Lançado em 2011, Gigantes de Aço é um daqueles casos clássicos de filmes que não se destacaram na crítica, mas conquistaram o público com uma história bem contada, carisma e bons atores. Desde então, fãs ao redor do mundo aguardam ansiosamente por uma sequência que parece que nunca verá a luz dos projetores das salas de cinema.
Diante desse amor dos fãs, o CinePOP separou 10 curiosidades que você talvez não conheça sobre o filme. Confira!
Futuro
O filme se passa em 2020. A ideia de fazer uma história futurista, mas não tanto veio do diretor Shawn Levy, que queria que o público se apegasse a trama do lutador azarão e não deixasse que o deslumbramento de um futuro distante e cheio de diferenças se sobressaísse.
Do Brasil
No começo do filme, o personagem de Hugh Jackman está analisando um robô e diz que ele foi modificado no Brasil em 2014. Ele disse que brasileiros adoram robôs que falam na luta. Não por acaso, 2014 foi o auge de outra luta no Brasil: o UFC. A relevância brasileira nas artes marciais recebeu essa breve homenagem.
Dedicação
Os robôs do filme foram construídos da vida real, sendo que alguns deles eram controlados como marionetes por equipes de mais de 20 pessoas, mas também foram construídos digitalmente por CGI para cenas mais elaboradas.
Captura de movimento
As cenas de lutas entre os robôs foram feitas em sua grande parte por captura de movimento. E sim, eles chamaram boxeadores profissionais para fazer os golpes.
Ali
Falando em boxeadores, a estratégia que Charlie (Hugh Jackman) usa para “bugar” os movimentos de Zeus por meio da repetição de golpes é, na verdade, a famosa técnica “rope a dope”, do lendário pugilista Muhammad Ali.
Adaptação
Por mais que o filme tenha fortíssimas inspirações na saga de Rocky Balboa, Gigantes de Aço é uma adaptação do conto “Aço”, de Richard Matheson, mais conhecido pelo clássico “Eu Sou a Lenda”. Curiosamente, essa foi a última adaptação cinematográfica de suas obras que o autor viu. Ele viria a falecer dois anos depois.
Aprovado
Para ver se a história funcionaria, Hugh Jackman levou a primeira versão do roteiro para casa e começou a ler para seu filho na hora de dormir. O moleque ficou tão elétrico que mal conseguiu dormir diante de tanta empolgação. Nesse momento, Hugh ligou para Shawn Levy e disse que aceitaria o papel.
Balboa
Dentre as inspirações na franquia Rocky Balboa, destaca-se a história do lutador azarão que cativa o público e consegue um desafio com o maior lutador da época. Além disso, há um paralelo entre os nomes dos “rivais”. Enquanto Rocky enfrentou Apollo, Atom enfrentou Zeus. Na mitologia grega, Zeus é pai de Apollo. Fora isso, o robô Midas tem um moicano que é uma mistura de uma capacete romano com o o moicano de Clubber Lang, o vilão de Rocky III.
Parceria de sucesso
Além da direção de Shawn Levy, o filme contou com Steven Spielberg e Robert Zemeckis como produtores executivos. A última vez que a dupla havia trabalhado junto fora em De Volta Para o Futuro III. Além disso, Spielberg se envolveu bem com o projeto, sendo o principal responsável por convencer Levy a fazer os robôs na vida real e praticamente entregou todo o visual da primeira cena de luta do filme.
Repeteco
A parceria entre Hugh Jackman e Shawn Levy também deu muito certo. Então, fica a boa notícia para os fãs da dupla: os dois trabalharam juntos novamente em Deadpool & Wolverine, que será lançado em julho deste ano.