para todos e qualquer um hoje em dia, não devemos desmerecer por completo os filmes nos quais esteve – afinal uma produção cinematográfica é o conjunto do trabalho de diversas outras pessoas, por mais que certos crápulas estejam protagonizando. Aqui, ele vive o pai de uma família parecida com estas de comercial de margarina. Mas é só darmos uma segunda olhada para notarmos as enormes rachaduras nessa estrutura. Annette Bening rouba muitas das cenas no papel de sua esposa.

De Olhos Bem Fechados (1999)

Por falar em diretores que foram verdadeiros mestres do cinema, um que constantemente irá aparecer na lista de nove entre dez cinéfilos e profissionais do meio é Stanley Kubrick. No currículo desta lenda da sétima arte, algumas das obras-primas mais apreciadas de todos os tempos e ainda muito debatidas, como 2001 – Uma Odisseia no Espaço, Laranja Mecânica, Lolita e O Iluminado. Os anos 90 nos trouxeram seu último trabalho, já que o diretor faleceu antes de conseguir ver o resultado de sua canção de despedida pronto. Trata-se do filme De Olhos Bem Fechados, uma incursão pelo submundo de uma Nova York imaginada por Kubrick, onde os ricos e poderosos se encontram num clube privadíssimo, para trocas carnais. Um mundo que é alheio para a população e que só pertence a uma seleta parcela. No meio de uma das noites mais estranhas de sua vida, entra em cena o médico interpretado por Tom Cruise. Após a confissão de traição de sua esposa, interpreta por sua então esposa na vida real Nicole Kidman, o sujeito resolve “se perder” pela cidade, na que se mostrará a noite não apenas mais inusitada de sua vida, mas também a mais perigosa.

Clube da Luta (1999)

Fechando a lista dos filmes marcantes dos anos 90, temos agora um que segue cultuado até hoje, envelhecendo bem como um bom vinho, mesmo depois de mais de 20 anos depois de sua estreia. De fato, Clube da Luta, de David Fincher, continua a conquistar novos fãs com o passar do tempo, com novas gerações o redescobrindo a cada novo ciclo. Clube da Luta igualmente foi um destes filmes revolucionários e muito à frente de seu tempo – que facilmente aplicaria sua trama aos tempos que estamos vivendo atualmente, reforçando sua característica atemporal. Na história, Edward Norton interpreta um jovem apático, sem qualquer prazer em sua vida, que divide seu tempo entre o trabalho e a casa, seguindo o fluxo do que a sociedade normativa planejou pra ele. É então que ele conhece Tyler, o personagem de Brad Pitt, os dois fazem amizade e logo faíscas saem desta mistura explosiva. Para extravasar o stress do dia a dia, a dupla cria o clube da luta, um local para o cidadão comum sair no braço. Esse, no entanto, é só o primeiro passo de uma revolução anárquica do trabalhador proletariado.

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Recentemente, a Warner divulgou uma nota confirmando o encerramento das atividades da plataforma de streaming HBO Max. Um dos maiores, mais poderosos e antigos colossos do cinema, a Warner Bros. é um verdadeiro pilar de Hollywood. O estúdio acaba de trocar sua diretoria, com David Zaslav assumindo o cargo de CEO da empresa. O fato pode ter ligação direta com a nova proposta de encerramento e mudança no streaming, já que Zaslav em pouco tempo ficou conhecido por atitudes severas e radicais, como cancelar o filme da Batgirl, praticamente pronto e com data marcada para estrear ainda em 2022. Segundo o novo CEO, o filme simplesmente não era bom e os fãs não mereciam receber isso – assim, a obra foi “jogada no lixo” e a Warner receberá dedução de impostos.

A notícia que chega agora é que a Warner após ter se fundido com a Discovery irá mesclar num só serviço de streaming os canais da Discovery+ com a HBO Max, criando uma nova plataforma. Isso significará uma nova mudança na HBO em pouquíssimo tempo, já que a HBO Max está funcionando há pouco mais de 2 anos – e antes era HBO Go o seu serviço de streaming. O encerramento da plataforma Max deverá ocorrer em meados de 2023. Ainda não sabemos mais informações, como por exemplo se os antigos assinantes serão migrados automaticamente para o novo serviço. Seja como for, antes do fim da HBO Max resolvemos listar 10 clássicos imperdíveis da década de 90 para você conferir na plataforma antes que seja tarde demais. Confira abaixo.

Os Bons Companheiros (1990)

Considerado um dos melhores filmes de máfia da história do cinema e o único que de fato pode fazer frente à O Poderoso Chefão e sua sequência, esse thriller dramático tem direção de ninguém menos do que o mestre Martin Scorsese, considerado o maior diretor de cinema ainda em atividade. Mas não apenas isso, Os Bons Companheiros ainda possui a moral de ser considerado por pelo menos metade de seus fãs como o melhor filme da carreira de Scorsese, ou seja, não é pouca coisa. Na trama, baseada num livro e numa história real, Henry Hill narra sua trajetória ao ser apadrinhado na máfia se tornando um de seus membros mais importantes. O ator Ray Liotta, que interpreta o protagonista Henry, faleceu há pouco tempo e rever o filme é uma excelente forma de homenageá-lo.

Os Imperdoáveis (1992)

E se o item acima é considerado o melhor filme de máfia de todos os tempos por muitos, aqui temos um exemplar que pode ser considerado o melhor faroeste de todos os tempos. Certamente é o melhor na opinião deste que vos fala. Aqui temos a obra-prima de Clint Eastwood – considerada também o último grande western do cinema e o último do gênero no sentido tradicional em que o veterano Clint trabalhou. Aqui, Eastwood produz, dirige e protagoniza na pele de Bill Munny, um personagem que é o resumo de todos os outros interpretados pelo ator em filmes assim. Aqui, o astro já se encontrava com idade avançada, então é interessante pensar no protagonista como a fase mais madura de qualquer um dos outros pistoleiros que Eastwood fez famoso em sua carreira. Ele casou e formou família, se aposentando dos tiroteios. Mas após a morte da mulher e sua fazenda estar quase falida, ele precisa realizar um último grande trabalho. Mas terá um xerife linha dura pela frente. Os Imperdoáveis levou o Oscar de melhor filme e o elenco conta ainda com Morgan Freeman e Gene Hackman.

Um Sonho de Liberdade (1994)

Já tivemos o melhor filme de máfia e o melhor faroeste do cinema na lista. Agora é a vez do melhor filme de prisão para a grande maioria dos cinéfilos. Não apenas isso, Um Sonho de Liberdade é, ainda hoje, o filme preferido de todos os tempos para os usuários do maior site de cinema da internet, o IMDB. Baseado num conto de Stephen King, o longa conta a história de Andy Dufresne (Tim Robbins), o novo detento da prisão de segurança máxima fictícia Shawshank, no estado do Maine, na década de 1940. A questão é: Andy jura de pés juntos que é inocente e foi erroneamente condenado por matar a esposa, quem ele descobriu que o estava traindo. Assim, ele enfrenta os dilemas do local, encara o rigor e a corrupção do diretor do presídio, e consegue inclusive fazer amizade com diversos prisioneiros, em especial Red, papel de Morgan Freeman.

Pulp Fiction – Tempo de Violência (1994)

Dentre os filmes imperdíveis do cinema nos anos 90 é claro que não podia faltar uma produção do diretor Quentin Tarantino. E ela chega com este que é considerado por muitos ainda hoje seu melhor filme. O que é inegável mesmo foi que Pulp Fiction chegou como divisor de águas na carreira do cineasta e que mudaria o cinema para sempre. O filme foi revolucionário e muito influente, dando frutos até hoje com seu estilo narrativo. Não fosse pelo toque de Tarantino, o longa seria apenas mais um do gênero máfia. Acontece que o diretor e roteirista foi capaz de aplicar na trama seu sabor único, onde os personagens falavam de uma forma natural e descompromissada, como se fossem pessoas reais como eu e você, e não personagens num filme. Esse foi o tempero inserido por Tarantino em Pulp Fiction, onde criminosos chegam para matar um desafeto e antes conversam sobre fatos corriqueiros como massagens nos pés.

Antes do Amanhecer (1995)

Esta lista é definitivamente repleta de grandes momentos icônicos da sétima arte, admirados e estudados até hoje. Todos contidos na HBO Max para serem desfrutados no toque de um dedo. Os anos 90 guardam alguns dos filmes mais cultuados dentre todas as décadas de Hollywood e quando falamos de romance, dez entre dez cinéfilos mencionariam Antes do Amanhecer no o top 10 de todos os tempos. Escrito e dirigido por Richard Linklater, um cineasta conhecido por sua olhada sincera e realista no comportamento de jovens, aqui ele realiza uma premissa simples, mas que certamente já foi o sonho de muitos jovens: se apaixonar por uma pessoa estrangeira num país exótico durante uma viagem. Ethan Hawke é um rapaz americano se apaixonando por uma moça francesa (papel de Julie Delpy) num trem em Viena. Os dois passam um dia inteiro juntos até a manhã seguinte. O filme gerou duas continuações espaçadas por dez anos.

Tempo de Matar (1996)

Tivemos bons exemplares de gêneros como máfia, faroeste, prisão e romance até o momento na lista. Agora é a vez de um excelente drama de tribunal – que não por acaso é considerado um dos grandes exemplares de seu subgênero, um que aborda um tema digníssimo e ainda muito em pauta: o racismo estrutural. Na década de 90 a coisa era ainda pior, ainda mais quando falamos do sul dos EUA, uma região que defendia a escravidão e ainda possui pensamentos tortos entranhados em sua sociedade. Nesse cenário, um homem negro (Samuel L. Jackson) precisa fazer justiça com as próprias mãos após sua filha ser estuprada e quase assassinada por dois brancos que iriam sair livres do crime. Cabe ao advogado idealista vivido por Matthew McConaughey defende-lo da pena de morte. O filme serviu como divisor de águas na carreira do ator, o apresentando ao mundo. E o elenco conta ainda com Sandra Bullock – no que muitos consideram seu melhor filme.

Boogie Nights – Prazer Sem Limites (1997)

Agora temos um outro mestre no comando desta obra, Paul Thomas Anderson. Aqui, o cineasta resolve investir nos bastidores da indústria pornográfica no auge de seu boom: os anos 1970. Essa era a época em que este tipo de produção adulta recebia inclusive lançamento nas telonas de cinema e gerava milhões de dólares em receita. O filme funciona também como carta de amor para um dos veteranos mais subestimados de Hollywood, o saudoso durão Burt Reynolds – que ganha aqui o papel de sua vida na pele de um produtor do mundo pornô de bom coração. Boogie Nights ainda serviu para revelar Mark Wahlberg, que vive o protagonista, um jovem deslumbrado por esse mundo, se tornando um astro devido a… seu dote.

Beleza Americana (1999)

Acima, quando mencionei Tempo de Matar, consegui omitir a presença do “maldito” Kevin Spacey no elenco, já que outros atores possuem papeis mais importantes do que ele no longa. Porém aqui, essa tarefa será mais difícil, levando em conta que Spacey assume o papel principal nessa obra ainda muito querida do diretor Sam Mendes (1917). Por mais que Spacey seja uma figura não grata para todos e qualquer um hoje em dia, não devemos desmerecer por completo os filmes nos quais esteve – afinal uma produção cinematográfica é o conjunto do trabalho de diversas outras pessoas, por mais que certos crápulas estejam protagonizando. Aqui, ele vive o pai de uma família parecida com estas de comercial de margarina. Mas é só darmos uma segunda olhada para notarmos as enormes rachaduras nessa estrutura. Annette Bening rouba muitas das cenas no papel de sua esposa.

De Olhos Bem Fechados (1999)

Por falar em diretores que foram verdadeiros mestres do cinema, um que constantemente irá aparecer na lista de nove entre dez cinéfilos e profissionais do meio é Stanley Kubrick. No currículo desta lenda da sétima arte, algumas das obras-primas mais apreciadas de todos os tempos e ainda muito debatidas, como 2001 – Uma Odisseia no Espaço, Laranja Mecânica, Lolita e O Iluminado. Os anos 90 nos trouxeram seu último trabalho, já que o diretor faleceu antes de conseguir ver o resultado de sua canção de despedida pronto. Trata-se do filme De Olhos Bem Fechados, uma incursão pelo submundo de uma Nova York imaginada por Kubrick, onde os ricos e poderosos se encontram num clube privadíssimo, para trocas carnais. Um mundo que é alheio para a população e que só pertence a uma seleta parcela. No meio de uma das noites mais estranhas de sua vida, entra em cena o médico interpretado por Tom Cruise. Após a confissão de traição de sua esposa, interpreta por sua então esposa na vida real Nicole Kidman, o sujeito resolve “se perder” pela cidade, na que se mostrará a noite não apenas mais inusitada de sua vida, mas também a mais perigosa.

Clube da Luta (1999)

Fechando a lista dos filmes marcantes dos anos 90, temos agora um que segue cultuado até hoje, envelhecendo bem como um bom vinho, mesmo depois de mais de 20 anos depois de sua estreia. De fato, Clube da Luta, de David Fincher, continua a conquistar novos fãs com o passar do tempo, com novas gerações o redescobrindo a cada novo ciclo. Clube da Luta igualmente foi um destes filmes revolucionários e muito à frente de seu tempo – que facilmente aplicaria sua trama aos tempos que estamos vivendo atualmente, reforçando sua característica atemporal. Na história, Edward Norton interpreta um jovem apático, sem qualquer prazer em sua vida, que divide seu tempo entre o trabalho e a casa, seguindo o fluxo do que a sociedade normativa planejou pra ele. É então que ele conhece Tyler, o personagem de Brad Pitt, os dois fazem amizade e logo faíscas saem desta mistura explosiva. Para extravasar o stress do dia a dia, a dupla cria o clube da luta, um local para o cidadão comum sair no braço. Esse, no entanto, é só o primeiro passo de uma revolução anárquica do trabalhador proletariado.

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