quarta-feira , 20 novembro , 2024

10 Filmes Adorados dos Anos 80 que Foram Fracasso em Sua Época de Lançamento! – Parte 2

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Você já ouviu falar no teste do tempo? Isso ocorre quando resolvemos revisitar certos filmes de épocas passadas e percebemos que certas visões de mundo já não se encaixam mais com a evolução da sociedade e nossa evolução pessoal. Acontece que os filmes do passado não têm como evoluir junto, eles ficam parados no tempo, na época em que foram produzidos. Por isso, ao assistirmos uma obra antiga, precisamos sempre levar em conta a época em que foi produzida e a mentalidade daquele período.

Mas também existe o outro lado da moeda. Ou seja, filmes que em sua maioria continuam atuais, alguns inclusive mais atuais do que na época em que foram produzidos, se tornando assim visionários. Outros, infelizmente com discursos que provam que nossa sociedade vira e mexe regride em temas que já deveriam ter sido superados, como machismo, racismo e homofobia. É deste segundo tipo de filme que iremos falar nessa matéria: ou seja, de filmes que não fizeram sucesso em sua época de lançamento, mas foram redescobertos anos depois (ou logo depois, nas locadoras) e se tornaram cults adorados. Alguns continuam crescendo em popularidade até hoje. Confira abaixo.



Leia também: 10 Filmes Adorados dos Anos 80 que Foram Fracasso em Sua Época de Lançamento!

O Iluminado

iluminado cinepop
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Acredite se quiser, o filme de terror mais adorado dos anos 80 não fez sucesso em sua época de lançamento. E não foi apenas com o criador do livro em que é baseado, Stephen King, que odiou a “adaptação” por mudar muitos momentos-chave da obra. Os críticos da época não compraram muito a proposta de Stanley Kubrick para seu primeiro e único filme de terror da carreira. Bem, ao longo destes 44 anos, ‘O Iluminado’ se tornou um dos filmes mais populares do cinema e um que é estudado e homenageado em documentários até hoje.

Scarface

scarface cinepop
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Quando falamos em filmes de máfia no cinema, é claro que a grande maioria irá apontar a trilogia ‘O Poderoso Chefão’ e ‘Os Bons Companheiros’ como as obras mais memoráveis do gênero. Podemos dizer que logo atrás vem ‘Scarface’, de Brian De Palma, que é uma das refilmagens mais criativas e originais da história do cinema, remodelando completamente a ideia em que foi baseada. Acontece que, mais uma vez, os críticos não curtiram muito o resultado na época, apontando a violência e até mesmo a caracterização exagerada de Al Pacino como o cubano Tony Montana. Fora isso, ‘Scarface’ custou US$55 milhões e rendeu US$45 milhões nos EUA, e US$66 milhões mundiais. Mas hoje é venerado e rendeu até jogo de videogame.

O Segredo do Abismo

abismo cinepop
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Que James Cameron é o “rei do mundo” ninguém tem mais dúvida. Não bastasse ter revolucionado as bilheterias mundiais no fim dos anos 1990 com ‘Titanic’ e no fim dos anos 2000 com ‘Avatar’ – dois dos filmes mais populares da história do cinema; qualquer dúvida sobre a capacidade atual de Cameron foi sanada com a estreia do fenômeno ‘Avatar – O Caminho da Água’ (2022). Muitos anos antes, porém, James Cameron já havia escolhido “o caminho da água” em um de seus filmes mais “obscuros”. Se formos analisar a carreira do diretor, o único filme que não fez sucesso foi ‘O Segredo do Abismo’, uma superprodução ambiciosa sobre cientistas encontrando vida alienígena não no espaço, mas no fundo do mar. O filme custou US$70 milhões e rendeu US$54 milhões nos EUA. Hoje, é claro, ressurgiu como cult.

Eles Vivem

elesvivem cinepop
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Por falar em mestres incompreendidos em sua época de atuação, John Carpenter hoje é enaltecido por todos os cinéfilos que cresceram com seus filmes na infância. Acontece que esses mesmos fãs eram pequenos demais para prestigiar tais longas nas telonas, vindo a descobri-los somente nas locadoras e nas exibições na TV – garantindo assim seu fracasso nas telonas. Na primeira edição desta matéria, falei sobre dois clássicos do diretor que sofreram do mesmo destino: ‘O Enigma de Outro Mundo’ e ‘Os Aventureiros do Bairro Proibido’. Agora é a vez de ‘Eles Vivem’, cult sobre o consumismo desenfreado e o pano de fundo de uma invasão alienígena, que custou US$4 milhões e rendeu apenas US$13 milhões. Hoje, certamente todos têm na ponta da língua a frase de efeito: “eu vim para mascar chiclete e chutar traseiros. Só que acabou meu chiclete”.

Tron – Uma Odisseia Eletrônica

tron cinepop
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Tron’ é uma propriedade que a Disney vem tentando resgatar nos últimos tempos. Uma aposta arriscada e ambiciosa, que custou para o estúdio US$17 milhões em efeitos especiais, e se tornou uma obra revolucionária no quesito, muito à frente de seu tempo. Era a época dos jogos eletrônicos e da revolução digital, e a Disney queria estar à frente da curva. Na trama, um programador de jogos acaba “tragado” para dentro de seu programa, precisando participar de jogos para conseguir escapar. Um Jeff Bridges bem jovem é quem estrela. Tirando os videogames da época que serviram de companhia ao filme, ‘Tron’ ficou esquecido na gaveta e foi considerado um fracasso (nem de perto fazendo o barulho esperado), e só foi retirado em 2010, com ‘Tron – O Legado’. Agora, ‘Tron 3 – Ares’ é prometido para 2025.

Atração Mortal

atração cinepop
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Agora temos uma comédia sombria na lista, que passou totalmente em branco em sua época de lançamento (devido a seu tema pesado e incorreto), sendo redescoberto pela geração que cresceu nos anos 2000 e 2010. Winona Ryder já foi considerada a melhor atriz de sua geração no início dos anos 90, e marcou com filmes como ‘Os Fantasmas se Divertem’ e ‘Edward Mãos de Tesoura’. Outro filme protagonizado pela atriz na época foi ‘Atração Mortal’, que também traz Christian Slater e a saudosa Shannen Doherty no elenco. Pense em um ‘Meninas Malvadas’ bem mais pesado e cruel – foram justamente as fãs do filme com Lindsay Lohan que descobriram e fizeram a comparação com ‘Atração Mortal’. Essa popularidade rendeu inclusive uma peça de teatro e uma série de TV moderna. Mas na época, o filme, que custou US$3 milhões, não conseguiu render sequer US$2 milhões.

Os Sete Suspeitos

suspeitos cinepop
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Antes da internet e antes mesmo dos videogames, os jogos de tabuleiro faziam enorme sucesso com a garotada da geração anos 80. E um dos jogos mais populares era ‘Detetive’. Você certamente lembra se tem mais de 30 anos. Para os mais novos, o jogo consistia em descobrir o assassino em uma mansão com convidados para um jantar. Mas não apenas descobrir quem foi o assassino, mas também qual arma foi utilizada no crime e em qual cômodo a vítima foi morta. Já era o interesse pelo “true crime” no passado. E se os filmes de Benoit Blanc e Hercule Poirot estão mais na moda do que nunca, é a época perfeita para ‘Detetive’ ou ‘Clue’ voltar em uma nova produção para o cinema. E sim, eu disse nova, porque o jogo de tabuleiro já virou filme em 1985. Porém, apesar de hoje ser item cult, contando com Christopher Lloyd e Tim Curry no elenco, na época do lançamento nos cinemas foi solenemente ignorado, rendendo apenas US$14 milhões de seu orçamento de US$15 milhões.

Depois de Horas

horas cinepop
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Se pedíssemos para qualquer cinéfilo citar seus filmes preferidos de Martin Scorsese (o tiozinho do meme “this is cinema”), certamente longas como ‘Os Bons Companheiros’, ‘Taxi Driver’, ‘Touro Indomável’, ‘Os Infiltrados’, ‘Ilha do Medo’ e ‘O Lobo de Wall Street’ seriam mencionados. Mas e quanto a ‘Depois de Horas’, você já ouviu falar? Pois bem, o filme é um dos mais obscuros da carreira de Scorsese e um que mesmo os fãs esquecem que está em sua filmografia. Ele é realmente o ponto fora da curva da carreira do diretor, uma comédia moderna (para 1985) que fala sobre um sujeito retraído aceitando encontrar uma garota que conheceu em um café, no centro de Nova York. A noite dele não poderia ser pior e tudo dá errado. ‘Depois de Horas’ custou US$4.5 milhões e rendeu US$10 milhões, mas hoje possui seus fãs.

Flash Gordon

flashgordon cinepop
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Quando ‘Star Wars’ fez um sucesso estrondoso, se tornando um fenômeno cultural pop e o segundo blockbuster da história, diversos produtores resolveram “copiar” a ideia e criar sua própria ópera de aventura espacial. Um rival em potencial foi ‘Flash Gordon’, produzido por Dino De Laurentiis, que tinha como base os quadrinhos icônicos de Alex Raymond. Tudo parecia no lugar, afinal a superprodução fazia uso de um título reconhecível para ser tema do longa. O investimento foi pesado, de US$20 milhões – um dos longas mais caros da época – um grande elenco e até mesmo a trilha sonora da banda Queen. O lançamento foi no mesmo ano de ‘O Império Contra-Ataca’, o segundo filme de Star Wars. Mas o resultado ficou bem longe de ser semelhante, com apenas US$27 milhões de retorno. Hoje, o longa se tornou item cult e um sucesso em exibições de meia noite.

Mestres do Universo

he man cinepop
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Por falar em personagens icônicos que fizeram muito sucesso em outras mídias, mas que nunca receberam o tratamento adequado no cinema, além de ‘Flash Gordon’, o mundo espera uma adaptação satisfatória de ‘He-Man’ e os ‘Mestres do Universo’, um dos maiores fenômenos pop da década de 80. Criado pela Mattel, a força da empresa de brinquedos era tão grande na época, que encomendou uma série animada com seus bonecos, para que a linha ganhasse ainda mais popularidade com seu público-alvo, os meninos. E assim foi feito, já que não existiu um menino sequer que não brincou com os bonecos musculosos na época. No cinema, um filme ficou por conta da picareta Cannon Films, estrelado pelo sueco Dolph Lundgren no papel principal, e Frank Langella se divertindo horrores no papel do vilão Esqueleto. O filme, porém, custou US$17 milhões e recuperou apenas US$22 milhões.

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Você já ouviu falar no teste do tempo? Isso ocorre quando resolvemos revisitar certos filmes de épocas passadas e percebemos que certas visões de mundo já não se encaixam mais com a evolução da sociedade e nossa evolução pessoal. Acontece que os filmes do passado não têm como evoluir junto, eles ficam parados no tempo, na época em que foram produzidos. Por isso, ao assistirmos uma obra antiga, precisamos sempre levar em conta a época em que foi produzida e a mentalidade daquele período.

Mas também existe o outro lado da moeda. Ou seja, filmes que em sua maioria continuam atuais, alguns inclusive mais atuais do que na época em que foram produzidos, se tornando assim visionários. Outros, infelizmente com discursos que provam que nossa sociedade vira e mexe regride em temas que já deveriam ter sido superados, como machismo, racismo e homofobia. É deste segundo tipo de filme que iremos falar nessa matéria: ou seja, de filmes que não fizeram sucesso em sua época de lançamento, mas foram redescobertos anos depois (ou logo depois, nas locadoras) e se tornaram cults adorados. Alguns continuam crescendo em popularidade até hoje. Confira abaixo.

Leia também: 10 Filmes Adorados dos Anos 80 que Foram Fracasso em Sua Época de Lançamento!

O Iluminado

iluminado cinepop
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Acredite se quiser, o filme de terror mais adorado dos anos 80 não fez sucesso em sua época de lançamento. E não foi apenas com o criador do livro em que é baseado, Stephen King, que odiou a “adaptação” por mudar muitos momentos-chave da obra. Os críticos da época não compraram muito a proposta de Stanley Kubrick para seu primeiro e único filme de terror da carreira. Bem, ao longo destes 44 anos, ‘O Iluminado’ se tornou um dos filmes mais populares do cinema e um que é estudado e homenageado em documentários até hoje.

Scarface

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Quando falamos em filmes de máfia no cinema, é claro que a grande maioria irá apontar a trilogia ‘O Poderoso Chefão’ e ‘Os Bons Companheiros’ como as obras mais memoráveis do gênero. Podemos dizer que logo atrás vem ‘Scarface’, de Brian De Palma, que é uma das refilmagens mais criativas e originais da história do cinema, remodelando completamente a ideia em que foi baseada. Acontece que, mais uma vez, os críticos não curtiram muito o resultado na época, apontando a violência e até mesmo a caracterização exagerada de Al Pacino como o cubano Tony Montana. Fora isso, ‘Scarface’ custou US$55 milhões e rendeu US$45 milhões nos EUA, e US$66 milhões mundiais. Mas hoje é venerado e rendeu até jogo de videogame.

O Segredo do Abismo

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Que James Cameron é o “rei do mundo” ninguém tem mais dúvida. Não bastasse ter revolucionado as bilheterias mundiais no fim dos anos 1990 com ‘Titanic’ e no fim dos anos 2000 com ‘Avatar’ – dois dos filmes mais populares da história do cinema; qualquer dúvida sobre a capacidade atual de Cameron foi sanada com a estreia do fenômeno ‘Avatar – O Caminho da Água’ (2022). Muitos anos antes, porém, James Cameron já havia escolhido “o caminho da água” em um de seus filmes mais “obscuros”. Se formos analisar a carreira do diretor, o único filme que não fez sucesso foi ‘O Segredo do Abismo’, uma superprodução ambiciosa sobre cientistas encontrando vida alienígena não no espaço, mas no fundo do mar. O filme custou US$70 milhões e rendeu US$54 milhões nos EUA. Hoje, é claro, ressurgiu como cult.

Eles Vivem

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Por falar em mestres incompreendidos em sua época de atuação, John Carpenter hoje é enaltecido por todos os cinéfilos que cresceram com seus filmes na infância. Acontece que esses mesmos fãs eram pequenos demais para prestigiar tais longas nas telonas, vindo a descobri-los somente nas locadoras e nas exibições na TV – garantindo assim seu fracasso nas telonas. Na primeira edição desta matéria, falei sobre dois clássicos do diretor que sofreram do mesmo destino: ‘O Enigma de Outro Mundo’ e ‘Os Aventureiros do Bairro Proibido’. Agora é a vez de ‘Eles Vivem’, cult sobre o consumismo desenfreado e o pano de fundo de uma invasão alienígena, que custou US$4 milhões e rendeu apenas US$13 milhões. Hoje, certamente todos têm na ponta da língua a frase de efeito: “eu vim para mascar chiclete e chutar traseiros. Só que acabou meu chiclete”.

Tron – Uma Odisseia Eletrônica

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Tron’ é uma propriedade que a Disney vem tentando resgatar nos últimos tempos. Uma aposta arriscada e ambiciosa, que custou para o estúdio US$17 milhões em efeitos especiais, e se tornou uma obra revolucionária no quesito, muito à frente de seu tempo. Era a época dos jogos eletrônicos e da revolução digital, e a Disney queria estar à frente da curva. Na trama, um programador de jogos acaba “tragado” para dentro de seu programa, precisando participar de jogos para conseguir escapar. Um Jeff Bridges bem jovem é quem estrela. Tirando os videogames da época que serviram de companhia ao filme, ‘Tron’ ficou esquecido na gaveta e foi considerado um fracasso (nem de perto fazendo o barulho esperado), e só foi retirado em 2010, com ‘Tron – O Legado’. Agora, ‘Tron 3 – Ares’ é prometido para 2025.

Atração Mortal

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Agora temos uma comédia sombria na lista, que passou totalmente em branco em sua época de lançamento (devido a seu tema pesado e incorreto), sendo redescoberto pela geração que cresceu nos anos 2000 e 2010. Winona Ryder já foi considerada a melhor atriz de sua geração no início dos anos 90, e marcou com filmes como ‘Os Fantasmas se Divertem’ e ‘Edward Mãos de Tesoura’. Outro filme protagonizado pela atriz na época foi ‘Atração Mortal’, que também traz Christian Slater e a saudosa Shannen Doherty no elenco. Pense em um ‘Meninas Malvadas’ bem mais pesado e cruel – foram justamente as fãs do filme com Lindsay Lohan que descobriram e fizeram a comparação com ‘Atração Mortal’. Essa popularidade rendeu inclusive uma peça de teatro e uma série de TV moderna. Mas na época, o filme, que custou US$3 milhões, não conseguiu render sequer US$2 milhões.

Os Sete Suspeitos

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Antes da internet e antes mesmo dos videogames, os jogos de tabuleiro faziam enorme sucesso com a garotada da geração anos 80. E um dos jogos mais populares era ‘Detetive’. Você certamente lembra se tem mais de 30 anos. Para os mais novos, o jogo consistia em descobrir o assassino em uma mansão com convidados para um jantar. Mas não apenas descobrir quem foi o assassino, mas também qual arma foi utilizada no crime e em qual cômodo a vítima foi morta. Já era o interesse pelo “true crime” no passado. E se os filmes de Benoit Blanc e Hercule Poirot estão mais na moda do que nunca, é a época perfeita para ‘Detetive’ ou ‘Clue’ voltar em uma nova produção para o cinema. E sim, eu disse nova, porque o jogo de tabuleiro já virou filme em 1985. Porém, apesar de hoje ser item cult, contando com Christopher Lloyd e Tim Curry no elenco, na época do lançamento nos cinemas foi solenemente ignorado, rendendo apenas US$14 milhões de seu orçamento de US$15 milhões.

Depois de Horas

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Se pedíssemos para qualquer cinéfilo citar seus filmes preferidos de Martin Scorsese (o tiozinho do meme “this is cinema”), certamente longas como ‘Os Bons Companheiros’, ‘Taxi Driver’, ‘Touro Indomável’, ‘Os Infiltrados’, ‘Ilha do Medo’ e ‘O Lobo de Wall Street’ seriam mencionados. Mas e quanto a ‘Depois de Horas’, você já ouviu falar? Pois bem, o filme é um dos mais obscuros da carreira de Scorsese e um que mesmo os fãs esquecem que está em sua filmografia. Ele é realmente o ponto fora da curva da carreira do diretor, uma comédia moderna (para 1985) que fala sobre um sujeito retraído aceitando encontrar uma garota que conheceu em um café, no centro de Nova York. A noite dele não poderia ser pior e tudo dá errado. ‘Depois de Horas’ custou US$4.5 milhões e rendeu US$10 milhões, mas hoje possui seus fãs.

Flash Gordon

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Quando ‘Star Wars’ fez um sucesso estrondoso, se tornando um fenômeno cultural pop e o segundo blockbuster da história, diversos produtores resolveram “copiar” a ideia e criar sua própria ópera de aventura espacial. Um rival em potencial foi ‘Flash Gordon’, produzido por Dino De Laurentiis, que tinha como base os quadrinhos icônicos de Alex Raymond. Tudo parecia no lugar, afinal a superprodução fazia uso de um título reconhecível para ser tema do longa. O investimento foi pesado, de US$20 milhões – um dos longas mais caros da época – um grande elenco e até mesmo a trilha sonora da banda Queen. O lançamento foi no mesmo ano de ‘O Império Contra-Ataca’, o segundo filme de Star Wars. Mas o resultado ficou bem longe de ser semelhante, com apenas US$27 milhões de retorno. Hoje, o longa se tornou item cult e um sucesso em exibições de meia noite.

Mestres do Universo

he man cinepop
he man cinepop

Por falar em personagens icônicos que fizeram muito sucesso em outras mídias, mas que nunca receberam o tratamento adequado no cinema, além de ‘Flash Gordon’, o mundo espera uma adaptação satisfatória de ‘He-Man’ e os ‘Mestres do Universo’, um dos maiores fenômenos pop da década de 80. Criado pela Mattel, a força da empresa de brinquedos era tão grande na época, que encomendou uma série animada com seus bonecos, para que a linha ganhasse ainda mais popularidade com seu público-alvo, os meninos. E assim foi feito, já que não existiu um menino sequer que não brincou com os bonecos musculosos na época. No cinema, um filme ficou por conta da picareta Cannon Films, estrelado pelo sueco Dolph Lundgren no papel principal, e Frank Langella se divertindo horrores no papel do vilão Esqueleto. O filme, porém, custou US$17 milhões e recuperou apenas US$22 milhões.

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