O deboche pode ser um elemento interessante para abrir os leques de reflexões para uma obra. Pensando nesse contexto, resolvemos criar uma lista onde personagem e trama circulam em torno desse tema:
The Trip
Na trama, conhecemos Lisa (Noomi Rapace) e Lars (Aksel Hennie), um casal na faixa do 40 anos que está em gigantesca crise no casamento deles. Ela uma atriz frustrada por nunca conseguir grandes papéis, ele um cineasta que só consegue dirigir comerciais de televisão. Para tentar resolver a situação, planejam um fim de semana em um lugar afastado do grande centro onde várias situações surpreendentes colocam em cheque tudo que eles pensaram um sobre o outro até ali. Repleto de surpresas, o projeto envolve cenas de ação de tirar o fôlego e diálogos debochados por todo seu tempo. Grande roteiro!
Zumbilândia 2 – Atire Duas Vezes
Na trama, após anos do final do primeiro filme, agora já mais velhos, o quarteto Tallahassee (Woody Harrelson), Columbus (Jesse Eisenberg), Wichita (Emma Stone) e Little Rock (Abigail Breslin) agora precisam enfrentar um avanço na mutação dos zumbis que os cercam. Mais rápido e mais indestrutíveis, colocam em xeque todas as maneiras de matar que o grupo de amigos tinha já estabelecido. Paralelo a isso, Little rock completa 18 anos e acaba encontrando um jovem de sua idade, fugindo do grupo. Agora, os três restantes precisam percorrer quilômetros de estradas vazias para encontrar a jovem e a trazer para perto deles.
Na trama, uma mulher solitária (ex-dona de uma loja de bolos), deprimida, que tem em sua única alegria na vida a amizade com Lilian. Elas passam o tempo todo juntas (até fazem aula de ginástica escondida do professor) até que Lilian resolve se casar e uma terceira pessoa se coloca à frente dessa amizade gerando inúmeras situações constrangedoras para ambas as partes.
Orçado em cerca de 40 Milhões de Dólares, conhecemos mais detalhadamente a trajetória profissional política de Dick Cheney (Christian Bale). De problemas com a bebida e um casamento por um fio até sua jornada pelos corredores mais poderosos dos Estados Unidos, vamos acompanhando as transformações que passa não só Dick mas toda a família Cheney, que possui em Lynne Chaney (Amy Adams) seu porto seguro. Com sua chegada ao alto escalão do governo e sua visão maquiavélica sobre o poder, Cheney fica marcado pelas polêmicas ações feitas por ele após a maior tragédia terrorista em solo norte americano.
Na trama, conhecemos o verdadeiro Papai Noel (David Harbour) que aqui nesse projeto é um beberrão, desacreditado, desanimado na data onde é mais lembrado, pensando inclusive em se aposentar. Durante sua rotina intensa durante o natal, acaba chegando na casa da família de Trudy (Leah Brady), uma criança que ainda acredita no Papai Noel e vive dias difíceis com seus pais à beira da separação. Quando um grupo de criminosos resolve assaltar a casa da família dela justo no natal, Papai Noel fará de tudo para proteger Trudy e toda sua família.
Na trama, somos apresentados a um governante, ditador, que adora viver do caos, mandado matar todos ao seu redor. Até que um certo dia, após uma viagem, é traído pelos seus aliados e abandonado sem recursos (e sem barba) em uma cidade americana. Entrando em oposição ao modo americano de viver a vida e se apaixonando de surpresa, apronta muitas situações inusitadas interagindo com todos ao seu redor sempre de maneira desagradável e autoritária que faz parte de sua essência.
A reflexão por trás do militarismo. Uma das incríveis contribuições cinematográficas da carreira do excelente cineasta holandês Paul Verhoeven foi sem dúvidas Tropas Estelares, longa-metragem de ficção científica que adota em sua narrativa, muitas vezes debochada, satírica, a violência como ponto de conexão ao refletir através de uma premissa que nos leva a um futuro onde a humanidade está à beira da extinção. O roteiro é assinado por Edward Neumeier, baseado a partir de um romance escrito pelo engenheiro aeronáutico Robert A. Heinlein publicado na famosa revista The Magazine of Fantasy & Science Fiction.
Borat: Fita de Cinema Seguinte
Seguindo moldes parecidos do primeiro filme, dessa vez vemos as consequências para Borat (Sacha Baron Cohen) por ter feito o que fez no passado e dessa vez acaba ganhando uma missão do seu próprio governo. O objetivo consiste em ir ao EUA e se encontrar com uma alta autoridade de maneira inusitada. Para cumprir o objetivo, contará com a ajuda de sua filha Tutar (Maria Bakalova). Navegando pelo absurdo, Borat expõe parte de uma sociedade incapacitada de aprender com os mesmos erros.
Na trama, conhecemos o agente especial do MI6 Sebastian (Mark Strong), um espião que se vê metido dentro de uma conspiração que planeja um assassinato e acaba sendo acusado por um crime que não cometeu. Assim, acaba reencontrando seu irmão Nobby (Sacha Baron Cohen), um fanático por futebol inglês que possui muitos filhos e vive em uma cidade longe do grande centro. Juntos, eles vão redescobrir memórias e traçar um plano para livrar Sebastian de todas as acusações.
Na trama, exibida pela primeira vez durante o Festival de Gramado, conhecemos um grupo de amigos, desde os tempos do colégio que por conta do gosto em comum pela comida, criaram um grupo onde se encontravam todo mês para se deliciarem com o melhor da culinária. Mas ao longo do tempo, e com o falecimento do chef que cozinhava para eles, o afastamento foi algo lógico. Só que um deles, Daniel (Otávio Müller), inusitadamente conhece um misterioso chef chamado Lucídio (Matheus Nachtergaele) e assim convida novamente todos os integrantes do grupo para se reunirem mais uma vez. Após o encontro, e de toda comilança, um deles amanhece morto. Buscando entender o que houve, eles entram em grandes debates e nas dúvidas se devem se reunir novamente.