Alguns filmes fogem da ‘casinha’ nos levando para jornadas reflexivas através de uma narrativa que que dão margens para muitas interpretações e seus paralelos constantes com a realidade. Pensando em algumas dessas obras, segue abaixo uma lista bem legal:
Na trama, conhecemos Kate (Jennifer Lawrence), uma jovem estudante de astronomia e ingressante em seu primeiro PHD que em um dia acaba descobrindo a existência de um meteoro de imenso diâmetro que está em rota de colisão com a Terra. Com a ajuda do seu chefe e professor Dr. Randall (Leonardo DiCaprio) eles buscam soluções do governo norte-americano para uma manobra de defesa afim de exterminar esse grave problema vindo do espaço, só que a presidente Orlean (Meryl Streep) não está se importando muito com a gravidade da situação e acaba transformando tudo ao redor do problema em um circo midiático onde veias negacionistas se afloram e se chocam contra a obviedade de outros.
Orçado em um pouco mais de 20 milhões de dólares, o filme conta a história de Michael Pearson (Matthew McConaughey) um engenhoso plantador e traficante de maconha milionário que resolve se aposentar dos negócios e deseja vender todo o império que construiu. Para isso faz uma oferta para um outro bandido, Matthew (Jeremy Strong). Só que a chegada de um outro personagem que está interessado no império de Michael mudará os rumos dessas história.
Na trama, conhecemos Paul (Nicolas Cage), um infeliz professor universitário, especialista em biologia do desenvolvimento, que um dia começa a aparecer nos sonhos de milhares de pessoas e logo viralizando após um artigo ser publicado. A peculiar situação mexe com toda sua controlada rotina e a de sua família, o fazendo ir do céu ao inferno, primeiro como um sonho, depois com a chegada dos reflexos dos pesadelos.
Orçado em cerca de 40 Milhões de Dólares, conhecemos mais detalhadamente a trajetória profissional política de Dick Cheney (Christian Bale). De problemas com a bebida e um casamento por um fio até sua jornada pelos corredores mais poderosos dos Estados Unidos, vamos acompanhando as transformações que passa não só Dick mas toda a família Cheney, que possui em Lynne Chaney (Amy Adams) seu porto seguro. Com sua chegada ao alto escalão do governo e sua visão maquiavélica sobre o poder, Cheney fica marcado pelas polêmicas ações feitas por ele após a maior tragédia terrorista em solo norte americano.
Na trama, conhecemos Signe (Kristine Kujath Thorp), uma jovem que está em um relacionamento com o artista Thomas (Eirik Sæther). Os dois vivem juntos faz algum tempo e possuem uma relação estranha, repleta de disputas, competitiva ao extremo. Quando Thomas começa a fazer muito sucesso na sua área, Signe entra em um colapso emocional e começa a fazer de tudo por atenção rumando rapidamente para um show de situações constrangedoras.
Na trama, conhecemos Danielle (Rachel Sennott), uma jovem que se prostitui sem que seus pais saibam de nada. Um dia, resolve acompanhar os pais (que a bancam desde sempre), a um pós funeral de uma amiga da família judia que pertence. Nesse dia, que é uma reunião em uma casa, acaba encontrando antigos amores, conflitos com seus pais por conta dos seus objetivos na vida, desconfiados olhares de conhecidos e uma surpresa ligada à sua vida na prostituição. Prestes a chegar a um ataque emocional, vamos descobrindo todas as fraquezas e inconsequências que acompanham a complexa protagonista. Lembra um pouco, mesmo com inúmeras diferenças, a também ótima comédia britânica Morte no Funeral.
Na trama, somos apresentados a uma nova produção do cinema francês, um filme que aborda uma relação conflituosa entre a classe operária e seus patrões. Assim, atrás das câmeras vemos os bastidores com a visão de Simon (Denis Podalydès), um cineasta que chegou aos limites em muitos pontos de sua vida, inclusive com problemas no relacionamento familiar consumido por sua dedicação intensa ao seu ofício, que percebe aos poucos perder o controle sobre seu novo trabalho. Outras histórias vistas nesses bastidores acabam se juntando aos poucos.
Na trama, conhecemos um jovem casal, que logo perceberemos que não andam em compasso de harmonia, Tyler (Nicholas Hoult) um milionário que tem um verdadeiro fascínio pela alta gastronomia e Margot (Anya Taylor-Joy) uma mulher cheia de personalidade e também segredos. Eles e mais um grupo de selecionadas pessoas, pagaram um valor bem alto para terem uma experiência gastronômica de um dia em um restaurante que fica numa ilha chamada Hawthorn, com quase cinco hectares de florestas e pastos, sendo essa comandado pelo brilhante chef Slowik (Ralph Fiennes). Ao longo desse dia, coisas estranhas começam a acontecer e os clientes serão surpreendidos a cada minuto que passa.
Na trama, conhecemos Alfonso (Eduard Fernández) e Eva (Belén Rueda), um casal com ótima situação financeira que mora em uma cobertura num grande centro da Espanha. Certa noite, resolvem convidar amigos de longa data para um jantar, estão entre os convidados dois casais, um com problemas na sua rotina diária e outro em início de noivado. O único que vai sozinho é Pepe (Pepón Nieto). Após algumas taças de vinho, os amigos resolvem embarcar em uma brincadeira onde precisam deixar seus celulares expostos na mesa, e a cada mensagem ou ligação precisam mostrar a todos. Assim, começa um enigmático clima em torno da brincadeira, com as mensagens e ligações chegando a todo minuto.
Na trama, conhecemos o verdadeiro Papai Noel (David Harbour) que aqui nesse projeto é um beberrão, desacreditado, desanimado na data onde é mais lembrado, pensando inclusive em se aposentar. Durante sua rotina intensa durante o natal, acaba chegando na casa da família de Trudy (Leah Brady), uma criança que ainda acredita no Papai Noel e vive dias difíceis com seus pais à beira da separação. Quando um grupo de criminosos resolve assaltar a casa da família dela justo no natal, Papai Noel fará de tudo para proteger Trudy e toda sua família.