Algumas produções audiovisuais são marcadas por enormes polêmicas, seja na sua produção, seja nos assuntos e na maneira como são abordados, muitas vezes em narrativas chocantes. Para relembrar algumas dessas obras, segue abaixo uma lista abaixo com 10 filmaços super polêmicos:
Nesse polêmico filme, somos apresentados a Adèle (Adèle Exarchopoulos), uma jovem que está passando por uma época de descobertas em sua vida pessoal. Adèle gosta de dançar, utiliza esse movimento corporal como forma de fugir dos conflitos que prefere não enfrentar. Após uma experiência traumática, acaba conhecendo Emma (Léa Seydoux) uma jovem artista que possui chamativos cabelos azuis. As duas logo se apaixonam e enfrentam todos os dramas de um relacionamento conturbado.
Um absurdo ou uma sátira escancarada do American Dream? Nascido de um rabisco em um guardanapo durante as férias do roteirista húngaro Joe Eszterhas, que recebeu quase quatro milhões de dólares pelo roteiro, um dos filmes mais polêmicos dos últimos 50 anos, Showgirls até hoje gera ótimos debates. Orçado em cerca de 45 milhões de dólares, um valor bem elevado para os filmes daquela época, o projeto busca de algumas formas explícitas, exageradas, com algumas cenas realmente chocantes, mostrar as desilusões e a ambição abraçadas na inconsequência tendo como pano de fundo a exploração de strippers em uma Las Vegas dos anos 90 aos olhos de uma conturbada protagonista.
Nesse primeiro volume, somos surpreendidos com o inusitado encontro entre Seligman (Stellan Skarsgård) e Joe (Charlotte Gainsbourg). O primeiro, um homem simples e inteligente que adora conversar sobre pescaria. A segunda, sofrera uma agressão misteriosa e aceita desabafar toda sua história até aquele momento. Joe é viciada em sexo e ao longo de anos se viu em situações constrangedoras desde a perda da virgindade até os dias atuais. Conforme conta sua história para Seligman, os dois personagens começam a discutir a sexualidade, e a verdadeira face de uma sociedade que preza pelo desejo, com diversas comparações com o cotidiano humano.
Na trama, em meio a passagens de tempo, voltamos até o início do século XX, onde um prodígio aluno do curso de química da prestigiada universidade de Harvard, J. Robert Oppenheimer (Cillian Murphy) daria seus primeiros passos rumo a física teórica, viajando pelos principais centros de estudos do tema, conhecendo nomes depois renomados da ciência, até chegar ao comando do ‘Projeto Manhattan’ encarregado de desenvolver armas de destruição em massa, no laboratório de Los Alamos, e onde foi criada as famosos bombas atômicas que atingiram Hiroshima e Nagazaki já no final da segunda guerra mundial. Em paralelo a isso, vamos conhecendo também sua vida pessoal, repleta de amores, traições, problemas nos relacionamentos interpessoais, e seus embates com a política norte-americana, muito por conta dos tempos em que foi considerado comunista, inclusive o filme retrata o tempo em que foi vítima da caça às bruxas durante o Macartismo.
Grande vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Berlim em 2015, O Clube conta a história de alguns homens ligados à Igreja Católica que se escondem de seus passados em uma casa no interior, ajudados por uma freira. Sem total ligação com o mundo e vivendo dia após dia enclausurados em seus pecados, certo dia recebem a visita de um padre que remexerá toda a angústia e aflição desses ex-padres.
Ao longo dos 123 minutos de projeção, vamos acompanhando um médico nigeriano chamado Bennet Omalu (Will Smith) que mora nos Estados Unidos faz anos, e que após um exame em um ex-jogador de futebol americano, descobre a encefalopatia traumática crônica (ETC) que, segundo os estudos realizados, muitos jogadores de futebol americano já tiveram, tem ou terão. Tentando alertar outros jogadores e a toda uma sociedade que idolatra o esporte, o médico, com a ajuda de outros profissionais que acreditam nesses estudos, resolve publicar um artigo em uma prestigiada revista científica. Assim, compra uma briga com uma potência de instituição esportiva, a NFL. Com a ajuda de sua recente esposa e dos amigos que acreditam em seu trabalho, Bennet lutará por tudo aquilo que acredita.
Exibido na 41ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Soldados do Araguaia, dirigido pelo cineasta Belisario Franca, retrata de um novo ponto de vista, dessa vez a de soldados de baixa patente que foram forçadamente recrutados pelos militares da época, a polêmica Guerrilha do Araguaia (no sul do Pará). Ao longo dos intensos 72 minutos de projeção, vamos conhecendo novas histórias sobre os horrores que os militares faziam, em confronto contra guerrilheiros do Partido Comunista do Brasil.
Na trama, conhecemos Esther (Ghita Nørby), uma senhora de idade avançada que em certo momento resolveu dar um fim à sua vida, antes porém, resolve passar um último final de semana com sua família (que está por completa ciente do eminente suicídio). Quando chega o fatídico dia, ações e emoções descontroladas começam a tomar conta da história, com muitos personagens mudando de opinião a todo instante sobre a situação.
Na trama, conhecemos Lee (Maggie Gyllenhaal) uma tímida mulher que passou por muitos momentos de aflições na vida, inclusive precisando ser internada por um tempo por conta do vício em se cortar. Quando recebe alta da clínica, percebe que seu mundo de alguma forma está no mesmo lugar que deixou e acaba investindo em uma profissão de datilógrafa. Assim, acaba chegando até o escritório de um advogado, Mr. Grey (James Spader), um homem extremamente controlador, amargurado, rígido que começa um jogo de dominação com a protagonista, fato que mudará a vida dos dois para sempre.
Dirigido por Mel Gibson e lançado há exatos 20 anos atrás, Paixão de Cristo navega pelos últimos momentos de Jesus até sua crucificação. O projeto é baseado no livro A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo escrito pelo poeta alemão Clemens Brentano.