quarta-feira , 25 dezembro , 2024

10 curiosidades de MIB: Homens de Preto – Internacional, o pior filme da franquia

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Iniciada na década de 1990, a franquia MIB: Homens de Preto é um daqueles sucessos que a crítica não explica. Ao longo dos anos, a saga foi recebendo novas oportunidades e atraindo bons públicos, apesar da crítica não morrer de amores por ele. Porém, nem tudo são flores, já que o último capítulo da saga, que deveria reiniciar a franquia para uma nova geração, foi um fracasso ridiculamente incômodo para a Sony, que enterrou de vez quaisquer planos que tinha para os combatentes de ameaças alienígenas nojentas.



O caso de MIB: Homens de Preto – Internacional é um daqueles que acontecem tantos absurdos nos bastidores que o público chega a ficar em choque. Como que esse projeto avançou com tantas desavenças e problemas? Foi uma produção caótica, para dizer o mínimo. E como sabemos que essas histórias de bastidores são muito atrativas, o CinePOP selecionou 10 curiosidades sobre MIB: Homens de Preto – Internacional. Confira!


Derivado

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Inicialmente, esse filme estava programado para ser o lendário crossover de MIB com a franquia Anjos da Lei, que seria comandado pela dupla Chris Miller e Phil Lord. Porém, após uma série de contratempos, que incluíram também o famoso vazamento de e-mails, a Sony decidiu não arriscar com esse projeto e lançar algo supostamente mais seguro: um Spin Off para trazer a MIB para as novas gerações.


Um clássico

A ideia do Spin Off era de revitalizar a franquia de todas as formas possíveis. Além de dar mais destaque às personagens femininas, a produção contratou uma equipe para reavaliar e fazer versões mais modernas das icônicas armas da saga. No entanto, teve uma que permaneceu a mesma: o Neuralizador. O responsável pelo novos designs, Pierre Bohana, explicou que esse apagador de memórias era tão autêntico e icônico que o máximo que ele teve de fazer foi usar a computação para dar um mecanismo de funcionamento um tiquinho mais elaborado, porque de resto seria um erro mexer no que já é perfeito.


Tradição

Ao mesmo tempo em que queriam conquistar o público novo, com mais tecnologia e novos aparatos criativos, trazendo essa inovação para a saga, os produtores sabiam que precisam também agradar aos fãs da trilogia original. Então, uma forma encontrada para tentar resgatar aquele clima do primeiro filme, ele convidaram o brilhante compositor Danny Elfman, que comandou a trilha sonora do longa de 1997, para compor a trilha do quarto capítulo da franquia.


Ajudou muito

Além de Elfman, para dar esse toque de antigo e novo se encontrando em tela, a produção convidou Chris Bacon para compor a trilha em conjunto. No entanto, até mesmo pelo renome e respeito de Danny no mercado, suas decisões pesaram mais. E isso refletiu diretamente na trilha da Agente M. Inicialmente, ela seria acompanhada de uma versão da trilha clássica da MIB. Só que Danny fez uma intervenção para que ela tivesse sua trilha sonora própria, já que seria a personagem responsável por criar um vínculo emocional com o público. E assim foi feito.


Ignorado

A protagonista da vez é a personagem de Tessa Thompson, que investiga a MIB desde a infância e consegue ser aceita no time com o codinome de Agente M. Só que essa não foi a primeira vez que esse título foi citado na saga. Lá em 1997, em MIB: Homens de Preto, acontece uma das participações especiais mais famosas da história do cinema, quando Michael Jackson surge numa base da Antártica conversando por meio de uma tela. Ele sugere que possa ser o Agente M, mas o Zed o ignora. Nos filmes seguintes, não é revelado se ele se tornou ou não o tal Agente M, mas caso seu pedido tenha sido aceito, faz sentido que a personagem de Thompson herde o título, já que Michael faleceu em 2009.


Novato

Uma das boas adições deste filme à franquia foi o ETzinho “Pawny”. Feita toda com CGI, a criaturinha é interpretada pelo humorista Kumail Nanjiani, que foi indicado pela própria Tessa Thompson. E apesar de só precisar fazer a voz do alienígena, coisa que poderia ter sido feita em um estúdio, Kumail foi até Londres para ensaiar com a Tessa e o Chris Hemsworth, para melhorar a interação entre seus personagens.


Digno

Uma das boas cenas desse filme é quando o Agente H (Chris Hemsworth) está desarmado no meio de uma briga e se vê diante de um martelo. Ele se estica todo para pegar a arma e joga a ferramenta de uma maneira toda errada. A piada dessa cena é óbvia e presta uma homenagem legal ao papel que o lançou ao estrelato, o deus nórdico Thor, nos filmes da Marvel. O mais engraçado disso tudo é que se você prestar atenção, vai conseguir ouvir brevemente a música tema dos Vingadores ao fundo enquanto o loirão joga o martelo.


Alinhado

Além de terem estreado juntos o sucesso Thor: Ragnarok, lançado em 2017, Chris Hemsworth e Tessa Thompson compartilham mais uma semelhança: ambos nasceram em 1983. Além deles, outros dois membros do elenco principal deste filme fazem aniversário em 83. São eles: Rebecca Ferguson e Rafe Spall.


Flopou

Apesar dos esforços para trazer de volta a franquia para o topo de Hollywood, o que incluiu campanhas de marketing voltadas para os diferentes mercados (por exemplo, no Brasil, eles fizeram uma campanha toda voltada para o humorista Sérgio Mallandro, que chegou até a virar agente na versão brasileira do filme), MIB: Homens de Preto – Internacional arrecadou apenas 259 milhões de dólares, obtendo a pior bilheteria da franquia. Além disso, a Sony investiu cerca 110 milhões de dólares na produção do filme, com o resto sendo financiado pelas produtoras Hemisphere e Tencent. Ou seja, foi um grande fracasso.


Polêmicas

Com o fracassos nas bilheterias e nas críticas, não demorou para surgirem os culpados. Assim que foi divulgado o fraco desempenho do longa, surgiram boatos de bastidores dizendo que a produção do filme foi uma das mais caóticas da história de Hollywood. Segundo as notícias divulgadas pelo The Hollywood Reporter, o embate entre velho e novo na saga ficou representado pelas divergências criativas entre o diretor do filme, F. Gary Gray, que ameaçou abandonar o cargo inúmeras vezes, e o produtor Walter Parker, que trabalhou no filme de 1997. De acordo com o site, Gary queria se manter fiel ao roteiro original, que traria questões polêmicas para o filme, como o debate sobre os refugiados e brincaria com grande ícones da história, como vilões incorporados nos Beatles, enquanto Parker queria um filme de humor pastelão. Há boatos de que tudo que fosse minimamente novo incomodava e era removido do roteiro por Parker, inclusive horas antes das filmagens. A situação ficou tão crítica que Chris Hemsworth e Tessa Thompson contrataram roteiristas particulares, com dinheiro do próprio bolso, para reescreverem algumas de suas fala, diante do tamanho da tragédia que havia ficado o remendo no roteiro. Não tinha como dar certo, né?

MIB: Homens de Preto – Internacional está disponível para aluguel no Amazon Prime Video.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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10 curiosidades de MIB: Homens de Preto – Internacional, o pior filme da franquia

Iniciada na década de 1990, a franquia MIB: Homens de Preto é um daqueles sucessos que a crítica não explica. Ao longo dos anos, a saga foi recebendo novas oportunidades e atraindo bons públicos, apesar da crítica não morrer de amores por ele. Porém, nem tudo são flores, já que o último capítulo da saga, que deveria reiniciar a franquia para uma nova geração, foi um fracasso ridiculamente incômodo para a Sony, que enterrou de vez quaisquer planos que tinha para os combatentes de ameaças alienígenas nojentas.

O caso de MIB: Homens de Preto – Internacional é um daqueles que acontecem tantos absurdos nos bastidores que o público chega a ficar em choque. Como que esse projeto avançou com tantas desavenças e problemas? Foi uma produção caótica, para dizer o mínimo. E como sabemos que essas histórias de bastidores são muito atrativas, o CinePOP selecionou 10 curiosidades sobre MIB: Homens de Preto – Internacional. Confira!


Derivado

Inicialmente, esse filme estava programado para ser o lendário crossover de MIB com a franquia Anjos da Lei, que seria comandado pela dupla Chris Miller e Phil Lord. Porém, após uma série de contratempos, que incluíram também o famoso vazamento de e-mails, a Sony decidiu não arriscar com esse projeto e lançar algo supostamente mais seguro: um Spin Off para trazer a MIB para as novas gerações.


Um clássico

A ideia do Spin Off era de revitalizar a franquia de todas as formas possíveis. Além de dar mais destaque às personagens femininas, a produção contratou uma equipe para reavaliar e fazer versões mais modernas das icônicas armas da saga. No entanto, teve uma que permaneceu a mesma: o Neuralizador. O responsável pelo novos designs, Pierre Bohana, explicou que esse apagador de memórias era tão autêntico e icônico que o máximo que ele teve de fazer foi usar a computação para dar um mecanismo de funcionamento um tiquinho mais elaborado, porque de resto seria um erro mexer no que já é perfeito.


Tradição

Ao mesmo tempo em que queriam conquistar o público novo, com mais tecnologia e novos aparatos criativos, trazendo essa inovação para a saga, os produtores sabiam que precisam também agradar aos fãs da trilogia original. Então, uma forma encontrada para tentar resgatar aquele clima do primeiro filme, ele convidaram o brilhante compositor Danny Elfman, que comandou a trilha sonora do longa de 1997, para compor a trilha do quarto capítulo da franquia.


Ajudou muito

Além de Elfman, para dar esse toque de antigo e novo se encontrando em tela, a produção convidou Chris Bacon para compor a trilha em conjunto. No entanto, até mesmo pelo renome e respeito de Danny no mercado, suas decisões pesaram mais. E isso refletiu diretamente na trilha da Agente M. Inicialmente, ela seria acompanhada de uma versão da trilha clássica da MIB. Só que Danny fez uma intervenção para que ela tivesse sua trilha sonora própria, já que seria a personagem responsável por criar um vínculo emocional com o público. E assim foi feito.


Ignorado

A protagonista da vez é a personagem de Tessa Thompson, que investiga a MIB desde a infância e consegue ser aceita no time com o codinome de Agente M. Só que essa não foi a primeira vez que esse título foi citado na saga. Lá em 1997, em MIB: Homens de Preto, acontece uma das participações especiais mais famosas da história do cinema, quando Michael Jackson surge numa base da Antártica conversando por meio de uma tela. Ele sugere que possa ser o Agente M, mas o Zed o ignora. Nos filmes seguintes, não é revelado se ele se tornou ou não o tal Agente M, mas caso seu pedido tenha sido aceito, faz sentido que a personagem de Thompson herde o título, já que Michael faleceu em 2009.


Novato

Uma das boas adições deste filme à franquia foi o ETzinho “Pawny”. Feita toda com CGI, a criaturinha é interpretada pelo humorista Kumail Nanjiani, que foi indicado pela própria Tessa Thompson. E apesar de só precisar fazer a voz do alienígena, coisa que poderia ter sido feita em um estúdio, Kumail foi até Londres para ensaiar com a Tessa e o Chris Hemsworth, para melhorar a interação entre seus personagens.


Digno

Uma das boas cenas desse filme é quando o Agente H (Chris Hemsworth) está desarmado no meio de uma briga e se vê diante de um martelo. Ele se estica todo para pegar a arma e joga a ferramenta de uma maneira toda errada. A piada dessa cena é óbvia e presta uma homenagem legal ao papel que o lançou ao estrelato, o deus nórdico Thor, nos filmes da Marvel. O mais engraçado disso tudo é que se você prestar atenção, vai conseguir ouvir brevemente a música tema dos Vingadores ao fundo enquanto o loirão joga o martelo.


Alinhado

Além de terem estreado juntos o sucesso Thor: Ragnarok, lançado em 2017, Chris Hemsworth e Tessa Thompson compartilham mais uma semelhança: ambos nasceram em 1983. Além deles, outros dois membros do elenco principal deste filme fazem aniversário em 83. São eles: Rebecca Ferguson e Rafe Spall.


Flopou

Apesar dos esforços para trazer de volta a franquia para o topo de Hollywood, o que incluiu campanhas de marketing voltadas para os diferentes mercados (por exemplo, no Brasil, eles fizeram uma campanha toda voltada para o humorista Sérgio Mallandro, que chegou até a virar agente na versão brasileira do filme), MIB: Homens de Preto – Internacional arrecadou apenas 259 milhões de dólares, obtendo a pior bilheteria da franquia. Além disso, a Sony investiu cerca 110 milhões de dólares na produção do filme, com o resto sendo financiado pelas produtoras Hemisphere e Tencent. Ou seja, foi um grande fracasso.


Polêmicas

Com o fracassos nas bilheterias e nas críticas, não demorou para surgirem os culpados. Assim que foi divulgado o fraco desempenho do longa, surgiram boatos de bastidores dizendo que a produção do filme foi uma das mais caóticas da história de Hollywood. Segundo as notícias divulgadas pelo The Hollywood Reporter, o embate entre velho e novo na saga ficou representado pelas divergências criativas entre o diretor do filme, F. Gary Gray, que ameaçou abandonar o cargo inúmeras vezes, e o produtor Walter Parker, que trabalhou no filme de 1997. De acordo com o site, Gary queria se manter fiel ao roteiro original, que traria questões polêmicas para o filme, como o debate sobre os refugiados e brincaria com grande ícones da história, como vilões incorporados nos Beatles, enquanto Parker queria um filme de humor pastelão. Há boatos de que tudo que fosse minimamente novo incomodava e era removido do roteiro por Parker, inclusive horas antes das filmagens. A situação ficou tão crítica que Chris Hemsworth e Tessa Thompson contrataram roteiristas particulares, com dinheiro do próprio bolso, para reescreverem algumas de suas fala, diante do tamanho da tragédia que havia ficado o remendo no roteiro. Não tinha como dar certo, né?

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
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