Em 15 de maio, comemora-se o Dia Internacional da Família – e nada melhor que passar essa data com as pessoas mais importantes da nossa vida.
É claro que, quando falamos de “família”, é costumeiro pensarmos no núcleo sanguíneo que engloba pai, mãe e possíveis irmãos. Entretanto, conforme vemos dia a dia, o conceito de família é muito mais amplo e não segue uma configuração engessada, podendo incluir parentes de sangue ou amigos verdadeiros.
Pensando nisso, preparamos uma breve lista com dez filmes e séries para você conferir nesse dia.
Veja abaixo as nossas escolhas:
O MÁGICO DE OZ (1939)
O clássico ‘O Mágico de Oz’ é considerado, até hoje, como um dos melhores filmes da história do cinema e revolucionou a estética fílmica como a conhecemos hoje. Estrelado por Judy Garland, o longa-metragem acompanha Dorothy, uma jovem menina que é pega em um imenso tornado e transportada para o místico universo de Oz – em que redescobre o significado de família e do lar ao lado de um Espantalho, um Homem de Lata e um Leão Medroso para enfrentar a perigosa Bruxa Má do Oeste e dar um jeito de conversar com o imponente Mágico para voltar para o Kansas.
LILO & STITCH (2002)
A animação da Disney ‘Lilo & Stitch’ é uma das mais adoradas do panteão da Casa Mouse e se consagra como uma das primeiras a colocar em xeque a configuração tradicionalista de família. Transportando o público para o Havaí, a história é centrada na jovem Lilo, que cruza caminho com um temperamentado alienígena chamado Stitch. Ambos começam a desenvolver uma amizade única e, ao lado de Nani, constroem laços de amor e de empatia que gerou a icônica frase “Ohana quer dizer família. E família quer dizer nunca abandonar ou esquecer”.
ZATHURA – UMA AVENTURA ESPACIAL (2005)
Em ‘Zathura – Uma Aventura Espacial’, os irmãos Walter e Danny não se são bem – mas ficam presos junto à irmã mais velha Lisa quando começam a jogar um jogo de tabuleiro chamado Zathura, que os leva em uma jornada no espaço sideral enfrentando diversos obstáculos e inimigos mortais para tentarem voltar para a Terra. Ao longo da história, eles percebem que precisam acreditar uns nos outros para acabarem o jogo – e, no caminho, começam a deixar as rixas de lado para se salvarem.
AS CRÔNICAS DE NÁRNIA (2005 – 2010)
A trilogia cinematográfica ‘As Crônicas de Nárnia’ não é a primeira a nos vir à cabeça quando pensamos em filmes sobre família – mas, na verdade, é um dos maiores representantes da temática. Depois de serem obrigados a deixar os pais para trás em virtude da II Guerra Mundial, os irmãos Pevensie cruzam o país para morar com um tio distante e misterioso. No enorme casarão do tio, eles encontram um armário mágico que os leva para o mágico mundo de Nárnia, ameaçado pela perigosa Feiticeira Branca e repleto de outras criaturas míticas. É a partir daí que eles percebem que são os laços fraternais que nutrem um pelo outro que darão a força necessária para livrar Nárnia do mal e restaurar a paz.
RICK E MORTY (2013 – PRESENTE)
Não se enganem: ‘Rick e Morty’ pode até ser centrada em uma família, mas definitivamente não pode ser assistida por todo mundo, ainda mais pelos pequenos. A animação adulta, considerada uma das melhores da história do entretenimento, é complexa e crua em toda sua beleza niilista e acompanha os personagens titulares, um avô e um neto que cruzam o espaço e as dimensões em busca de aventuras. Apesar do teor ácido e despreocupado, as narrativas discorrem sobre a importância dos laços familiares através de enredadas metáforas e reviravoltas que nos mantêm vidrados nas telinhas do começo ao fim.
ONE DAY AT A TIME (2017 – 2020)
‘One Day at a Time’ sofreu uma das maiores injustiças da década passada ao ser cancelada, resgatada e cancelada novamente – mas isso não muda o fato da produção se consagrar como uma importante produção. A trama acompanha uma família cubano-americana que lida com diversos problemas e atribulações, enquanto exploram temas muito necessários para atualidade: temos uma matriarca veterana de guerra com TEPT; um pai ausente; os conflitos intergeracionais sobre tradições culturais; racismo, homofobia e xenofobia; e vários outros.
POSE (2018 – 2021)
Nas décadas de 1980 e 1990, a epidemia de HIV e AIDS era erroneamente associada à comunidade LGBTQIA+ e utilizada como argumento falacioso por parte dos tradicionalistas e retrógrados para diminuir a existência das pessoas queer. Como se não bastasse, gays, lésbicas, trans e tantos outros que fugiam da configuração heteronormativa da sociedade eram expulsos de sua casa, sendo acolhidos por outrem. É sobre isso que a aclamada série ‘Pose’ fala: exaltando a cultura LGBTQIA+, a história acompanha os dilemas de personagens marginalizados que encontram suas “famílias por escolha” para serem quem são indesculpavelmente.
OS 3 LÁ EMBAIXO (2018 – 2019)
Dois adolescentes alienígenas da família real e seus guarda-costas conseguem escapar de seu planeta natal, que está sob o governo de um terrível tirano. Mas como eles continuam sendo alvo de diversas ameaças, principalmente por estarem na mira de diversos caçadores de recompensas intergalácticos, o próximo desafios desses corajosos rapazes é se infiltrar entre os humanos e tentar ter uma vida o mais normal possível.
ENCANTO (2021)
A recente animação da Disney também quebra o conceito intocável de família e, além de funcionar como uma narrativa multigeracional que nos transporta para o místico mundo de Encanto, também analisa conceitos de abandono e da contradição entre aparência e essência. A trama acompanha uma família dotada de poderes incríveis – com exceção de Maribel Madrigal, uma jovem que, apesar de ter nascido sem habilidades mágicas, se torna a chave para salvar a queda do clã e para reafirmar seu lugar entre aqueles que ama e respeita.
RED: CRESCER É UMA FERA (2022)
‘Red: Crescer é uma Fera’ configura-se como um dos títulos mais originais e incríveis dos estúdios Pixar e lança luz a inúmeras temáticas bastante importantes sobre adolescência, puberdade, relacionamento familiar e tradição. A trama acompanha Mei Lee, uma obediente jovem de 13 anos que descobre que a família esconde um segredo milenar: a capacidade de se transformar em um gigante panda vermelho. E, conforme ela aprende a aceitar esse seu lado, ela entra em conflito com a mãe, Ming Lee, e percebe que, às vezes, é necessário fugir às normas para se encontrar.