Lançado em 2017, Kong: A Ilha da Caveira se tornou um dos filmes mais queridos do MonsterVerse. Ambientado no passado, o longa se diferencia dos outros desse universo por ter mais aventura que ficção e trazer uma direção diferenciada, muito inspirada pela estética dos videogames.
Além disso, o filme é repleto de críticas e sátiras da Guerra do Vietnã, o que deu a ele uma essência divertida e reflexiva. Pensando nisso, o CinePOP separou dez curiosidades que você talvez não conheça sobre o filme. Confira!
Tamanho
Por ser ambientado no mesmo universo do Godzilla, o Kong teria de ser muito maior do que um prédio para que ele pudesse fazer frente ao Rei dos Monstros no vindouro Godzilla Vs Kong. Então, a produção definiu que ele teria cerca de 40 metros de altura no filme solo, que seria ambientado na década de 1970. Ou seja, ele teria algumas décadas para crescer até 2021.
Confusão
No entanto, a decisão de fazer o gorila com 40 metros de altura não foi algo planejado. Em entrevista, o ator Samuel L. Jackson disse que ele e os outros membros do elenco viviam perguntando à produção qual era o tamanho do Kong, até para terem uma noção do quão alto teriam de olhar nas cenas. O problema é que nem mesmo os produtores sabiam e viviam dando respostas diferentes.
Sets
O filme se passa em meio a época da retirada das tropas norte-americanas do Vietnã. O curioso é que os sets de filmagens foram montados no Havaí, no Kualoa Ranch, onde gravaram filmes como Jurassic Park (1993), Godzilla (1998) e Jurassic World (2015), e as cenas de floresta e natureza foram feitas justamente no Vietnã. Inclusive, o diretor Jordan Vogt-Roberts afirmou que foi a locação mais linda em que já trabalhou.
Cortes
O corte original do filme tinha mais de três horas de duração. Porém, a pedido do estúdio, o longa passou por cortes até chegar a sua duração final de 1h58. Algumas das cenas cortadas entraram na novelização do filme, que foi vendida na mesma época do lançamento, e mostrava momentos como uma luta de James (Tom Hiddleston) com uma serpente gigante.
Mudanças
A primeira versão do roteiro era ambientada em 1917 e seria completamente diferente. No entanto, por mais que tivesse gostado o diretor não se sentiu empolgado em fazer esse filme. Então, em conversa com os investidores, ele se questionou: “Por que não fazer um filme de monstros em meio a ‘Apocalypse Now‘? Nunca houve um filme de monstros na Guerra do Vietnã”. O estúdio adorou a ideia e ele se empolgou com essa possibilidade.
Elenco
Para convencer Tom Hiddleston e Samuel L. Jackson a embarcarem no projeto, a produção só precisou mandar uma mensagem para os agentes dos atores dizendo que queriam eles em um filme do King Kong. Inclusive, Jackson foi a segunda escolha para o papel. O primeiro escalado foi J.K. Simmons, mas ele teve de deixar o projeto por conflitos de agenda. Já Brie Larson aceitou fazer o filme quando revelaram que ela não seria uma ‘mocinha em perigo’, mas uma fotógrafa que participa da ação.
Referências
Se o Godzilla tinha os M.U.T.O.‘s, o Kong também precisaria de monstros rivais para enfrentar em sua aventura solo. E assim foram escolhidos os ‘Skullcrawlers‘, os lagartos da Ilha da Caveira que assassinaram os pais do gorilão camarada. Como referência, o diretor se inspirou nos lagartos do King Kong dos anos 1930, no Pokémon Cubone, no Sem Rosto de A Viagem de Chihiro e no Adão do anime Neon Genesis Evangelion.
Enganou a todos
A escalação do ator Toby Kebbell para o filme causou uma confusão generalizada nos ‘insiders’ e especuladores da internet. Na época, ele tinha acabado de interpretar o chimpanzé Koba, de Planeta dos Macacos: O Confronto (2014), e havia sido escalado para um papel não identificado em Kong. Ou seja, os especuladores assumiram que como ele vinha de uma atuação de captura de movimento em um filme sobre macacos, ele interpretaria o próprio Kong. No fim das contas, ele foi apenas um soldado. Ou quase.
Kong da vida real
No fim das contas, Toby realmente ajudou a equipe de captura de movimentos servindo como modelo para algumas capturas de expressões faciais para o gorila. No entanto, quem fez toda a atuação corporal do Kong foi o dublê e lenda da captura de movimentos Terry Notary, que fez carreira com as franquias O Hobbit e Planeta dos Macacos.
Grito
O urro do Kong foi composto tomando como inspiração o berro do gorila dos anos 30. Naquela época, o time de som mixou rugidos de leões e tigres para criar. Na versão de 2017, a equipe sonora mixou os rugidos invertidos de leões e tigres e adicionou sons de macacos e gorilas numa camada extra.