domingo , 22 dezembro , 2024

10 curiosidades de ‘Tomb Raider: A Origem’, o reboot que não deu liga

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Ao longo dos anos, as adaptações de videogames para os cinemas penaram até encontrar um caminho que agradasse a público e crítica. E nesse meio tempo, muitos filmes foram lançados e acabaram caindo num limbo. Dentre eles, a franquia Lara Croft, estrelada por Angelina Jolie, conseguiu conquistar um fandom interessante, mesmo com a divergência dos games, e por isso houve uma certa resistência quando anunciaram um reboot protagonizado por Alicia Vikander.



Lançado em 2018, Tomb Raider: A Origem não chegou a ser um fracasso, mas também passou longe de empolgar a Warner, que planejava criar uma franquia com uma porção de filmes. O resultado abaixo do esperado acabou cimentando as possibilidades da saga, que terminou ainda em seu primeiro capítulo. Neste fim de semana, então, o CinePOP separou dez curiosidades da franquia que visava empoderar meninas de todas as idades pelo mundo. Confira!

Segunda tentativa

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A primeira ideia de reboot da saga veio da Warner, ainda em 2009, que queria adquirir a saga e colocar o fenômeno da época, Megan Fox, como protagonista. Na época, Megan havia acabado de ser eleita a mulher mais sexy do mundo e vinha de longas que a sexualizavam ao máximo. Ou seja, provavelmente seria um filme completamente diferente da pegada mais ‘empoderada’ do que foi em 2018. Porém, o projeto não vingou e caiu no colo da MGM, que começou a trabalhar no filme em 2011. Conforme o esperado, o roteiro foi reescrito várias vezes até chegar à versão que foi para os cinemas.

Diretoras

O mote desse projeto era o protagonismo feminino. Para isso, a MGM trabalhou por anos com a ideia de trazer uma diretora de peso para comandar a aventura. Então, convidaram nomes como Catherine Hardwicke, Kathryn Bigelow e Mimi Leder para assumir, mas nenhuma delas topou. Assim, o filme foi entregue para o norueguês Roar Uthaug.

Biotipo

Para o papel de Lara Croft, o time de casting escolheu um time de candidatas com o mesmo biotipo. Se Angelina Jolie fez uma Lara mais ‘encorpada’, com mais ‘curvas’, o reboot queria uma atriz mais magrinha. Para isso, foram consideradas Daisy Ridley, Saoirse Ronan, Nina Dobrev, Kristen Stewart e Emilia Clarke para o papel, que acabou ficando com Alicia Vikander.

Recusas

Daisy negou Lara Croft para viver ‘Todos os Jedi’

Inicialmente, eles ofereceram o papel para Kristen Stewart, que recusou a participação. Então, eles fizeram a proposta para Daisy Ridley, que era a favorita dos fãs, que decidiu não aceitar o papel por conta dos compromissos de filmagem de Star Wars: Episódio IX – A Ascensão Skywalker (2019).

Rumores falsos

Com o sucesso do filme original, Angelina Jolie voltou para a sequência, em 2003, que passou longe da popularidade do primeiro e exigiu muito dela. Na ocasião, ela disse estar satisfeita e que não voltaria mais para a personagem caso houvesse novos filmes. Dez anos, depois, porém, com o anúncio da MGM estar oficialmente trabalhando no projeto, começaram a surgir rumores de que a atriz estaria considerando retornar para o papel. Tudo falso, segundo a própria Jolie.

Oscar

Com a escalação de Alicia Vikander, Lara Croft passou a ostentar uma curiosidade muito valorizada no meio: ela só foi interpretada nos cinemas por atrizes ganhadoras do Oscar. Angelina Jolie ganhou a estatueta de melhor atriz em 2000, por Garota Interrompida, enquanto Vikander levou o de melhor atriz coadjuvante em 2016, por A Garota Dinamarquesa.

Fibrada

Extremamente dedicada ao papel, Alicia Vikander adotou um treinamento especial muito intenso para criar músculos e ostentar uma aparência digna das grandes heroínas de ação. Da mesma forma, ela pediu para fazer a maior parte de suas cenas de ação, dispensando dublês o máximo possível. A atriz queria passar veracidade e fluidez, reduzindo o número de cortes enquanto pulava e fazia acrobacias.

Durou pouco

O físico da atriz foi realmente muito elogiado durante as gravações, a ponto do ator Walton Goggins, que interpreta o vilão, dizer que sentia vergonha do próprio corpo só de chegar perto dela em cena. No entanto, Vikander comentou que esse corpão fibrado não durou muito tempo. Segundo a atriz, seu físico voltou “ao normal” exatamente três meses depois do fim das gravações, quando ela abandonou a rotina intensa de treinamento.

Inspiração

A trama do novo filme e o visual dos personagens foram inspirados no reboot da saga dos videogames, lançado em 2013. Para ajudar a promover os games, o trailer oficial da sequência, Shadow of the Tomb Raider, foi lançado junto à estreia do filme.

Recepção

Na época de seu lançamento, o filme chegou a ser a adaptação de videogames com melhor avaliação da história do Rotten Tomatoes. Com arrecadação de 274,7 milhões de dólares, o filme não chegou a ser um fracasso internacional, porque contou com uma bilheteria interessante da China. No entanto, o interesse do filme nos Estados Unidos foi muito abaixo do esperado, tendo cerca de 58 milhões de dólares em bilheteria. Em nível de comparação, o custo estimado ficou em torno de US$ 94 milhões. Ou seja, ele sequer se pagaria se não fosse a China. Com isso, os planos da franquia foram por água abaixo.

Tomb Raider: A Origem está disponível no Amazon Prime Video.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Ao longo dos anos, as adaptações de videogames para os cinemas penaram até encontrar um caminho que agradasse a público e crítica. E nesse meio tempo, muitos filmes foram lançados e acabaram caindo num limbo. Dentre eles, a franquia Lara Croft, estrelada por Angelina Jolie, conseguiu conquistar um fandom interessante, mesmo com a divergência dos games, e por isso houve uma certa resistência quando anunciaram um reboot protagonizado por Alicia Vikander.

Lançado em 2018, Tomb Raider: A Origem não chegou a ser um fracasso, mas também passou longe de empolgar a Warner, que planejava criar uma franquia com uma porção de filmes. O resultado abaixo do esperado acabou cimentando as possibilidades da saga, que terminou ainda em seu primeiro capítulo. Neste fim de semana, então, o CinePOP separou dez curiosidades da franquia que visava empoderar meninas de todas as idades pelo mundo. Confira!

Segunda tentativa

A primeira ideia de reboot da saga veio da Warner, ainda em 2009, que queria adquirir a saga e colocar o fenômeno da época, Megan Fox, como protagonista. Na época, Megan havia acabado de ser eleita a mulher mais sexy do mundo e vinha de longas que a sexualizavam ao máximo. Ou seja, provavelmente seria um filme completamente diferente da pegada mais ‘empoderada’ do que foi em 2018. Porém, o projeto não vingou e caiu no colo da MGM, que começou a trabalhar no filme em 2011. Conforme o esperado, o roteiro foi reescrito várias vezes até chegar à versão que foi para os cinemas.

Diretoras

O mote desse projeto era o protagonismo feminino. Para isso, a MGM trabalhou por anos com a ideia de trazer uma diretora de peso para comandar a aventura. Então, convidaram nomes como Catherine Hardwicke, Kathryn Bigelow e Mimi Leder para assumir, mas nenhuma delas topou. Assim, o filme foi entregue para o norueguês Roar Uthaug.

Biotipo

Para o papel de Lara Croft, o time de casting escolheu um time de candidatas com o mesmo biotipo. Se Angelina Jolie fez uma Lara mais ‘encorpada’, com mais ‘curvas’, o reboot queria uma atriz mais magrinha. Para isso, foram consideradas Daisy Ridley, Saoirse Ronan, Nina Dobrev, Kristen Stewart e Emilia Clarke para o papel, que acabou ficando com Alicia Vikander.

Recusas

Daisy negou Lara Croft para viver ‘Todos os Jedi’

Inicialmente, eles ofereceram o papel para Kristen Stewart, que recusou a participação. Então, eles fizeram a proposta para Daisy Ridley, que era a favorita dos fãs, que decidiu não aceitar o papel por conta dos compromissos de filmagem de Star Wars: Episódio IX – A Ascensão Skywalker (2019).

Rumores falsos

Com o sucesso do filme original, Angelina Jolie voltou para a sequência, em 2003, que passou longe da popularidade do primeiro e exigiu muito dela. Na ocasião, ela disse estar satisfeita e que não voltaria mais para a personagem caso houvesse novos filmes. Dez anos, depois, porém, com o anúncio da MGM estar oficialmente trabalhando no projeto, começaram a surgir rumores de que a atriz estaria considerando retornar para o papel. Tudo falso, segundo a própria Jolie.

Oscar

Com a escalação de Alicia Vikander, Lara Croft passou a ostentar uma curiosidade muito valorizada no meio: ela só foi interpretada nos cinemas por atrizes ganhadoras do Oscar. Angelina Jolie ganhou a estatueta de melhor atriz em 2000, por Garota Interrompida, enquanto Vikander levou o de melhor atriz coadjuvante em 2016, por A Garota Dinamarquesa.

Fibrada

Extremamente dedicada ao papel, Alicia Vikander adotou um treinamento especial muito intenso para criar músculos e ostentar uma aparência digna das grandes heroínas de ação. Da mesma forma, ela pediu para fazer a maior parte de suas cenas de ação, dispensando dublês o máximo possível. A atriz queria passar veracidade e fluidez, reduzindo o número de cortes enquanto pulava e fazia acrobacias.

Durou pouco

O físico da atriz foi realmente muito elogiado durante as gravações, a ponto do ator Walton Goggins, que interpreta o vilão, dizer que sentia vergonha do próprio corpo só de chegar perto dela em cena. No entanto, Vikander comentou que esse corpão fibrado não durou muito tempo. Segundo a atriz, seu físico voltou “ao normal” exatamente três meses depois do fim das gravações, quando ela abandonou a rotina intensa de treinamento.

Inspiração

A trama do novo filme e o visual dos personagens foram inspirados no reboot da saga dos videogames, lançado em 2013. Para ajudar a promover os games, o trailer oficial da sequência, Shadow of the Tomb Raider, foi lançado junto à estreia do filme.

Recepção

Na época de seu lançamento, o filme chegou a ser a adaptação de videogames com melhor avaliação da história do Rotten Tomatoes. Com arrecadação de 274,7 milhões de dólares, o filme não chegou a ser um fracasso internacional, porque contou com uma bilheteria interessante da China. No entanto, o interesse do filme nos Estados Unidos foi muito abaixo do esperado, tendo cerca de 58 milhões de dólares em bilheteria. Em nível de comparação, o custo estimado ficou em torno de US$ 94 milhões. Ou seja, ele sequer se pagaria se não fosse a China. Com isso, os planos da franquia foram por água abaixo.

Tomb Raider: A Origem está disponível no Amazon Prime Video.

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