segunda-feira , 4 novembro , 2024

10 Filmes de Terror realmente ATERRORIZANTES

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A experiência de assistir a um filme de terror é algo bem especial para os fãs do gênero. Nada como aquele clima de tensão, medo e suspense, ou mesmo aquele susto que te pega de surpresa e te faz pular da cadeira. Mas tem hora que o cinema exagera. Volta e meia aparece um filme que arrepia os ossos e deixa o espectador completamente sem reação e, até, atormentado.

Sabemos que existem poucos programas mais legais do que ver aquele filminho no final de noite, de preferência com uma boa companhia, mas… Conferir um longa de terror e logo na sequência ir pra cama pode não ser uma boa ideia. Especialmente quando o filme é daqueles clássicos do terror psicológico.

Assim sendo, o CinePOP preparou uma lista de filmes de terror que devem ser vistos à luz do dia. Pensa só. Você vê algo aterrorizante. Aí você saí na rua e ainda é dia! Você pode fazer outros programas. Você não fica perdido numa escuridão refletindo sobre tudo o que é de ruim ou tenebroso.

A BRUXA (2015)

Um dos filmes de terror mais assustadores dos últimos tempos. E que se enquadra precisamente no foco da matéria. Não é uma obra de muitos sustos, mas que oferece ao espectador um estado permanente de tensão e medo. É difícil dormir depois. É difícil pensar em dormir. A Bruxa, de Robert Eggers, cria medo a partir do isolamento e parece não ter pressa para criar situações assustadoras. No filme, uma família de moral rígida tem como ameaça principal o isolamento de viver ao lado de uma floresta fechada. A forma como aborda religiosidade e misticismo só torna tudo mais tenso e impactante. O terror nasce da relação dos personagens entre si, e com o cenário ao seu redor.

O ILUMINADO (1980)

Clássico do terror dirigido por Stanley Kubrick, O Iluminado é mais um longa a ter seu foco no horror psicológico. E até por isso é mais assustador. É claro que o isolado hotel é quase um protagonista do filme, mas o verdadeiro medo nasce da forma como este ambiente influencia na figura do pai vivido por Jack Nicholson. Embora o autor Stephen King já tenha declarado publicamente seus problemas com a obra, é inegável o talento de Kubrick na construção de um clima de medo. Não é fácil fazer coisas banais como uma criança andando de velotrol ficar eternamente marcado na cabeça das pessoas. Isso sem falar naquelas gêmeas, naquele quarto, naquela banheira. O Iluminado é um filme para ser visto. De preferência com luz do lado de fora.

JU-ON: O GRITO (2002)

Estrelado por Sarah Michelle Gellar, O Grito (2004) buscava repetir o sucesso e a estratégia por trás de O Chamado. Mesmo com alguns bons sustos, o filme ficou bem longe da qualidade de seu original, o terror japonês Ju-On: O Grito. Se você se assustou com a versão americana, não deixe de conferir a japonesa, dirigida por Takashi Shimizu. Ju-On é aterrorizante e tenso durante seus 92 minutos. É uma demonstração clara do motivo do terror japonês ter sido alvo de tantos remakes no início do século XXI. Não deixe de assistir. E se não estiver noite lá fora, ainda melhor.

O CHAMADO (2002)

Se O Grito americano é pior que o japonês, o mesmo não pode ser dito com relação a O Chamado, refilmagem de Ringu. Ainda que devemos reconhecer a importância e a qualidade do original, não podemos negar que o remake foi muitíssimo bem sucedido em transportar a história para o cinema ocidental. Dirigido por Gore Verbinski (Piratas do Caribe), o terror conta com Naomi Watts na pele de uma mulher que investiga a história de uma fita de vídeo que, ao ser assistida, geraria a morte da pessoa em sete dias. O longa possui muitos sustos, mas também uma sensação de terror permanente. Não só você vai preferir assistir durante o dia, como também vai desejar acionar o modo avião em seu telefone. Você não vai querer receber uma ligação tão cedo.

ESPÍRITOS – A MORTE ESTÁ AO SEU LADO (2004)

Espíritos – A Morte está ao Seu Lado é mais um exemplo do ótimo cinema de terror feito fora dos Estados Unidos. A produção tailandesa é de deixar o público arrepiado, tendo como foco principal essas criaturas sempre assustadoras: espíritos. Após um trágico acidente, um fotógrafo e sua namorada começam a lidar com situações sobrenaturais. Ele começa a perceber sombras em suas fotos e, aos poucos, descobre que não pode escapar de seu passado. Uma obra realmente assustadora e envolvente. Os recursos são limitados, mas a criatividade é enorme. A direção é da dupla Banjong Pisanthanakun e Parkpoom Wongpoom.

O EXORCISTA (1973)

Clássicos são clássicos por um motivo. E não há filme de terror mais assutador que O Exorcista. Embora conte com alguns momentos mais próximos do gore, a grande força do filme está no clima constante de horror e tensão. William Friedkin criou o confronto perfeito entre um padre (Max von Sydow) e uma garotinha (Linda Blair) possuída pelo demônio. O filme não poupa o espectador de cenas realmente assustadoras e impactantes. Se for pra ver, é melhor que não tenha que dormir logo na sequência. Afinal, você não vai conseguir mesmo. Uma obra-prima do terror.

O BABADOOK (2014)

O Babadook é mais uma prova de que um bom terror pode vir de qualquer lugar. Esta pequena produção australiana se tornou um fenômeno da cultura pop e sensação do gênero no século XXI. O longa dirigido por Jennifer Kent acompanha uma mãe (Essie Davis) e seu filho (Noah Wiseman) pouco tempo após a morte do pai da família. O garoto tem dificuldade para dormir, acreditando que há um monstro que deseja matá-lo. A mãe fica preocupada e desesperada com a situação do filho. E a coisa só piora quando ela percebe que há sim certa verdade no motivo do desespero do menino.

O SILÊNCIO DO LAGO (1988)

Representante da Holanda na disputa do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1989, O Silêncio do Lago é um caso bem especial de filme de terror que foca mais no drama do que no horror. Não temos monstros sobrenaturais ou grandes sustos. Aqui, o medo nasce da própria sociedade. Estamos diante de um filme com pé no chão, um verdadeiro horror da vida real, que oferece uma situação pra lá de possível. Após o desaparecimento de uma jovem mulher, acompanhamos seu namorado tentando descobrir o que de fato aconteceu. De forma corajosa e quase inédita, o longa revela o responsável pelo crime logo de cara. E o faz de forma natural, sem tentar criar um monstro. O que torna tudo mais tenso.

O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA (1974)

Como já devem ter percebido, a nossa lista privilegia aqueles filmes com terror psicológico, que geralmente produzem mais medo do que aqueles com muito sangue e cenas de susto, por mais divertido que possam ser. Mas há um slasher movie que merece o nosso reconhecimento. Trata-se do original O Massacre da Serra Elétrica. Com um orçamento de apenas US$ 140 mil, o diretor Tobe Hooper criou um dos maiores clássicos do gênero, que oferece algumas cenas grotescas, mas também momentos de tensão e medo. O filme mescla momentos de silêncio quase minimalistas com uma violência gore que beira o insuportável. Não julgue o filme por suas sequências ou refilmagens. Não deixe de conferir o original. Só não precisa ser à noite.

ATIVIDADE PARANORMAL (2007)

De 2007 para cá, foram lançados nada menos que seis filmes da franquia Atividade Paranormal, além de outros suspenses que buscavam replicar seu clima e até estrutura. Então, é inegável que hoje exista um desgaste com a saga. Isso não apaga, no entanto, o impacto que sentimos com o primeiro longa, que custou US$ 11 milhões e faturou nada menos que US$ 193 milhões mundialmente. Dirigido por Oren Peli, Atividade Paranormal conversa muito com os dias de hoje, principalmente no uso da tecnologia. O mais assustador aqui é a forma como parece algo verídico, quase documental. E isso se dá pelo uso elegante e inteligente de imagens que parecem mesmo gravadas por um sistema de segurança.

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A experiência de assistir a um filme de terror é algo bem especial para os fãs do gênero. Nada como aquele clima de tensão, medo e suspense, ou mesmo aquele susto que te pega de surpresa e te faz pular da cadeira. Mas tem hora que o cinema exagera. Volta e meia aparece um filme que arrepia os ossos e deixa o espectador completamente sem reação e, até, atormentado.

Sabemos que existem poucos programas mais legais do que ver aquele filminho no final de noite, de preferência com uma boa companhia, mas… Conferir um longa de terror e logo na sequência ir pra cama pode não ser uma boa ideia. Especialmente quando o filme é daqueles clássicos do terror psicológico.

Assim sendo, o CinePOP preparou uma lista de filmes de terror que devem ser vistos à luz do dia. Pensa só. Você vê algo aterrorizante. Aí você saí na rua e ainda é dia! Você pode fazer outros programas. Você não fica perdido numa escuridão refletindo sobre tudo o que é de ruim ou tenebroso.

A BRUXA (2015)

Um dos filmes de terror mais assustadores dos últimos tempos. E que se enquadra precisamente no foco da matéria. Não é uma obra de muitos sustos, mas que oferece ao espectador um estado permanente de tensão e medo. É difícil dormir depois. É difícil pensar em dormir. A Bruxa, de Robert Eggers, cria medo a partir do isolamento e parece não ter pressa para criar situações assustadoras. No filme, uma família de moral rígida tem como ameaça principal o isolamento de viver ao lado de uma floresta fechada. A forma como aborda religiosidade e misticismo só torna tudo mais tenso e impactante. O terror nasce da relação dos personagens entre si, e com o cenário ao seu redor.

O ILUMINADO (1980)

Clássico do terror dirigido por Stanley Kubrick, O Iluminado é mais um longa a ter seu foco no horror psicológico. E até por isso é mais assustador. É claro que o isolado hotel é quase um protagonista do filme, mas o verdadeiro medo nasce da forma como este ambiente influencia na figura do pai vivido por Jack Nicholson. Embora o autor Stephen King já tenha declarado publicamente seus problemas com a obra, é inegável o talento de Kubrick na construção de um clima de medo. Não é fácil fazer coisas banais como uma criança andando de velotrol ficar eternamente marcado na cabeça das pessoas. Isso sem falar naquelas gêmeas, naquele quarto, naquela banheira. O Iluminado é um filme para ser visto. De preferência com luz do lado de fora.

JU-ON: O GRITO (2002)

Estrelado por Sarah Michelle Gellar, O Grito (2004) buscava repetir o sucesso e a estratégia por trás de O Chamado. Mesmo com alguns bons sustos, o filme ficou bem longe da qualidade de seu original, o terror japonês Ju-On: O Grito. Se você se assustou com a versão americana, não deixe de conferir a japonesa, dirigida por Takashi Shimizu. Ju-On é aterrorizante e tenso durante seus 92 minutos. É uma demonstração clara do motivo do terror japonês ter sido alvo de tantos remakes no início do século XXI. Não deixe de assistir. E se não estiver noite lá fora, ainda melhor.

O CHAMADO (2002)

Se O Grito americano é pior que o japonês, o mesmo não pode ser dito com relação a O Chamado, refilmagem de Ringu. Ainda que devemos reconhecer a importância e a qualidade do original, não podemos negar que o remake foi muitíssimo bem sucedido em transportar a história para o cinema ocidental. Dirigido por Gore Verbinski (Piratas do Caribe), o terror conta com Naomi Watts na pele de uma mulher que investiga a história de uma fita de vídeo que, ao ser assistida, geraria a morte da pessoa em sete dias. O longa possui muitos sustos, mas também uma sensação de terror permanente. Não só você vai preferir assistir durante o dia, como também vai desejar acionar o modo avião em seu telefone. Você não vai querer receber uma ligação tão cedo.

ESPÍRITOS – A MORTE ESTÁ AO SEU LADO (2004)

Espíritos – A Morte está ao Seu Lado é mais um exemplo do ótimo cinema de terror feito fora dos Estados Unidos. A produção tailandesa é de deixar o público arrepiado, tendo como foco principal essas criaturas sempre assustadoras: espíritos. Após um trágico acidente, um fotógrafo e sua namorada começam a lidar com situações sobrenaturais. Ele começa a perceber sombras em suas fotos e, aos poucos, descobre que não pode escapar de seu passado. Uma obra realmente assustadora e envolvente. Os recursos são limitados, mas a criatividade é enorme. A direção é da dupla Banjong Pisanthanakun e Parkpoom Wongpoom.

O EXORCISTA (1973)

Clássicos são clássicos por um motivo. E não há filme de terror mais assutador que O Exorcista. Embora conte com alguns momentos mais próximos do gore, a grande força do filme está no clima constante de horror e tensão. William Friedkin criou o confronto perfeito entre um padre (Max von Sydow) e uma garotinha (Linda Blair) possuída pelo demônio. O filme não poupa o espectador de cenas realmente assustadoras e impactantes. Se for pra ver, é melhor que não tenha que dormir logo na sequência. Afinal, você não vai conseguir mesmo. Uma obra-prima do terror.

O BABADOOK (2014)

O Babadook é mais uma prova de que um bom terror pode vir de qualquer lugar. Esta pequena produção australiana se tornou um fenômeno da cultura pop e sensação do gênero no século XXI. O longa dirigido por Jennifer Kent acompanha uma mãe (Essie Davis) e seu filho (Noah Wiseman) pouco tempo após a morte do pai da família. O garoto tem dificuldade para dormir, acreditando que há um monstro que deseja matá-lo. A mãe fica preocupada e desesperada com a situação do filho. E a coisa só piora quando ela percebe que há sim certa verdade no motivo do desespero do menino.

O SILÊNCIO DO LAGO (1988)

Representante da Holanda na disputa do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1989, O Silêncio do Lago é um caso bem especial de filme de terror que foca mais no drama do que no horror. Não temos monstros sobrenaturais ou grandes sustos. Aqui, o medo nasce da própria sociedade. Estamos diante de um filme com pé no chão, um verdadeiro horror da vida real, que oferece uma situação pra lá de possível. Após o desaparecimento de uma jovem mulher, acompanhamos seu namorado tentando descobrir o que de fato aconteceu. De forma corajosa e quase inédita, o longa revela o responsável pelo crime logo de cara. E o faz de forma natural, sem tentar criar um monstro. O que torna tudo mais tenso.

O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA (1974)

Como já devem ter percebido, a nossa lista privilegia aqueles filmes com terror psicológico, que geralmente produzem mais medo do que aqueles com muito sangue e cenas de susto, por mais divertido que possam ser. Mas há um slasher movie que merece o nosso reconhecimento. Trata-se do original O Massacre da Serra Elétrica. Com um orçamento de apenas US$ 140 mil, o diretor Tobe Hooper criou um dos maiores clássicos do gênero, que oferece algumas cenas grotescas, mas também momentos de tensão e medo. O filme mescla momentos de silêncio quase minimalistas com uma violência gore que beira o insuportável. Não julgue o filme por suas sequências ou refilmagens. Não deixe de conferir o original. Só não precisa ser à noite.

ATIVIDADE PARANORMAL (2007)

De 2007 para cá, foram lançados nada menos que seis filmes da franquia Atividade Paranormal, além de outros suspenses que buscavam replicar seu clima e até estrutura. Então, é inegável que hoje exista um desgaste com a saga. Isso não apaga, no entanto, o impacto que sentimos com o primeiro longa, que custou US$ 11 milhões e faturou nada menos que US$ 193 milhões mundialmente. Dirigido por Oren Peli, Atividade Paranormal conversa muito com os dias de hoje, principalmente no uso da tecnologia. O mais assustador aqui é a forma como parece algo verídico, quase documental. E isso se dá pelo uso elegante e inteligente de imagens que parecem mesmo gravadas por um sistema de segurança.

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