Na última semana, o teaser de Shrek 5 repercutiu negativamente dentre os fãs por conta das drásticas mudanças visuais. Mas para quem acha que essas diferenças foram o máximo de incômodo que um anúncio já causou, talvez não se lembre da época em que o live action de Mulan foi anunciado.
A direção revelou que pretendia fazer uma versão mais realista e fiel ao conto chinês em vez da animação, o que causou uma verdadeira revolta junto aos fãs. No entanto, o filme é repleto de outras histórias de bastidores. Pensando nisso, o CinePOP selecionou dez delas para você conhecer. Confira!
Redundância
Uma das cenas mais icônicas da animação de 1998 é aquela em que a Mulan corta o cabelo curto para ficar mais “masculina”. A versão live action decidiu não adaptar este momento porque, segundo registros históricos, era muito comum que homens chineses utilizassem cabelos compridos na China Imperial.
Inimigo histórico
Outra alteração feita em relação ao desenho animado foi o povo inimigo. Em vez dos Hunos, a direção optou por trazer o exército de Canato Rourano, uma confederação protomongol que efetivamente enfrentou a China Imperial.
Respeito ao conto
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A versão live action deu uma irmãzinha para a Mulan. Além de trazer mais peso para o sacrifício da protagonista, isso faz uma referência ao conta da lenda chinesa, em que Mulan tem um irmão e uma irmãzinha.
Adaptado
Por trazer uma pegada mais realista, o filme abriu mão de ter o Gri-Li, o grilo da sorte que acompanha Mulan na animação. Para “compensar”, o longa trouxe um soldado chamado “Cricket” (Grilo em inglês) para lutar a seu lado.
Sem estereótipo
Algo que causou muita revolta nos fãs foi a troca do dragão Mushu por uma fênix “realista”. Além de tirar um dos personagens mais marcantes da animação, o filme ainda trocou sua aparência mágica. A justificativa foi que associar um dragão a China seria falta de respeito e reforçaria um estereótipo racial. Fazendo uma comparação, segundo essa justificativa de preconceito, seria como fazer um filme de guerra no Brasil e colocar um miquinho pra acompanhar o protagonista.
Sem músicas
Outra grande polêmica acerca da adaptação foi não fazer dele um musical, diferentemente da animação. A justificativa da direção não agradou muito os fãs. Na época, eles alegaram que era um filme de guerra e que “ninguém canta no exército”.
Feliz
Mesmo não tendo agradado muito os fãs, o live action deixou o diretor da versão animada, Tony Bancroft, feliz. Ele disse que gostou do filme não ter sido uma cópia exata da animação.
Repensou
O Imperador do filme é interpretado pelo lendário Jet-Li. Porém, isso quase não aconteceu. Ele recebeu a oferta da Disney, mas considerou o salário muito baixo e não gostou do roteiro. Só que ao dizer a sua filha que havia recusado o papel, ela disse que poderia ser bom ter um pouco de representatividade chinesa respeitosa no cinema norte-americano, então ele voltou atrás e reconsiderou a oferta.
Dois lados
Uma das vilãs do filme é a personagem Xianniang. Ela é interpretada pela atriz Gong Li. O curioso disso é que a Mulan da animação teve sua aparência inspirada pela de própria Gong Li na época em que o longa foi feito.
Arrumadas em fileira
Os testes para escolher a Mulan envolveu mais de mil atrizes. A ideia era explorar três fatores fundamentais: a primeira era saber artes marciais. A segunda era conseguir atuar perfeitamente em inglês. E a última era ter o potencial de se tornar uma estrela mundial, podendo encabeçar uma franquia. Após muitos testes, eles escolheram a atriz Yifei Liu.
Mulan está disponível no Disney+.
Assista:
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