sábado , 21 dezembro , 2024

10 curiosidades de ‘Planeta dos Macacos: A Origem’, uma das melhores ficções da década passada

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Lançado em 2011, Planeta dos Macacos: A Origem chegou de forma repentina e se tornou um dos grandes sucessos daquele ano. Trazendo de volta a ficção científica para os holofotes das produções de grandes orçamentos, o longa deu início a uma nova saga de filmes que faz sucesso até os dias de hoje. Pensando nisso, separamos dez curiosidades do primeiro filme. Confira!



Genesis

A primeira versão do roteiro, escrita em 2006, não tinha intenção de ser uma prequel de Planeta dos Macacos. O nome do projeto era Genesis e abordaria a história de um chimpanzé geneticamente modificado, que após ser criado em um lar humano, ficaria muito inteligente, se comunicaria pela linguagem de sinais e acabaria se tornando uma criatura maligna. Boa parte foi mantida, mas em vez de virar um vilão, ele foi transformado no grande líder da revolução dos símios, mostrando que os verdadeiros vilões eram os seres humanos. Ah, o título original serviu de inspiração para a empresa genética que criou o vírus.

 

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Prequel?

Quando o filme foi lançado, lá em 2011, houve um grande debate sobre ele ser um remake ou um reboot. Então, para mostrar que o longa é mesmo uma prequel que vai levar aos eventos mostrados na saga original de Planeta dos Macacos, a equipe inseriu pequenas referências aos filmes antigos ao longo da trama. Se você reparar bem, neste primeiro filme, há toda uma subtrama mostrada por meio da imprensa (jornais e TV) de uma missão espacial. É possível ver a notícia do lançamento do voo e do desaparecimento misterioso da tripulação no espaço sideral. É essa missão que dá origem aos eventos do filme clássico dos anos 60.

 

Construindo Caesar

Para compor o chimpanzé Caesar, o ator Andy Serkis se inspirou em dois chimpanzés que existiram na vida real. Seu comportamento mais social foi baseado em um símio chamado Oliver, enquanto seus movimentos usando roupinhas e a forma de se comunicar por sinais veio do chimpanzé Nim Chimpsky. Já sua voz foi formada por uma mistura da voz do próprio Andy Serkis com grunhidos emitidos por chimpanzés da vida real, mixados pela equipe de som.

 

Líder polêmico

É mostrado no filme que a grande inspiração para o nome do chimpanzé Caesar é o imperador romano, Julio Cesar. Então, quando o animal começa sua revolução no centro de animais, ele faz uma analogia dos macacos com um feixe de varetas. Além deste ser o símbolo que os agentes romanos carregavam na hora de executar ordens, é o símbolo do movimento fascista. O argumento usado pelo chimpanzé, inclusive, é o mesmo de Mussolini, de que eles sozinhos são fracos, mas juntos são imbatíveis. Isso mostra que a revolução de Caesar não será pacífica e terá inspirações pouco favoráveis aos humanos.

 

Simbolismo

Assim que começa a revolução, dando biscoitos para seus companheiros de cela, Caesar é visto fazendo a pose da icônica obra de bronze de Rodin, O Pensador. Posteriormente, quando eles vão levar sua revolução para fora do centro de símios, é possível ver os macacos subindo pela árvore central do pátio. Conforme vão subindo, os animais vão formando a imagem da dupla hélice do DNA humano, ironizando o símbolo da empresa que criou o vírus que deu aumentou sua inteligência e novamente mostrando que eles estão evoluindo.

 

Pioneiros

O filme é um dos pioneiros na evolução da captura de movimentos. Até então, essa técnica era utilizada apenas dentro de estúdios, em condições bem definidas. Neste filme, a equipe de efeitos visuais conseguiu levar a roupa de captura de movimentos para locações abertas, como o parque floresta, ampliando ainda mais as possibilidades de criar cenas fantásticas.

 

Açúcar

No comecinho do filme, enquanto realizam testes com a mãe do Caesar, a Olhos-Brilhantes, os cientistas premiam seus gestos de inteligência avançada com refrigerantes de laranja. No entanto, se você reparar, o tal refrigerante é servido em garrafinhas de energético. A produção do filme, enquanto fazia pesquisas, descobriu que chimpanzés criados em cativeiro são fascinados por açúcar e amam uma certa marca famosa de energético.

 

População real

A invasão símia a São Francisco parece aterrorizante, com aquele amontoado de macacos se revoltando contra os humanos. Porém, o diretor se baseou na população real de chimpanzés existentes na região. Só em São Bruno, por exemplo, são cerca de 80 macacos de grande porte vivendo por lá.

 

Animados

Absolutamente todos os macacos do filme são feitos por meio de computação gráfica. Foram vários atores que participaram da captura de movimento e que tiveram suas vozes mixadas com os grunhidos de chimpanzés, feitos pela equipe de som. Porém, Andy Serkis revelou que ele mesmo não se limitou a fazer apenas o Caesar, tendo ajudado a criar e atuar como outros macacos do filme.

Símio

A fonte utilizada no título do filme é chamada Simian, que significa símio, brincando com o domínio dos chimpanzés até mesmo no design do título da saga.

Planeta dos Macacos: A Origem está disponível no Star+

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Lançado em 2011, Planeta dos Macacos: A Origem chegou de forma repentina e se tornou um dos grandes sucessos daquele ano. Trazendo de volta a ficção científica para os holofotes das produções de grandes orçamentos, o longa deu início a uma nova saga de filmes que faz sucesso até os dias de hoje. Pensando nisso, separamos dez curiosidades do primeiro filme. Confira!

Genesis

A primeira versão do roteiro, escrita em 2006, não tinha intenção de ser uma prequel de Planeta dos Macacos. O nome do projeto era Genesis e abordaria a história de um chimpanzé geneticamente modificado, que após ser criado em um lar humano, ficaria muito inteligente, se comunicaria pela linguagem de sinais e acabaria se tornando uma criatura maligna. Boa parte foi mantida, mas em vez de virar um vilão, ele foi transformado no grande líder da revolução dos símios, mostrando que os verdadeiros vilões eram os seres humanos. Ah, o título original serviu de inspiração para a empresa genética que criou o vírus.

 

Prequel?

Quando o filme foi lançado, lá em 2011, houve um grande debate sobre ele ser um remake ou um reboot. Então, para mostrar que o longa é mesmo uma prequel que vai levar aos eventos mostrados na saga original de Planeta dos Macacos, a equipe inseriu pequenas referências aos filmes antigos ao longo da trama. Se você reparar bem, neste primeiro filme, há toda uma subtrama mostrada por meio da imprensa (jornais e TV) de uma missão espacial. É possível ver a notícia do lançamento do voo e do desaparecimento misterioso da tripulação no espaço sideral. É essa missão que dá origem aos eventos do filme clássico dos anos 60.

 

Construindo Caesar

Para compor o chimpanzé Caesar, o ator Andy Serkis se inspirou em dois chimpanzés que existiram na vida real. Seu comportamento mais social foi baseado em um símio chamado Oliver, enquanto seus movimentos usando roupinhas e a forma de se comunicar por sinais veio do chimpanzé Nim Chimpsky. Já sua voz foi formada por uma mistura da voz do próprio Andy Serkis com grunhidos emitidos por chimpanzés da vida real, mixados pela equipe de som.

 

Líder polêmico

É mostrado no filme que a grande inspiração para o nome do chimpanzé Caesar é o imperador romano, Julio Cesar. Então, quando o animal começa sua revolução no centro de animais, ele faz uma analogia dos macacos com um feixe de varetas. Além deste ser o símbolo que os agentes romanos carregavam na hora de executar ordens, é o símbolo do movimento fascista. O argumento usado pelo chimpanzé, inclusive, é o mesmo de Mussolini, de que eles sozinhos são fracos, mas juntos são imbatíveis. Isso mostra que a revolução de Caesar não será pacífica e terá inspirações pouco favoráveis aos humanos.

 

Simbolismo

Assim que começa a revolução, dando biscoitos para seus companheiros de cela, Caesar é visto fazendo a pose da icônica obra de bronze de Rodin, O Pensador. Posteriormente, quando eles vão levar sua revolução para fora do centro de símios, é possível ver os macacos subindo pela árvore central do pátio. Conforme vão subindo, os animais vão formando a imagem da dupla hélice do DNA humano, ironizando o símbolo da empresa que criou o vírus que deu aumentou sua inteligência e novamente mostrando que eles estão evoluindo.

 

Pioneiros

O filme é um dos pioneiros na evolução da captura de movimentos. Até então, essa técnica era utilizada apenas dentro de estúdios, em condições bem definidas. Neste filme, a equipe de efeitos visuais conseguiu levar a roupa de captura de movimentos para locações abertas, como o parque floresta, ampliando ainda mais as possibilidades de criar cenas fantásticas.

 

Açúcar

No comecinho do filme, enquanto realizam testes com a mãe do Caesar, a Olhos-Brilhantes, os cientistas premiam seus gestos de inteligência avançada com refrigerantes de laranja. No entanto, se você reparar, o tal refrigerante é servido em garrafinhas de energético. A produção do filme, enquanto fazia pesquisas, descobriu que chimpanzés criados em cativeiro são fascinados por açúcar e amam uma certa marca famosa de energético.

 

População real

A invasão símia a São Francisco parece aterrorizante, com aquele amontoado de macacos se revoltando contra os humanos. Porém, o diretor se baseou na população real de chimpanzés existentes na região. Só em São Bruno, por exemplo, são cerca de 80 macacos de grande porte vivendo por lá.

 

Animados

Absolutamente todos os macacos do filme são feitos por meio de computação gráfica. Foram vários atores que participaram da captura de movimento e que tiveram suas vozes mixadas com os grunhidos de chimpanzés, feitos pela equipe de som. Porém, Andy Serkis revelou que ele mesmo não se limitou a fazer apenas o Caesar, tendo ajudado a criar e atuar como outros macacos do filme.

Símio

A fonte utilizada no título do filme é chamada Simian, que significa símio, brincando com o domínio dos chimpanzés até mesmo no design do título da saga.

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