domingo , 24 novembro , 2024

10 curiosidades de ‘Jurassic World’, o recomeço da franquia dos dinossauros no cinema

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Por anos, os fãs de Jurassic Park sonharam com o praticamente lendário Jurassic Park IV. Ele passaram por mais de uma década de rumores, com direito a artes conceituais e um suposto roteiro vazado, que traria o tema central da nova franquia: os híbridos genéticos. Porém, dizem os fóruns que a versão tratada no filme IV seria algo bastante bizarro, trazendo dinossauros antropomórficos para as telonas.



Leia também: Jurassic Park ou Jurassic World? As ideias do livro que foram usadas na nova trilogia

No fim das contas, essa proposta absurda acabou sendo descartada e os executivos optaram por dar início a uma nova franquia ambientada no mesmo universo, mostrando como seria se o sonho de John Hammond (Richard Attenborough) se tornasse realidade. Com a proposta de mostrar o parque efetivamente funcionando, Jurassic World nasceu e se tornou o grande sucesso de 2015. Diante desse sucesso, o CinePOP separou dez curiosidades que você talvez não conheça sobre o filme. Confira!

Era pra ser?

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O grande astro da nova franquia é o ator Chris Pratt, que teve uma ascensão meteórica em Hollywood a partir de 2014, virando praticamente sinônimo de bom retorno financeiro. No entanto, há uma vídeo de bastidor que ele gravou de brincadeira durante a segunda temporada de Parks and Recreation, lá pelos anos de 2009, em que ele finge estar trocando mensagens com o diretor Steven Spielberg e supostamente recusa um papel em Jurassic Park IV para gravar os bastidores da série. Seis anos mais tarde, lá estava ele aloprando com os dinossauros do Spielberg nas telonas.

Mente criativa

Mesmo sem ter voltado para a direção, Spielberg se envolveu diretamente com o projeto, assumindo o cargo de produtor executivo e dando várias sugestões criativas para o diretor Colin Trevorrow. Dentre elas, as mais legais foram o vale das Girosferas e a arquibancada móvel do aquário do Mosassauro. A Girosfera seria o equivalente a ideia do passeio original do primeiro filme, que era de poder transitar em meio aos dinossauros. Já a arquibancada veio de um mix de ideias. Colin queria de toda forma colocar o Mosassauro no filme para comer um tubarão. Mas ao saber disso, Spielberg se encantou com as possibilidades e sugeriu que a arquibancada “afundasse” junto com o réptil para que o público pudesse vê-lo debaixo d’água.

Apadrinhado

A ideia de revisitar o Jurassic Park veio de Steven Spielberg, que passou anos se reunindo secretamente com o produtor Mark Protosevich para discutir ideias e se era viável fazer um novo filme da saga. Então, ao ouvir falar sobre o interesse do lendário diretor de retornar a uma de suas franquias mais celebradas, Colin Trevorrow correu para conversar com Spielberg, se oferecendo, na cara de pau, para dirigir o novo filme. Mais do que a empolgação do rapaz, o que convenceu Steven a apostar em Colin foi que ele já chegou na mesa com um pré-roteiro bastante elaborado que acabou ditando os rumos do filme e impressionou completamente Spielberg.

O parque

A proposta do filme é mostrar o parque em funcionamento na Ilha Nublar, a mesma do Jurassic Park original. Para isso, a produção fez cenas na ilha havaiana de Oahu, mas especificamente no Kualoa Ranch, onde foi gravado o filme de 1993. No entanto, como a ideia era fazer um novo parque temático, a produção aproveitou a estrutura do parque Six Flags (imagem acima), abandonado em Nova Orleans após o furacão Katrina, para transformá-la no corredor central do Jurassic World, o enchendo de lojas e ativações típicas desses parques de diversões. Já a sala de controle do parque foi inspirada na do Universal Studios, em Orlando, e nas instalações da NASA.

Dez anos

Neste universo, o Jurassic World foi inaugurado em 2005. Com isso, ele funcionou por aproximadamente uma década até o incidente com a Indominus-Rex fechar o parque de uma vez por todas. Nesse mesmo contexto, o parque teria sido aprovado para funcionar após apenas oito anos dos incidentes de O Mundo Perdido: Jurassic Park (1997), em que uma T-Rex ficou à solta pelas ruas de San Diego, causando uma verdadeira chacina pelas ruas da cidade. O mais interessante é que o filme é realmente o primeiro a mostrar um parque da franquia completamente inaugurado, já que o primeiro Jurassic Park estava na fase de testes, com diversas atrações ainda não finalizadas, e a filial de San Diego ainda estava em obras quando o Tiranossauro escapou, embargando o resto das instalações.

Bem-vindos, pela última vez

A morte de Sir Richard Attenborough em 2014 foi um baque terrível para a produção, que concluiu o filme em homenagem ao ator, além de colocar uma estátua em sua memória no centro de convenções do parque. No entanto, seu último papel pode ser considerado o de John Hammond, já que Spielberg e Trevorrow se encontraram ele algum tempo antes de sua morte e regravaram o icônico “Bem-vindos ao Jurassic Park!” para o novo filme. Infelizmente, seu “Bem-vindos ao Jurassic World!” acabou sendo usado apenas no primeiro trailer do longa.

Visual

O primeiro trailer do filme foi altamente criticado pelo público por conta do grande uso de CGI nos dinossauros, em vez de criá-los por meio de bonecos animatrônicos, como na trilogia original. O problema é que o preview do filme foi disponibilizado com a computação gráfica não finalizada. Isso causou uma péssima impressão e acabou trazendo uma certa má vontade de parte do público para o projeto, que contou também com dinossauros animatrônicos misturados com os dinos de CGI. Ainda assim, conforme a franquia foi avançando, mais animatrônicos foram tomando espaço das criaturas de computação gráfica.

Nada de salto!

Talvez a crítica mais impressionante ao filme foi a viralização das piadas sobre a personagem de Bryce Dallas Howard, Claire, não ser levada a sério por passar o filme inteiro de salto alto, se enfiando no meio do mato e até mesmo correndo da T-Rex com seu par de saltos nos pés. Pois bem, isso não foi uma coincidência, mas sim algo pensado e que deu muito trabalho para a atriz. Afinal, o roteiro foi escrito com ela tendo de manejar a a maior crise da história do parque momentos após uma reunião de negócios com acionistas e o dono da empresa. Ela não ia para uma reunião dessas de tênis, né? Então, sabendo desse desafio, Bryce fez um treinamento especial para aprender a correr de salto, já que entre andar no matagal descalça ou com os sapatos pontudos, ela preferiu manter os pés cobertos. Com o sucesso do filme, Colin garantiu a ela que a atriz não usaria saltos na sequência, com direito ao diretor anunciando que o segundo filme aconteceria com uma mensagem que trazia a “#SemSaltoAltoEm2018”.

Velha conhecida

Se você acha que apenas o Dr. Henry Wu retornou do primeiro filme, se enganou. Isso porque uma velha conhecida que já tinha encantado o mundo em 1993 foi trazida de volta para brilhar novamente nas telonas em Jurassic World. A foto já entrega tudo, né? A T-Rex do novo parque é a Roberta, a mesma que tocou o terror no trio de cientistas que fez o passeio do parque original. A informação foi confirmada pelo diretor, que afirmou que era uma moradora de 22 anos da Ilha Nublar, que cresceu, envelheceu e ficou mais raivosa e faminta do que nunca.

Treinador

Na época do lançamento, Owen Grady (Pratt) foi alvo de uma teoria bastante divertida. Os fãs acreditavam que toda essa mensagem de “relacionamento baseado em respeito mútuo” entre ele e os raptores vinha de um trauma de infância vivido por ele em 1993. Sim, para alguns fãs, Owen era aquele menino que zomba do fóssil de Velociraptor descoberto em Badlands e acaba sendo aterrorizado pelo Dr. Alan Grant (Sam Neill) no início do filme original. Entretanto, o próprio ator que viveu o menino se pronunciou de forma bem-humorada nas redes sociais, dizendo que homens que nem ele “não crescem e viram o Chris Pratt”. Já o diretor Colin Trevorrow sempre afirmou que a história oficial de Owen era dele ser um cientista que trabalhava com o treinamento de golfinhos na Marinha, o que o credenciou a entrar no projeto para trabalhar com o treinamento de animais de inteligência complexa, como os raptores.

Tendo arrecadado mais de 1,6 bilhão de dólares, Jurassic World conquistou a segunda maior bilheteria de 2015 (perdendo apenas para Star Wars: O Despertar da Força) e se consagrou como a quarta maior bilheteria da história na época de seu lançamento (atualmente, é a oitava maior). As críticas foram mistas, mas ainda assim o filme conquistou um espaço bem interessante na Cultura Pop, ajudando a trazer os dinossauros de volta aos cinemas. E você? É fãs do filme? Diga nos comentários!

Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros está disponível na Netflix.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Por anos, os fãs de Jurassic Park sonharam com o praticamente lendário Jurassic Park IV. Ele passaram por mais de uma década de rumores, com direito a artes conceituais e um suposto roteiro vazado, que traria o tema central da nova franquia: os híbridos genéticos. Porém, dizem os fóruns que a versão tratada no filme IV seria algo bastante bizarro, trazendo dinossauros antropomórficos para as telonas.

Leia também: Jurassic Park ou Jurassic World? As ideias do livro que foram usadas na nova trilogia

No fim das contas, essa proposta absurda acabou sendo descartada e os executivos optaram por dar início a uma nova franquia ambientada no mesmo universo, mostrando como seria se o sonho de John Hammond (Richard Attenborough) se tornasse realidade. Com a proposta de mostrar o parque efetivamente funcionando, Jurassic World nasceu e se tornou o grande sucesso de 2015. Diante desse sucesso, o CinePOP separou dez curiosidades que você talvez não conheça sobre o filme. Confira!

Era pra ser?

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O grande astro da nova franquia é o ator Chris Pratt, que teve uma ascensão meteórica em Hollywood a partir de 2014, virando praticamente sinônimo de bom retorno financeiro. No entanto, há uma vídeo de bastidor que ele gravou de brincadeira durante a segunda temporada de Parks and Recreation, lá pelos anos de 2009, em que ele finge estar trocando mensagens com o diretor Steven Spielberg e supostamente recusa um papel em Jurassic Park IV para gravar os bastidores da série. Seis anos mais tarde, lá estava ele aloprando com os dinossauros do Spielberg nas telonas.

Mente criativa

Mesmo sem ter voltado para a direção, Spielberg se envolveu diretamente com o projeto, assumindo o cargo de produtor executivo e dando várias sugestões criativas para o diretor Colin Trevorrow. Dentre elas, as mais legais foram o vale das Girosferas e a arquibancada móvel do aquário do Mosassauro. A Girosfera seria o equivalente a ideia do passeio original do primeiro filme, que era de poder transitar em meio aos dinossauros. Já a arquibancada veio de um mix de ideias. Colin queria de toda forma colocar o Mosassauro no filme para comer um tubarão. Mas ao saber disso, Spielberg se encantou com as possibilidades e sugeriu que a arquibancada “afundasse” junto com o réptil para que o público pudesse vê-lo debaixo d’água.

Apadrinhado

A ideia de revisitar o Jurassic Park veio de Steven Spielberg, que passou anos se reunindo secretamente com o produtor Mark Protosevich para discutir ideias e se era viável fazer um novo filme da saga. Então, ao ouvir falar sobre o interesse do lendário diretor de retornar a uma de suas franquias mais celebradas, Colin Trevorrow correu para conversar com Spielberg, se oferecendo, na cara de pau, para dirigir o novo filme. Mais do que a empolgação do rapaz, o que convenceu Steven a apostar em Colin foi que ele já chegou na mesa com um pré-roteiro bastante elaborado que acabou ditando os rumos do filme e impressionou completamente Spielberg.

O parque

A proposta do filme é mostrar o parque em funcionamento na Ilha Nublar, a mesma do Jurassic Park original. Para isso, a produção fez cenas na ilha havaiana de Oahu, mas especificamente no Kualoa Ranch, onde foi gravado o filme de 1993. No entanto, como a ideia era fazer um novo parque temático, a produção aproveitou a estrutura do parque Six Flags (imagem acima), abandonado em Nova Orleans após o furacão Katrina, para transformá-la no corredor central do Jurassic World, o enchendo de lojas e ativações típicas desses parques de diversões. Já a sala de controle do parque foi inspirada na do Universal Studios, em Orlando, e nas instalações da NASA.

Dez anos

Neste universo, o Jurassic World foi inaugurado em 2005. Com isso, ele funcionou por aproximadamente uma década até o incidente com a Indominus-Rex fechar o parque de uma vez por todas. Nesse mesmo contexto, o parque teria sido aprovado para funcionar após apenas oito anos dos incidentes de O Mundo Perdido: Jurassic Park (1997), em que uma T-Rex ficou à solta pelas ruas de San Diego, causando uma verdadeira chacina pelas ruas da cidade. O mais interessante é que o filme é realmente o primeiro a mostrar um parque da franquia completamente inaugurado, já que o primeiro Jurassic Park estava na fase de testes, com diversas atrações ainda não finalizadas, e a filial de San Diego ainda estava em obras quando o Tiranossauro escapou, embargando o resto das instalações.

Bem-vindos, pela última vez

A morte de Sir Richard Attenborough em 2014 foi um baque terrível para a produção, que concluiu o filme em homenagem ao ator, além de colocar uma estátua em sua memória no centro de convenções do parque. No entanto, seu último papel pode ser considerado o de John Hammond, já que Spielberg e Trevorrow se encontraram ele algum tempo antes de sua morte e regravaram o icônico “Bem-vindos ao Jurassic Park!” para o novo filme. Infelizmente, seu “Bem-vindos ao Jurassic World!” acabou sendo usado apenas no primeiro trailer do longa.

Visual

O primeiro trailer do filme foi altamente criticado pelo público por conta do grande uso de CGI nos dinossauros, em vez de criá-los por meio de bonecos animatrônicos, como na trilogia original. O problema é que o preview do filme foi disponibilizado com a computação gráfica não finalizada. Isso causou uma péssima impressão e acabou trazendo uma certa má vontade de parte do público para o projeto, que contou também com dinossauros animatrônicos misturados com os dinos de CGI. Ainda assim, conforme a franquia foi avançando, mais animatrônicos foram tomando espaço das criaturas de computação gráfica.

Nada de salto!

Talvez a crítica mais impressionante ao filme foi a viralização das piadas sobre a personagem de Bryce Dallas Howard, Claire, não ser levada a sério por passar o filme inteiro de salto alto, se enfiando no meio do mato e até mesmo correndo da T-Rex com seu par de saltos nos pés. Pois bem, isso não foi uma coincidência, mas sim algo pensado e que deu muito trabalho para a atriz. Afinal, o roteiro foi escrito com ela tendo de manejar a a maior crise da história do parque momentos após uma reunião de negócios com acionistas e o dono da empresa. Ela não ia para uma reunião dessas de tênis, né? Então, sabendo desse desafio, Bryce fez um treinamento especial para aprender a correr de salto, já que entre andar no matagal descalça ou com os sapatos pontudos, ela preferiu manter os pés cobertos. Com o sucesso do filme, Colin garantiu a ela que a atriz não usaria saltos na sequência, com direito ao diretor anunciando que o segundo filme aconteceria com uma mensagem que trazia a “#SemSaltoAltoEm2018”.

Velha conhecida

Se você acha que apenas o Dr. Henry Wu retornou do primeiro filme, se enganou. Isso porque uma velha conhecida que já tinha encantado o mundo em 1993 foi trazida de volta para brilhar novamente nas telonas em Jurassic World. A foto já entrega tudo, né? A T-Rex do novo parque é a Roberta, a mesma que tocou o terror no trio de cientistas que fez o passeio do parque original. A informação foi confirmada pelo diretor, que afirmou que era uma moradora de 22 anos da Ilha Nublar, que cresceu, envelheceu e ficou mais raivosa e faminta do que nunca.

Treinador

Na época do lançamento, Owen Grady (Pratt) foi alvo de uma teoria bastante divertida. Os fãs acreditavam que toda essa mensagem de “relacionamento baseado em respeito mútuo” entre ele e os raptores vinha de um trauma de infância vivido por ele em 1993. Sim, para alguns fãs, Owen era aquele menino que zomba do fóssil de Velociraptor descoberto em Badlands e acaba sendo aterrorizado pelo Dr. Alan Grant (Sam Neill) no início do filme original. Entretanto, o próprio ator que viveu o menino se pronunciou de forma bem-humorada nas redes sociais, dizendo que homens que nem ele “não crescem e viram o Chris Pratt”. Já o diretor Colin Trevorrow sempre afirmou que a história oficial de Owen era dele ser um cientista que trabalhava com o treinamento de golfinhos na Marinha, o que o credenciou a entrar no projeto para trabalhar com o treinamento de animais de inteligência complexa, como os raptores.

Tendo arrecadado mais de 1,6 bilhão de dólares, Jurassic World conquistou a segunda maior bilheteria de 2015 (perdendo apenas para Star Wars: O Despertar da Força) e se consagrou como a quarta maior bilheteria da história na época de seu lançamento (atualmente, é a oitava maior). As críticas foram mistas, mas ainda assim o filme conquistou um espaço bem interessante na Cultura Pop, ajudando a trazer os dinossauros de volta aos cinemas. E você? É fãs do filme? Diga nos comentários!

Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros está disponível na Netflix.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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