Ao longo do tempo as mulheres foram tratadas com enorme preconceito, muitas vezes fruto de um machismo besta. O mundo do cinema nos ajuda a refletir sobre muitas dessas histórias trazendo para o público ano após ano filmes que abordam essas situações. Pensando nisso, segue abaixo uma lista com 10 filmaços sobre luta de mulheres contra o machismo e preconceito:
Na trama, conhecemos Grace Gordon (Anna Friel), uma mulher que vê sua vida de luxo, com os pés na futilidade, se perder na falta de dinheiro após retornar a sua cidade natal depois de se separar do segundo marido. Com o falecimento do pai, que era um juiz respeitado, vai atrás de um emprego e percorre o machismo e preconceito da época. Aos poucos começa a se reaproximar de um antigo conhecido, um congressista (Kelsey Grammer) ligado à legislação da nova lei dos direitos civis.
Antonia, uma Sinfonia
Na trama, conhecemos Antonia (Christanne de Bruijn), uma jovem com um talento evidente para a música clássica que possui um único grande sonho: ser uma regente de uma importante orquestra. Mas sua vida não é fácil, vinda com a família da Holanda para os Estados Unidos, onde mais tardar descobre ter sido adotada, sofre todo tipo de preconceito em terras americanas em busca do sonho de estudar e alcançar respeito no mundo do música.
Vencedor de três importantes prêmios do prestigiado Festival de Sundance em 2021, A Colmeia nos mostra a trajetória de Fahrije (Yllka Gashi) uma mulher guerreira e batalhadora que está com o marido desaparecido por conta da guerra. Ela, precisando ter dinheiro para sobreviver junto aos filhos e o sogro que mora com ela, resolve empreender com a ajuda de outras mulheres. Fato esse que gera uma enxurrada de preconceitos e até mesmo assédio de vários tipos, principalmente dos homens da região.
Deus é mulher e seu nome é Petúnia
Na trama, acompanhamos a história de Petunia (Zorica Nusheva), uma jovem perto de trinta e poucos anos que do dia pra noite vira notícia na cidadezinha que mora. Formada em história mas atualmente desempregada, a personagem principal, possui uma relação bastante conturbada com a mãe mas um apoio incondicional do pai. Todo ano, em uma cerimônia religiosa liderada pelo padre local, esse mesmo joga uma cruz num rio para que homens busquem por ela pois ela dará sorte pro ano todo. Dessa vez, Petúnia entra na água quase imperceptível e consegue ser a primeira a encontra a cruz. Mas os participantes e o padre local não aceitam sua vitória e assim se inicia um conflito que mexe com a polícia da cidade, uma jornalista e tradições machistas.
Na trama, acompanhamos a trajetória da jovem Delphine (Izïa Higelin), filha única que vive no interior da França com seu pai e sua mãe. Certo dia, resolve abandonar sua família para descobrir o mundo em uma Paris no ano de 1971, lugar onde está passando por uma época de transformações intensas ligada à liberdade sexual e ao feminismo. Assim que chega na capital francesa, logo se aproxima de uma grupo de mulheres que lutam pelos direitos das mesmas, fazendo inúmeros protestos e invadindo conferências sobre temas polêmicos. Uma das líderes do grupo é Carole (Cécile De France), uma bela mulher que vive com seu namorado Manuel. Com o passar do tempo, Delphine e Carole vão se aproximando e acabam de apaixonando intensamente, provocando uma série de conflitos para ambas.
Na trama, conhecemos Sally (Keira Knightley), uma jovem mãe de uma criança, divorciada que busca uma pós-graduação em História em consagrados centros de estudos mas sofre bastante preconceito a todo instante por ser mulher. Certo dia, acaba esbarrando com Jo (Jessie Buckley) uma ativista feminina que usa dos protestos com pichações e passeatas para poder reinvindicar o papel feminino mais preponderante e de direitos iguais aos homens. Com a chegada do concurso Miss Mundo 1970, o grupo de Jo e Sally resolve organizar um protesto contra o concurso, algo que ficou marcado na história.
Na trama, ambientada na Suíça, no início da década de 70, conhecemos Nora (Marie Leuenberger), uma mulher de meia idade que morou durante toda sua vida em um pequeno vilarejo com poucas atividades culturais ou sociais. Quando começa a não concordar com limitações impostas as mulheres durante décadas, e ,assim, vira a líder de um movimento importante pelo direito de voto das mulheres nas eleições. Mas o caminho não será fácil, nem para ela, nem para seu marido Hans (Maximilian Simonischek).
Na trama, conhecemos três mulheres fortes e determinadas que trabalham em um departamento específico de matemática dentro da toda poderosa Nasa. A matemática brilhante e mãe de três filhas Katherine G. Johnson (Taraji P. Henson, em mais uma bela atuação), a engenheira e dona de duas graduações na área das exatas Mary Jackson (Janelle Monáe) e a primeira supervisora mulher e negra da história da Nasa Dorothy Vaughan (Octavia Spencer, em mais um grande trabalho no cinema). Cada uma na sua área de atuação mas todas dentro do mesmo departamento, com um foco maior em Katherine, vamos descobrindo ao longo dos 127 minutos de projeção todo o preconceito e obstáculos que as jovens precisam enfrentar para poder ajudar seu país em uma importante disputa com a Rússia no domínio das navegações espaciais.
Na trama, ambientada em 2010, conhecemos um grupo de mulheres de uma comunidade religiosa menonita que se reúnem de forma urgente para decidir sobre as opções para seus futuros após serem vítimas de abusos sexuais, sedadas e violentadas por homens dessa mesma comunidade. Elas precisam decidir se fogem ou ficam e lutam antes que os seus agressores voltem. A história do filme se baseia nos fatos reais relatados no livro de Miriam Towes, ocorridos na colônia de Manitoba, uma remota comunidade menonita aqui na América do Sul, na Bolívia, mesmo que na adaptação cinematográfica não seja revelada sua localização.
Na trama, conhecemos o ex-campeão de alguns torneios importantes do mundo de glamour do tênis profissional, Bobby Riggs (Steve Carell), um compulsivo apostador, fanfarrão que resolve desafiar uma tenista para uma partida de tênis. Após conseguir vencer a primeira partida contra uma ex-campeã, no jogo seguinte é desafiado pela sensacional jogadora Billie Jean King (Emma Stone), em uma partida que ficou conhecida: a batalha dos sexos. Essa partida também valeu para se solidificarem os direitos das mulheres no circuito mundial de tênis.