domingo , 24 novembro , 2024

10 Filmes Picantes para assistir no Dia do Sexo [18+]

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O Dia do Sexo é celebrado hoje, dia 6 de setembro. A escolha desta data é uma brincadeira numérica de duplo sentido (6 de setembro = 6/9), que remete a uma posição sexual, popularmente conhecida por “69”.

Para aquecer ainda mais essa noite, nós do CinePOP decidimos formular uma nova lista para você. zuuPortanto, peguem o caderninho para anotar nossas dicas e prepare aquela noite especial com a pessoa desejada. Esses são os dez filmes mais eróticos de anos recentes.



PS. Para a lista deixamos de fora clássicos do cinema erótico, como Calígula (1979), para enfatizar novas produções, talvez pouco mencionadas pelos cinéfilos, e que você provavelmente não conheça.

10) Anticristo, 2009

O primeiro item da lista não é tão sensual quanto é desconfortável. Deixe para o polêmico dinamarquês Lars von Trier criar um filme de terror de arte, cuja mensagem certamente não será entendida por todos. Na época, o diretor havia saído de um hospital psiquiátrico para ajudar em sua depressão, sem completar o tratamento. O resultado é o que vemos na tela. A trama apresenta um casal sofrendo pela morte do filho pequeno, que como forma de terapia resolve viajar para uma cabana na floresta. No local, estranhos acontecimentos se desenrolam. Só a capa do filme já dá ideia do que nos aguarda, mostrando o casal fazendo sexo embaixo de uma árvore assombrada. No longa, von Trier foca nas genitálias do casal (vivido por Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg, musa do cineasta) e as castiga de forma torturante.

9) Brown Bunny, 2003

Todos conhecem a atriz Chloë Sevigny, indicada ao Oscar por Meninos Não Choram (1999) e protagonista de séries como Big Love (2006 – 2011) e American Horror Story (2012 – 2016). O que talvez nem todos saibam é que ela tem uma cena de sexo oral verdadeira em seu currículo, realizada neste filme escrito, dirigido e protagonizado por Vincent Gallo, cineasta e ator independente. A cena ocorre nos minutos finais do longa e foi realizada com apenas Gallo e Sevigny no recinto. A história fala sobre um piloto profissional de corridas de moto, numa viagem onde encontra diversas mulheres, mas apenas uma é capaz de curá-lo de sua solidão. Pelo filme, Gallo entrou em atrito com o celebrado crítico Roger Ebert, e os dois trocaram ofensas públicas, quando o jornalista acusou o filme de ser o pior já exibido no Festival de Cannes. Aparentemente, Winona Ryder (paixão do diretor) e Kirsten Dunst também faziam parte do elenco, mas foram demitidas por Gallo. Será que recusaram cenas explícitas como a de Sevigny?

8) Um Estranho no Lago, 2013

Suspense dramático francês, o longa do diretor Alain Guiraudie aborda relações homossexuais de forma explícita, contando a história de um lago onde homens gays vão para encontros de sexo casual. O cineasta francês usa muitas de suas experiências pessoais, utilizando inclusive como cenário um lago real que conhece. As cenas de sexo, no entanto, não foram protagonizadas pelos atores do longa, já que o diretor achou que seria pedir demais dos artistas, assim utilizando dublês para os momentos explícitos. Guiraudi disse ainda que tentou adaptar o roteiro modificando os personagens para heterossexuais, mas que não ficou bom, só funcionando desta forma. O filme ganhou o prêmio de direção no prestigiado festival de Cannes.

7) Zonas Úmidas, 2013

Produção alemã que deixou o público de diversos festivais por onde foi exibido, como Sundance, transtornado, em saber exatamente ao que haviam assistido. A trama focada numa protagonista excêntrica, papel de Carla Juri, que tenta reaproximar os pais divorciados, choca por fazer uso de cenas sexuais intensas, mas, principalmente, por polemizar com momentos repulsivos envolvendo a higiene pessoal de sua protagonista. O filme, também conhecido pelo título Wetlands, é dirigido por David Wnendt, da comédia sobre Hitler, Ele está de Volta (2015).

6) Deite Comigo, 2005

Baseado no livro de Tamara Berger, com roteiro assinado pela própria, a trama apresenta uma jovem mulher sexualmente agressiva, interpreta pela bela Lauren Lee Smith, que encontra seu páreo nas formas de um sujeito com as mesmas características, papel de Eric Balfour. O curioso é que ambos os atores tiveram carreiras, de certa forma, significativas após o longa, com participações em séries de TV e filmes. Segundo um dos produtores, o único motivo do filme ter sido produzido foi realmente para se beneficiar da polêmica, alavancando em festivais de cinema as carreiras dos envolvidos, e sendo a produção canadense que inspirou o controverso e cultuado Shortbus (2006), no ano seguinte, segundo os envolvidos. De acordo com o cineasta Clement Virgo, as cenas de sexo do longa não são simuladas, mas sim reais, envolvendo os próprios atores, que não foram pedidos para realizar os atos, apenas sugeridos. Marketing ou não, o fato é que as ditas cenas reais não são mostradas no filme, que não foca no sexo explícito, não fazendo uso de momentos de penetração ou sexo oral realmente consumado. O fato do casal protagonista não estar em uma relação durante as filmagens corrobora que tudo pode não ter passado de propaganda.

5) 9 Canções, 2004

Ao contrário do item acima na lista, 9 Canções, apesar de igualmente ter como protagonistas dois atores que não se conheciam antes das filmagens, exibe suas cenas explícitas, com foco em situações sexuais. Tanto que o filme foi a primeira obra cinematográfica contendo cenas de sexo explícitas a receber um certificado na República da Irlanda. Esta produção britânica, do cultuado cineasta Michael Winterbottom (Código 46), tem como proposta o relacionamento amoroso iniciado entre uma estudante americana e um jovem inglês, intercalando momentos sexuais entre os dois, com cenas de shows de rock em que compareceram. O título resume o número de ambos os itens citados presentes no longa. Kieran O´Brien e Margo Stilley são os protagonistas e únicos atores presentes no filme.

4) Ninfomaníaca (Parte 1 e 2), 2013

Novamente o polêmico Lars von Trier marca presença na lista, com um filme que vai ainda mais longe no quesito sexual que Anticristo. Nesta epopeia da luxúria, novamente saída por completo da mente do distorcido artista, conhecemos Joe, a ninfomaníaca do título e acompanhamos sua trágica história. Na primeira parte, a protagonista assume as formas da bela Stacy Martin, e na sequência, Joe é vivida pela musa do cineasta Charlotte Gainsbourg. Aqui, o diretor utiliza a mesma técnica que Alain Guiraudie em Um Estranho no Lago, e para as cenas de sexo explícito usa dublês de corpo substituindo seus atores, ou através de computação gráfica mesclando corpos com rostos dos famosos. O elenco é de nomes conhecidos, mas o interessante é notar que apesar do conteúdo, Ninfomaníaca não é uma obra sensual ou atraente, pelo contrário, causa repulsa ao tratar do lado negro, feio e sujo do sexo, apresentando-o como uma doença.

3) A Criada, 2016

O item mais recente desta lista é também uma das melhores produções cinematográficas a chegar ao Brasil neste ano. Baseado na obra literária da britânica Sarah Waters, intitulada Fingersmith, e dirigido pelo cultuado coreano Park Chan-wook (Oldboy) é um conto sobre vingança e traição, montado como uma peça de teatro, contando com três atos, cada qual devidamente recheado de reviravoltas em seu desfecho. Além disso, a belíssima produção traz momentos de sexo tórrido entre suas protagonistas, a herdeira rica Lady Hideko (Kim Min-hee) e sua dúbia criada (Kim Tae-ri). A intensidade das cenas é tamanha que aguça nossa curiosidade para saber como de fato tais trechos foram filmados, embora não tenha sido anunciado que se trata de cenas reais.

2 ) Love 3D, 2015

Outro item recente que chamou atenção por sua originalidade e inovação, ao menos no quesito técnico, já que se trata do primeiro filme contendo sexo explícito a utilizar também a técnica do cinema 3D. No Brasil, infelizmente, foram poucos os cinemas que exibiram o longa escrito e dirigido pelo argentino Gaspar Noé desta forma. Ao mesmo tempo, ao contrário de Ninfomaníaca, Love é o filme mais bonito, sofrido e nostálgico da lista, que fala do amor de uma forma pura e doce. A trama apresenta o casal Murphy (Karl Glusman) e Electra (Aomi Muyock), que decide incluir em suas aventuras sexuais uma nova vizinha, papel de Klara Kristin. Quando Electra viaja, Murphy cai em tentação novamente com a vizinha, somente para descobri-la grávida um tempo depois. Assim a vida do casal é arruinada e Electra some. Uma impactante história de amor trágico, que usa o sexo real como pano de fundo, somando para a trama e não sendo apenas o único artifício.

1) Azul é a Cor Mais Quente, 2013

O primeiro lugar da lista é outro filme que não utiliza de fato o sexo explícito. Bem, ao menos foi isso que os realizadores passaram para a gente, através de notas e entrevistas. De qualquer forma, as cenas de sexo contidas no longa, que narra o amor florescendo entre duas jovens francesas, são quentes o suficiente e foram comentadas à exaustão para garantir a polêmica. Acima disso, as atrizes Léa Seydoux e Adèle Exarchopoulos vieram a público reclamar das inúmeras tomadas que precisaram protagonizar e da forma com que foram tratadas pelo diretor Abdellatif Kechiche. Depois de vencerem a Palma de Ouro em Cannes a coisa mudou um pouco de figura. Apesar de tudo, o que foi reportado é que para as intensas cenas, as francesas usaram uma espécie de tapa sexo que reproduz a genitália feminina, como forma de segurança.

BÔNUS:

 Shame, 2011

O elogiado filme de Steve McQueen (12 Anos de Escravidão), que chegou a gerar certo falatório de Oscar na época, serviu para impulsionar a carreira do astro Michael Fassbender. No longa, o ator interpreta Brandon, um jovem bem sucedido, atraente, que parece ter a vida perfeita, a não ser por um pequeno detalhe: é um viciado em sexo a um passo da disfunção. O polêmico longa deu o que falar no seu lançamento, abordando um tópico delicado e funcionando como obra quintessencial sobre o assunto. Apesar do tema, Shame não contém sexo explícito, apenas simulado, mesmo assim garantindo a nudez frontal de Fassbender, Carey Mulligan (que interpreta sua irmã) e da bela Nicole Beharie, entre outros.

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O Dia do Sexo é celebrado hoje, dia 6 de setembro. A escolha desta data é uma brincadeira numérica de duplo sentido (6 de setembro = 6/9), que remete a uma posição sexual, popularmente conhecida por “69”.

Para aquecer ainda mais essa noite, nós do CinePOP decidimos formular uma nova lista para você. zuuPortanto, peguem o caderninho para anotar nossas dicas e prepare aquela noite especial com a pessoa desejada. Esses são os dez filmes mais eróticos de anos recentes.

PS. Para a lista deixamos de fora clássicos do cinema erótico, como Calígula (1979), para enfatizar novas produções, talvez pouco mencionadas pelos cinéfilos, e que você provavelmente não conheça.

10) Anticristo, 2009

O primeiro item da lista não é tão sensual quanto é desconfortável. Deixe para o polêmico dinamarquês Lars von Trier criar um filme de terror de arte, cuja mensagem certamente não será entendida por todos. Na época, o diretor havia saído de um hospital psiquiátrico para ajudar em sua depressão, sem completar o tratamento. O resultado é o que vemos na tela. A trama apresenta um casal sofrendo pela morte do filho pequeno, que como forma de terapia resolve viajar para uma cabana na floresta. No local, estranhos acontecimentos se desenrolam. Só a capa do filme já dá ideia do que nos aguarda, mostrando o casal fazendo sexo embaixo de uma árvore assombrada. No longa, von Trier foca nas genitálias do casal (vivido por Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg, musa do cineasta) e as castiga de forma torturante.

9) Brown Bunny, 2003

Todos conhecem a atriz Chloë Sevigny, indicada ao Oscar por Meninos Não Choram (1999) e protagonista de séries como Big Love (2006 – 2011) e American Horror Story (2012 – 2016). O que talvez nem todos saibam é que ela tem uma cena de sexo oral verdadeira em seu currículo, realizada neste filme escrito, dirigido e protagonizado por Vincent Gallo, cineasta e ator independente. A cena ocorre nos minutos finais do longa e foi realizada com apenas Gallo e Sevigny no recinto. A história fala sobre um piloto profissional de corridas de moto, numa viagem onde encontra diversas mulheres, mas apenas uma é capaz de curá-lo de sua solidão. Pelo filme, Gallo entrou em atrito com o celebrado crítico Roger Ebert, e os dois trocaram ofensas públicas, quando o jornalista acusou o filme de ser o pior já exibido no Festival de Cannes. Aparentemente, Winona Ryder (paixão do diretor) e Kirsten Dunst também faziam parte do elenco, mas foram demitidas por Gallo. Será que recusaram cenas explícitas como a de Sevigny?

8) Um Estranho no Lago, 2013

Suspense dramático francês, o longa do diretor Alain Guiraudie aborda relações homossexuais de forma explícita, contando a história de um lago onde homens gays vão para encontros de sexo casual. O cineasta francês usa muitas de suas experiências pessoais, utilizando inclusive como cenário um lago real que conhece. As cenas de sexo, no entanto, não foram protagonizadas pelos atores do longa, já que o diretor achou que seria pedir demais dos artistas, assim utilizando dublês para os momentos explícitos. Guiraudi disse ainda que tentou adaptar o roteiro modificando os personagens para heterossexuais, mas que não ficou bom, só funcionando desta forma. O filme ganhou o prêmio de direção no prestigiado festival de Cannes.

7) Zonas Úmidas, 2013

Produção alemã que deixou o público de diversos festivais por onde foi exibido, como Sundance, transtornado, em saber exatamente ao que haviam assistido. A trama focada numa protagonista excêntrica, papel de Carla Juri, que tenta reaproximar os pais divorciados, choca por fazer uso de cenas sexuais intensas, mas, principalmente, por polemizar com momentos repulsivos envolvendo a higiene pessoal de sua protagonista. O filme, também conhecido pelo título Wetlands, é dirigido por David Wnendt, da comédia sobre Hitler, Ele está de Volta (2015).

6) Deite Comigo, 2005

Baseado no livro de Tamara Berger, com roteiro assinado pela própria, a trama apresenta uma jovem mulher sexualmente agressiva, interpreta pela bela Lauren Lee Smith, que encontra seu páreo nas formas de um sujeito com as mesmas características, papel de Eric Balfour. O curioso é que ambos os atores tiveram carreiras, de certa forma, significativas após o longa, com participações em séries de TV e filmes. Segundo um dos produtores, o único motivo do filme ter sido produzido foi realmente para se beneficiar da polêmica, alavancando em festivais de cinema as carreiras dos envolvidos, e sendo a produção canadense que inspirou o controverso e cultuado Shortbus (2006), no ano seguinte, segundo os envolvidos. De acordo com o cineasta Clement Virgo, as cenas de sexo do longa não são simuladas, mas sim reais, envolvendo os próprios atores, que não foram pedidos para realizar os atos, apenas sugeridos. Marketing ou não, o fato é que as ditas cenas reais não são mostradas no filme, que não foca no sexo explícito, não fazendo uso de momentos de penetração ou sexo oral realmente consumado. O fato do casal protagonista não estar em uma relação durante as filmagens corrobora que tudo pode não ter passado de propaganda.

5) 9 Canções, 2004

Ao contrário do item acima na lista, 9 Canções, apesar de igualmente ter como protagonistas dois atores que não se conheciam antes das filmagens, exibe suas cenas explícitas, com foco em situações sexuais. Tanto que o filme foi a primeira obra cinematográfica contendo cenas de sexo explícitas a receber um certificado na República da Irlanda. Esta produção britânica, do cultuado cineasta Michael Winterbottom (Código 46), tem como proposta o relacionamento amoroso iniciado entre uma estudante americana e um jovem inglês, intercalando momentos sexuais entre os dois, com cenas de shows de rock em que compareceram. O título resume o número de ambos os itens citados presentes no longa. Kieran O´Brien e Margo Stilley são os protagonistas e únicos atores presentes no filme.

4) Ninfomaníaca (Parte 1 e 2), 2013

Novamente o polêmico Lars von Trier marca presença na lista, com um filme que vai ainda mais longe no quesito sexual que Anticristo. Nesta epopeia da luxúria, novamente saída por completo da mente do distorcido artista, conhecemos Joe, a ninfomaníaca do título e acompanhamos sua trágica história. Na primeira parte, a protagonista assume as formas da bela Stacy Martin, e na sequência, Joe é vivida pela musa do cineasta Charlotte Gainsbourg. Aqui, o diretor utiliza a mesma técnica que Alain Guiraudie em Um Estranho no Lago, e para as cenas de sexo explícito usa dublês de corpo substituindo seus atores, ou através de computação gráfica mesclando corpos com rostos dos famosos. O elenco é de nomes conhecidos, mas o interessante é notar que apesar do conteúdo, Ninfomaníaca não é uma obra sensual ou atraente, pelo contrário, causa repulsa ao tratar do lado negro, feio e sujo do sexo, apresentando-o como uma doença.

3) A Criada, 2016

O item mais recente desta lista é também uma das melhores produções cinematográficas a chegar ao Brasil neste ano. Baseado na obra literária da britânica Sarah Waters, intitulada Fingersmith, e dirigido pelo cultuado coreano Park Chan-wook (Oldboy) é um conto sobre vingança e traição, montado como uma peça de teatro, contando com três atos, cada qual devidamente recheado de reviravoltas em seu desfecho. Além disso, a belíssima produção traz momentos de sexo tórrido entre suas protagonistas, a herdeira rica Lady Hideko (Kim Min-hee) e sua dúbia criada (Kim Tae-ri). A intensidade das cenas é tamanha que aguça nossa curiosidade para saber como de fato tais trechos foram filmados, embora não tenha sido anunciado que se trata de cenas reais.

2 ) Love 3D, 2015

Outro item recente que chamou atenção por sua originalidade e inovação, ao menos no quesito técnico, já que se trata do primeiro filme contendo sexo explícito a utilizar também a técnica do cinema 3D. No Brasil, infelizmente, foram poucos os cinemas que exibiram o longa escrito e dirigido pelo argentino Gaspar Noé desta forma. Ao mesmo tempo, ao contrário de Ninfomaníaca, Love é o filme mais bonito, sofrido e nostálgico da lista, que fala do amor de uma forma pura e doce. A trama apresenta o casal Murphy (Karl Glusman) e Electra (Aomi Muyock), que decide incluir em suas aventuras sexuais uma nova vizinha, papel de Klara Kristin. Quando Electra viaja, Murphy cai em tentação novamente com a vizinha, somente para descobri-la grávida um tempo depois. Assim a vida do casal é arruinada e Electra some. Uma impactante história de amor trágico, que usa o sexo real como pano de fundo, somando para a trama e não sendo apenas o único artifício.

1) Azul é a Cor Mais Quente, 2013

O primeiro lugar da lista é outro filme que não utiliza de fato o sexo explícito. Bem, ao menos foi isso que os realizadores passaram para a gente, através de notas e entrevistas. De qualquer forma, as cenas de sexo contidas no longa, que narra o amor florescendo entre duas jovens francesas, são quentes o suficiente e foram comentadas à exaustão para garantir a polêmica. Acima disso, as atrizes Léa Seydoux e Adèle Exarchopoulos vieram a público reclamar das inúmeras tomadas que precisaram protagonizar e da forma com que foram tratadas pelo diretor Abdellatif Kechiche. Depois de vencerem a Palma de Ouro em Cannes a coisa mudou um pouco de figura. Apesar de tudo, o que foi reportado é que para as intensas cenas, as francesas usaram uma espécie de tapa sexo que reproduz a genitália feminina, como forma de segurança.

BÔNUS:

 Shame, 2011

O elogiado filme de Steve McQueen (12 Anos de Escravidão), que chegou a gerar certo falatório de Oscar na época, serviu para impulsionar a carreira do astro Michael Fassbender. No longa, o ator interpreta Brandon, um jovem bem sucedido, atraente, que parece ter a vida perfeita, a não ser por um pequeno detalhe: é um viciado em sexo a um passo da disfunção. O polêmico longa deu o que falar no seu lançamento, abordando um tópico delicado e funcionando como obra quintessencial sobre o assunto. Apesar do tema, Shame não contém sexo explícito, apenas simulado, mesmo assim garantindo a nudez frontal de Fassbender, Carey Mulligan (que interpreta sua irmã) e da bela Nicole Beharie, entre outros.

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