Sucesso nos anos 90, A Múmia trouxe de volta para os cinemas uma das franquias mais populares do universo dos Monstros da Universal. Estrelado por Brendan Fraser, o filme se tornou um fenômeno entre a garota por sua abordagem mais aventuresca.
Mas gravar no Egito não era exatamente uma das missões mais tranquilas na reta final dos anos 90. Pensando nisso, separamos 10 curiosidades que você talvez não conheça sobre os bastidores de A Múmia. Confira!
Adaptado
A ideia de fazer um remake do clássico de terror dos anos 30 já rondava a Universal, que chegou até a encomendar um roteiro nesses moldes. Porém, eles acharam melhor seguir com a visão de Stephen Sommers, que queria transformar a franquia em uma aventura com comédia e elementos de terror.
Visão
A atriz Rachel Weisz nunca se considerou uma fã de filmes de terror. No entanto, ela se interessou em participar de A Múmia quando leu o roteiro e interpretou o filme como se fosse uma grande história em quadrinhos.
Situação complicada
Apesar de ser todo ambientado no Egito, o filme não teve cenas do elenco gravadas por lá. Na época, o país vivia uma grave crise política, cuja solução para os problemas era a repressão popular por meio de policiais auxiliares à paisana, então não teria como garantir a segurança dos atores.
Preocupação
Uma das maiores preocupações da produção foi entender como a língua egípcia soaria na antiguidade. Então, eles contrataram um linguista especialista em Egiptologia para ajudar nessa parte. Acabou não adiantando muita coisa, porque o filme traz um monte de erros históricos sobre o Egito Antigo.
Nada muito gráfico
Ao conceber o visual da múmia, a equipe de efeitos visuais recebeu a orientação de não fazer nada muito gráfico, porque a ideia era fazer algo assustador, mas que não comprometesse a classificação indicativa. Acabou que o time gostou tanto do visual mais “transparente” da múmia que evitou de mostrar muitos órgãos e mais elementos gráficos.
Prevenção
Apesar do elenco não ter gravado no Egito, as cenas no Saara foram gravadas no Marrocos. E as filmagens foram muito problemáticas, porque volta e meia aparecia uma cobra ou aranha perdida, além de obrigar a produção a tomar uma bebida especial a cada duas horas para tentar evitar a desidratação.
Mistura
O filme chamou atenção na época para o grande uso do CGI. Atualmente, a computação gráfica está bem datada, mas foram efeitos de peso na época. No entanto, mesmo com a possibilidade de fazer tudo por computador, a produção resolveu mesclar situações reais no filme. Então, por exemplo, a cena em que Rachel Weisz aparece coberta de ratos foi gravada com ratos de verdade.
Seriedade
Brendan Fraser foi fundamental para o filme ter funcionado. Ele foi escolhido por seu trabalho em George, o Rei da Floresta, em que ele é um protagonista bonitão que não se leva a sério. A ideia era replicar essa pegada para que o herói de ação não virasse apenas mais um babaca arrogante.
Arrasta pra cima
Se a cena em que Brendan Fraser está sendo enforcado parece real, é porque… Bem, foi real mesmo. Houve um pequeno acidente e ele acabou sendo enforcado de verdade. Uma equipe de paramédicos foi chamada para trazê-lo de volta à vida.
Sucesso
Segundo o diretor do filme, Stephen Sommers, os executivos da Universal ficaram tão felizes com a estreia que o ligaram na manhã seguinte ao lançamento já encomendando a sequência. Mas mais do que o impacto direto nos cinemas (a franquia arrecadou mais de US$ 1,3 bilhão), a saga da Múmia rendeu alguns dos parques temáticos mais visitados da história da Universal.
A Múmia está disponível no catálogo da Netflix.