A imaturidade não tem idade, é uma característica que se joga na frente de muitos destinos oriundos de diversas questões ligados ao emocional ou até mesmo a moral. Quem somos nós pra julgarmos não é mesmo? Mas uma coisa que podemos fazer é refletir sobre algumas dessas situações provadas pela imaturidade. Assim, segue abaixo uma lista com 10 filmes com personagens que passam por uma crise na imaturidade:
Na trama, roteirizada por Ramsey e Liana Dognini a partir da obra de Alan Warner, acompanhamos a saga sem destino, sem direção de Morvern Callar (Samantha Morton), uma jovem que após o suicídio do namorado, resolve abandonar o emprego de caixa de supermercado e embarcar em uma viagem para a Espanha junto com a melhor amiga Lanna (Kathleen McDermott). Fora isso, nomeia o último livro do namorado como seu, recebendo oportunidades de venda por esse trabalho.
Na trama, conhecemos Spencer (Barry Keoghan), um estudante de arte bastante introspectivo que dorme e acorda pensando em encontrar algum sentido para sua vida. Certo dia, durante uma visita à biblioteca da universidade que estuda, descobre alguns livros raros que ficam em uma sala especial protegidos por uma bibliotecária. Assim, junto com seu amigo Warren (Evan Peters), e mais outros dois, começa a bolar um plano mirabolante para roubar as raridades. Para dar mais ingredientes à trama, realidade e ficção se unificam durante as quase duas horas de projeção, transformando um simples filme de roubo em algo muito interessante e esclarecedor.
O Jovem Caçador de Baleias
Na trama, conhecemos o jovem Leshka (Vladimir Onokhov) que vive seus dias pacatos em um vilarejo bem distante dos badalados grandes centros do mundo, no estreito de Bering. Como a maioria dos jovens locais, vive de caçar baleias. Quando a internet enfim chega ao local se diverte com amigos e conhecidos vendo shows de garotas pela grande rede (camgirls). O protagonista acaba se apaixonando por uma delas e resolve embarcar em uma jornada para tentar conhecê-la e declarar todo seu amor.
Na trama, conhecemos Signe (Kristine Kujath Thorp), uma jovem que está em um relacionamento com o artista Thomas (Eirik Sæther). Os dois vivem juntos faz algum tempo e possuem uma relação estranha, repleta de disputas, competitiva ao extremo. Quando Thomas começa a fazer muito sucesso na sua área, Signe entra em um colapso emocional e começa a fazer de tudo por atenção rumando rapidamente para um show de situações constrangedoras.
Quem me Ama, me Segue!
Na trama, conhecemos o casal Simone (Catherine Frot) e Gilbert (Daniel Auteuil) que vivem em um vilarejo e estão juntos faz mais de 35 anos. A primeira é uma mulher infeliz que se relaciona com o vizinho Etienne (Bernard Le Coq), um amigo de longa data do casal. O segundo é um marido estúpido, machista, nada cavalheiro que sempre oprimiu sua esposa ao longo de todo esse tempo. Certo dia, Simone resolve fugir de casa e ir atrás de Etienne que havia se mudado fazia dias. Completamente perdido, Gilbert embarcará em uma jornada na tentativa de convencer a esposa a voltar pra casa, ele contará com a ajuda do neto que quase não tem contato por conta de uma briga antiga com a mãe do garoto (sua filha).
Na trama, conhecemos Eddie (Jake Johnson), um homem perto dos 40 anos, sem emprego fixo, que vive de trocos trabalhando em um estacionamento de um estádio de baseball e gastando tudo que possui em apostas nas mesas de carteado clandestinas na cidade. Certo dia, um amigo pede para ele guardar uma bolsa com dinheiro pois irá passar um tempo na prisão. Eddie, em mais um daqueles dias alucinantes, trocando o dia pela noite, de maneira impulsiva gasta parte do dinheiro do amigo ficando com uma dívida que não sabe como pagar. Buscando alguma segunda chance na vida, o protagonista consegue um emprego fixo, conhece uma enfermeira mexicana super legal chamada Eva (Aislinn Derbez) e tenta dar a volta por cima na vida mesmo que seu vício o coloque sempre próximo de conflitos e confusões.
Na trama, conhecemos Gerry (Ben Mendelsohn) um homem à beira do fracasso que vaga pelas noites da cidade onde vive apostando tudo, e praticamente o que não tem, em diversas mesas de jogos de apostas diferentes. Certo dia, em uma mesa de pôquer, conhece Curtis (Ryan Reynolds) um simpático falastrão que logo de cara fica amigo de Gerry. Ambos resolvem realizar uma espécie de Road Trip em busca de dinheiro. Entre uns drinks e outros, entre as mais diversas mesas de poker e jogos de azar dos Estados Unidos, a dupla de amigos faz uma viagem rumo à liberdade da solidão.
Eu, Tonya
Na trama, conhecemos por meio de relatos, um recorte importante na vida da patinadora artística norte americana da década de 90, Tonya Harding (Margot Robbie). Desde a sua infância complicada, sendo educada por uma mãe (Allison Janney) desequilibrada e cheia de regras, até seu auge na profissão que escolheu, executando um salto nunca realizado por uma patinadora norte americana em campeonatos. Mas nem tudo eram flores na vida de Tonya, casada com um marido violento e totalmente instável, interpretado pelo ótimo Sebastian Stan, acaba se envolvendo em uma história de agressão a outra patinadora perto da seletiva para as olimpíadas de inverno.
Na trama, conhecemos o jovem e pacato Evan (Ben Platt). Ele está quase concluindo o ensino médio norte-americano mas se encontra em dúvidas sobre várias questões, não sabendo lidar com sua marcante solitude, problemas no relacionamento com a trabalhadora e guerreira mãe a enfermeira de vários plantões Heidi (Julianne Moore). Após se machucar de uma maneira a princípio não muito bem explicada, ele engessa o braço e volta a frequentar a escola. Nos dias que se sucedem acaba tendo uma única interação com um aluno problemático chamado Connor (Colton Ryan), e em um ato isolado, esse acaba assinando seu gesso que estava em branco. No dia seguinte Evan descobre que Connor se suicidou e a família de Evan acha uma carta o que faz todos pensarem que Connor e Evan eram grandes amigos. A partir disso, uma série de situações acontecem transformando a vida de Evan para sempre.
Na trama, conhecemos Rakel (Kristine Kujath Thorp), uma jovem de vinte e poucos anos que parece perdida na vida, lotando sua agenda semanal com inúmeras festas após abandonar o curso de designer gráfico. Certo dia, ela descobre de maneira surpreendente estar grávida, fato que a faz entrar em uma zona de reflexões nunca antes frequentada. O aborto, a adoção, são alguns dos temas que envolvem seus primeiros impulsos sobre o que fazer. Inclusive, começa a conversar com o desenho que fez do seu futuro filho no qual batiza carinhosamente de Ninjababy. Em paralelo a isso, personagens entram nessa história: um pai que não quer assumir a responsabilidade, uma irmã na esperança de ser mãe, um pretendente amoroso que parece chegar na sua vida no momento mais difícil dela.