O Cinema é uma das artes que mais mexem com nossas emoções. Um dos sentimentos que podemos ver quando assistimos a um filme é aquela sensação indigesta fruto de algumas cenas chocantes que compõe certas narrativas. Pensando em alguns desses projetos, segue abaixo uma lista abaixo com 10 filmes que embrulham nossa barriga!
Na trama, voltamos ao início da década de 70 onde um grupo de pessoas, integrantes ou amigos e parentes de um time de rúgbi uruguaio que ia até o Chile para uma partida precisam sobreviver após o avião em que estavam se chocar com as montanhas numa região praticamente inacessível da temida Cordilheira dos Andes. Ao longo de muitos dias, a esperança e o luto andaram lado a lado. A fé, o acreditar, se tornam figuras presentes nos pensamentos de cada um deles.
Na trama, conhecemos Antoine (Guillaume Laurin) um pai de família que logo percebemos é um aficionado em proteção e muito fã de um youtuber que fala sobre táticas de sobrevivências caso o mundo entre em parafuso por qualquer motivo. Querendo ir mais a fundo nesses ensinamos, que vão desde o manuseio de armas e armadilhas, até como estocar arroz por 20 anos, o protagonismo resolve ir ao treinamento pessoal desse youtuber, que é em uma área isolada cheia de neve no interior de Quebec. Chegando lá, ele e mais alguns alunos precisarão enfrentar uns aos outros quando, após uma aula de explosivos, um deles acaba morrendo acidentalmente. Sem saberem o que fazer, se chamam a polícia ou não, a loucura toma conta do lugar.
Na trama, conhecemos a veterana atleta Mariel (Karla Souza) que vem treinando muito forte para mais uma olimpíada, dessa vez em Athenas, na Grécia. Ela faz parte da equipe de saltos ornamentais do México e possui boas chances de medalha no tão competitivo campeonato. Só que às vésperas da competição, um escândalo envolvendo o treinador da equipe, que comanda as melhores saltadoras aquáticas do país há mais de duas décadas, e uma jovem revelação da modalidade acabam gerando lembranças terríveis do seu passado.
Exibido pela primeira no Festival de Cannes, 20 anos atrás, o longa-metragem dirigido pelo cineasta Gaspar Noé possui uma das cenas mais chocantes das duas últimas décadas no cinema. Na trama, que tem uma narrativa com cronologia inversa, vamos vendo os desenrolares na vida de alguns personagens após um ato violento.
Na trama, conhecemos Lucie (Mylène Jampanoï) e Anna (Morjana Alaoui), duas jovens que se conheceram ainda criança quando a primeira delas sofria psicologicamente pelos abusos cometidos contra ela durante o período que fora sequestrada. Quando elas crescem, uma década e meia depois, resolvem ir atrás das pessoas que cometeram os abusos contra Lucie e acabam encontrando uma família que esconde um segredo ainda maior.
Na trama, conhecemos Sascha (Victoria Carmen Sonne), uma jovem que desembarca em um aeroporto na Turquia para passar um tempo na casa de praia do namorado bandido Michael (Lai Yde) e acaba encarando uma normalidade de violência e abusos dentro do universo do namorado. Quando parece que começa a perceber que há algo errado, ou pelo menos que deseja sair daquele universo mesmo que de maneira não convicta, ela conhece um velejador holandês mas Michael não deixará as coisas irem para o rumo que estavam caminhando.
Na trama, sem nenhum tipo de introdução, somos guiados para dentro do dia do aniversário de 11 anos da jovem Angeliki, que de repente e sem ninguém entender, se joga da janela da casa onde mora com sua mãe, seus irmãos e avós. A polícia e o serviço social são chamados e tentam a todo custo descobrir a razão desse suicídio. Assim, somos guiados para o cotidiano tenebroso dessa estranha família que tem na figura do avô (interpretado de maneira brilhante pelo ator Themis Panou) a razão de seu mistério.
Na trama, ambientada na segunda guerra mundial, conhecemos Rudolf Höss (Christian Friedel), alta patente nazista e comandante do campo de concentração de Auschwitz que vive com sua esposa Hedwig (Sandra Hüller) e seus filhos em uma casa confortável levando a vida que sempre sonharam. O lugar é situado ao lado do campo de concentração mencionado, onde atrocidades foram cometidas.
Na trama, conhecemos Sally (Juliette Binoche), uma mulher solitária que viaja com cargas por todo os Estados Unidos com seu caminhão. Seu irmão Dennis (Frank Grillo) está preso, e de dentro da prisão coloca Sally para ajudá-lo com alguns favores para sair das enrascadas que se mete atrás das grades. Num último movimento para ajudá-lo, já que Dennis está perto de sair da prisão, Sally se depara com uma situação impactante. Ela precisa transportar ilegalmente algo que não sabe o que é para um determinado homem. Quando descobre que se trata de uma jovem, ela resolve ajudar a garota percorrendo estradas perigosas, bandidos e o olhar da polícia, na figura de Gerick (Morgan Freeman), um consultor com mais de 50 anos de experiência, que começa a fechar o cerco contra ela.
Um filme perturbador, angustiante que mostra os lados mais sombrios e irracionais da psiquê humana, tudo isso aplicado em uma família peculiar ao extremo. O longa é um balde d’água fria em qualquer conceito de família normal ou tradicional. Dirigido pelo cineasta grego Yorgos Lanthimos.