sábado , 21 dezembro , 2024

10 curiosidades de ‘Duna – Parte 1’, o fenômeno recente da ficção científica

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Lançado em 2021, Duna – Parte 1 teve um hype bastante incomum para filmes de ficção científica. Comandado por um dos diretores mais queridos da atualidade e trazendo um elenco recheado das maiores estrelas de Hollywood, não é exagero dizer que Duna “furou a bolha”.



Com o segundo capítulo da saga enfim próximo de chegar aos cinemas – estreia na próxima quinta-feira, 29 -, o CinePOP decidiu amenizar a ansiedade dos fãs separando dez curiosidades de bastidores que você talvez não conheça sobre a Parte 1. Confira!

Sem garantia

Assista também:
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O diretor Denis Villeneuve sempre falou que iria dirigir a história de Duna dividida em duas partes. Segundo ele, era uma opção para evitar que a trama original fosse picotada em vários pedaços, cortando momentos importantes da história. No entanto, a Warner não aprovou os dois filmes de uma vez. Os executivos condicionaram a aprovação da ‘Parte 2’ ao desempenho do primeiro longa nos cinemas. Duna – Parte 2 ganhou sinal verde cinco dias depois da estreia mundial da parte 1.

Sonho realizado

Adaptar Duna para os cinemas era o sonho da vida de Denis Villeneuve. Ele conheceu a história por meio das entrevistas e materiais promocionais da adaptação de David Lynch nos anos 80. Então, ainda criança, ele foi atrás do material original, leu e se apaixonou pelo livro de Frank Herbert. O amor pela obra foi tanto que ele passou a sonhar em dirigir filmes para conseguir fazer uma adaptação cinematográfica extremamente fiel.

Inspiração

Ao longo de sua brilhante carreira, Villeneuve passou a apostar em dirigir filmes de ficção científica para provar ao mercado ser um diretor bom o bastante para comandar uma adaptação de Duna. Por isso, ele dirigiu o espetacular A Chegada (2016) e aceitou dirigir Blade Runner 2049 (2017), que muitos diziam ser muito arriscado por mexer com um clássico imortal da ficção. Mais do que isso, o diretor se inspirou muito nos conceitos e interpretações que teve de suas leituras de Duna para trabalhar nessas obras.

Recusou

Inicialmente, Denis Villeneuve era o grande favorito da MGM para dirigir 007: Sem Tempo Para Morrer (2021). No entanto, na mesma época em que o diretor recebeu o convite, a Warner deu o sinal verde para sua adaptação de Duna. Por mais que a franquia 007 seja o sonho de praticamente todo cineasta do mundo, Denis agradeceu a chance e cordialmente recusou para se dedicar exclusivamente a Duna – Parte 1.

Envolvido

Foto: Reprodução/ Jay L. Clendenin – Los Angeles Times

Outro fanático pela obra de Frank Herbert é o lendário compositor Hans Zimmer. Ele já estava quase escalado para compor a trilha de Tenet (2020), de seu parceiro de trabalho de longa data, Christopher Nolan, mas recusou a proposta de trabalho no momento em que recebeu o convite para trabalhar em Duna. O empenho do compositor foi tão grande que ele passou cerca de uma semana no deserto de Utah só para compreender como eram os sons do deserto e como a areia agia no ambiente para se inspirar na composição da trilha.

Responsabilidade

Por conta desse fanatismo dos dois pela obra original, tanto Villeneuve quanto Zimmer viveram uma história curiosa depois de embarcarem no projeto. Momentos antes do diretor pegar o voo para gravar as cenas na Jordânia, Hans conversou com ele e disse: “por favor, não estrague tudo”, mas de um jeito menos educado, por assim dizer. Quando Denis voltou, e era hora de Zimmer trabalhar a trilha, foi a vez de Villeneuve dizer “por favor, não estrague tudo” para o compositor. Claro que eles falaram em meio a uma boa relação de trabalho, mas é engraçado ver como eles são realmente apaixonados pela história.

Monstruoso

O grande ícone da saga são os ameaçadores Vermes da Areia. Eles marcam a capa do livro, o filme dos anos 80 e deveriam ser o símbolo desta nova adaptação. Por isso, Villeneuve tomou cerca de um ano de sua vida trabalhando em conjunto com o time de design para criar a versão mais marcante possível do minhocão. Em entrevista à revista Empire, ele disse que “conversamos sobre os mínimos detalhes para deixar o verme o mais monstruoso possível. Foi um ano de trabalho até encontramos a forma perfeita para deixá-lo com essa aparência de monstro pré-histórico”.

Fremen

A característica mais marcante dos Fremen, o povo do planeta Arrakis, são os brilhantes olhos azuis. Na época, a produção garantiu que conseguiria fazer lentes de contato que replicassem esse efeito. Porém, prevendo irritações oculares pelo acúmulo de areia dos desertos do Oriente Médio, a direção pediu para o time de efeitos visuais adicionar a coloração azul dos olhos na pós-produção.

Híbrido

Hoje em dia parece impensável, mas por conta da pandemia de Covid-19, Duna teve seu lançamento nos EUA feito de forma híbrida. Vale lembrar que para promover o HBO Max, a Warner aproveitou o fechamento de boa parte dos cinemas para lançar seus filmes simultaneamente nas telonas e no streaming na terra do Tio Sam. Dessa forma, longas como Godzilla Vs. Kong (2020) e O Esquadrão Suicida (2021) estrearam no HBO Max dos EUA no mesmo dia que chegou aos cinemas por lá. Porém, quando Duna chegou, a pandemia já estava dando sinais de controle e os cinemas do mundo já estavam funcionando novamente. Ainda assim, a Warner optou por manter o lançamento simultâneo no streaming. A decisão chateou profundamente o diretor Denis Villeneuve, que reclamou publicamente e afirma até hoje que foi um grande erro comercial do estúdio.

Sucesso total

Reprodução: Gilbert Flores/ Variety

Apesar do alto orçamento, algo em torno de 165 milhões de dólares, Duna foi um sucesso estrondoso de críticas e bilheteria. Com mais de 430 milhões de dólares, o longa teve um ótimo desempenho para os padrões da pandemia. Além disso, foi indicado a dez estatuetas do Oscar, tendo vencido seis delas.

Duna – Parte 1 está disponível no HBO Max.

 

 

 

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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10 curiosidades de ‘Duna – Parte 1’, o fenômeno recente da ficção científica

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Com o segundo capítulo da saga enfim próximo de chegar aos cinemas – estreia na próxima quinta-feira, 29 -, o CinePOP decidiu amenizar a ansiedade dos fãs separando dez curiosidades de bastidores que você talvez não conheça sobre a Parte 1. Confira!

Sem garantia

O diretor Denis Villeneuve sempre falou que iria dirigir a história de Duna dividida em duas partes. Segundo ele, era uma opção para evitar que a trama original fosse picotada em vários pedaços, cortando momentos importantes da história. No entanto, a Warner não aprovou os dois filmes de uma vez. Os executivos condicionaram a aprovação da ‘Parte 2’ ao desempenho do primeiro longa nos cinemas. Duna – Parte 2 ganhou sinal verde cinco dias depois da estreia mundial da parte 1.

Sonho realizado

Adaptar Duna para os cinemas era o sonho da vida de Denis Villeneuve. Ele conheceu a história por meio das entrevistas e materiais promocionais da adaptação de David Lynch nos anos 80. Então, ainda criança, ele foi atrás do material original, leu e se apaixonou pelo livro de Frank Herbert. O amor pela obra foi tanto que ele passou a sonhar em dirigir filmes para conseguir fazer uma adaptação cinematográfica extremamente fiel.

Inspiração

Ao longo de sua brilhante carreira, Villeneuve passou a apostar em dirigir filmes de ficção científica para provar ao mercado ser um diretor bom o bastante para comandar uma adaptação de Duna. Por isso, ele dirigiu o espetacular A Chegada (2016) e aceitou dirigir Blade Runner 2049 (2017), que muitos diziam ser muito arriscado por mexer com um clássico imortal da ficção. Mais do que isso, o diretor se inspirou muito nos conceitos e interpretações que teve de suas leituras de Duna para trabalhar nessas obras.

Recusou

Inicialmente, Denis Villeneuve era o grande favorito da MGM para dirigir 007: Sem Tempo Para Morrer (2021). No entanto, na mesma época em que o diretor recebeu o convite, a Warner deu o sinal verde para sua adaptação de Duna. Por mais que a franquia 007 seja o sonho de praticamente todo cineasta do mundo, Denis agradeceu a chance e cordialmente recusou para se dedicar exclusivamente a Duna – Parte 1.

Envolvido

Foto: Reprodução/ Jay L. Clendenin – Los Angeles Times

Outro fanático pela obra de Frank Herbert é o lendário compositor Hans Zimmer. Ele já estava quase escalado para compor a trilha de Tenet (2020), de seu parceiro de trabalho de longa data, Christopher Nolan, mas recusou a proposta de trabalho no momento em que recebeu o convite para trabalhar em Duna. O empenho do compositor foi tão grande que ele passou cerca de uma semana no deserto de Utah só para compreender como eram os sons do deserto e como a areia agia no ambiente para se inspirar na composição da trilha.

Responsabilidade

Por conta desse fanatismo dos dois pela obra original, tanto Villeneuve quanto Zimmer viveram uma história curiosa depois de embarcarem no projeto. Momentos antes do diretor pegar o voo para gravar as cenas na Jordânia, Hans conversou com ele e disse: “por favor, não estrague tudo”, mas de um jeito menos educado, por assim dizer. Quando Denis voltou, e era hora de Zimmer trabalhar a trilha, foi a vez de Villeneuve dizer “por favor, não estrague tudo” para o compositor. Claro que eles falaram em meio a uma boa relação de trabalho, mas é engraçado ver como eles são realmente apaixonados pela história.

Monstruoso

O grande ícone da saga são os ameaçadores Vermes da Areia. Eles marcam a capa do livro, o filme dos anos 80 e deveriam ser o símbolo desta nova adaptação. Por isso, Villeneuve tomou cerca de um ano de sua vida trabalhando em conjunto com o time de design para criar a versão mais marcante possível do minhocão. Em entrevista à revista Empire, ele disse que “conversamos sobre os mínimos detalhes para deixar o verme o mais monstruoso possível. Foi um ano de trabalho até encontramos a forma perfeita para deixá-lo com essa aparência de monstro pré-histórico”.

Fremen

A característica mais marcante dos Fremen, o povo do planeta Arrakis, são os brilhantes olhos azuis. Na época, a produção garantiu que conseguiria fazer lentes de contato que replicassem esse efeito. Porém, prevendo irritações oculares pelo acúmulo de areia dos desertos do Oriente Médio, a direção pediu para o time de efeitos visuais adicionar a coloração azul dos olhos na pós-produção.

Híbrido

Hoje em dia parece impensável, mas por conta da pandemia de Covid-19, Duna teve seu lançamento nos EUA feito de forma híbrida. Vale lembrar que para promover o HBO Max, a Warner aproveitou o fechamento de boa parte dos cinemas para lançar seus filmes simultaneamente nas telonas e no streaming na terra do Tio Sam. Dessa forma, longas como Godzilla Vs. Kong (2020) e O Esquadrão Suicida (2021) estrearam no HBO Max dos EUA no mesmo dia que chegou aos cinemas por lá. Porém, quando Duna chegou, a pandemia já estava dando sinais de controle e os cinemas do mundo já estavam funcionando novamente. Ainda assim, a Warner optou por manter o lançamento simultâneo no streaming. A decisão chateou profundamente o diretor Denis Villeneuve, que reclamou publicamente e afirma até hoje que foi um grande erro comercial do estúdio.

Sucesso total

Reprodução: Gilbert Flores/ Variety

Apesar do alto orçamento, algo em torno de 165 milhões de dólares, Duna foi um sucesso estrondoso de críticas e bilheteria. Com mais de 430 milhões de dólares, o longa teve um ótimo desempenho para os padrões da pandemia. Além disso, foi indicado a dez estatuetas do Oscar, tendo vencido seis delas.

Duna – Parte 1 está disponível no HBO Max.

 

 

 

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