A última lista que trouxemos aqui passava um pente fino nos filmes que marcaram 1950 e que de fato representaram uma grande revolução no cinema mundial. Agora, voltamos mais dez anos no passado para celebrar as icônicas produções lançada em 1940 – e que, mais uma vez, são relembradas na contemporaneidade e servem como grande inspiração para realizadores do mundo do entretenimento.
Há oitenta anos, um dos maiores comediantes e cineastas da história encarnava uma ácida versão de Adolf Hitler e transformava sua terrível figura em uma obra irretocável cujos diálogos críticos servem de exemplo para o que entendemos como arte política. Há oitenta anos, uma animação dos estúdios Walt Disney mudava o jeito de fazer mágica ao unir animação, música e live-action em um mesmo lugar. Há oitenta anos, o galã James Stewart estrelava não um, mas dois longas-metragens que tiverem recepção calorosa pela crítica e pelo público.
No final das contas, os anos 40 começaram com o pé direito e, ainda que alguns clássicos não soem familiar para os cinéfilos mais jovens, é sempre bom relembrar os títulos indispensáveis para quem quer mergulhar num passado já remoto.
Confira, abaixo, nossas escolhas de filmes que completam oito décadas de existência – e conte para nós qual o seu favorito:
O GRANDE DITADOR
É muito difícil encontrar alguém que nunca tenha ouvido falar de Charles Chaplin. Seu espetacular legado expande-se desde o teatro até a literatura – e ‘O Grande Ditador’ é apenas uma de suas muitas aulas de como arquitetar uma obra-prima. O enredo gira em torno de um barbeiro judeu passa anos em um hospital do exército se recuperando de suas feridas após ter servido na guerra, sem saber do crescimento de poder do ditador fascista Adenóide Hynkel e suas políticas antissemitas. Quando o barbeiro retorna ao seu bairro tranquilo, ele fica atordoado com as mudanças brutais e, de forma imprudente, se une a uma menina bonita e seus vizinhos para se rebelar.
PINÓQUIO
FANTASIA
CORRESPONDENTE ESTRANGEIRO
Johnny Jones é o correspondente de um jornal de Nova York que viaja para a Europa usando o pseudônimo de Huntley Haverstock, quando a segunda guerra era uma realidade cada vez mais iminente. Inicialmente ele vai para Londres mas logo está em Amsterdã, onde juntamente com várias pessoas testemunha o assassinato de Van Meer, um diplomata holandês. Logo ele toma consciência que quem morreu foi um sósia, e que Van Meer na verdade foi sequestrado por agentes do inimigo, que querem arrancar do diplomata importantes segredos. Assim sua situação fica desesperadora, pois sua história é em princípio absurda e, além disto, estão querendo matá-lo.
A MARCA DE ZORRO
A VOLTA DO HOMEM INVISÍVEL
Dirigido por James Whale, ‘O Homem Invisível’ ganhou o público ao ser lançado em 1933 e tornou-se uma das gemas do Universo Monstro da Universal Pictures. Sete anos mais tarde, o perigoso Geoffrey Radcliffe estava preso pelo assassinato do irmão e prestes a ser executado, mas, depois de uma visita de seu amigo Dr. Frank Griffin, ele desaparece misteriosamente da prisão e dá início a um novo reino de terror.
GESTAPO
Quando os alemães marcham em Praga, o inventor Dr. Bomasch foge para a Inglaterra. Sua filha Anna escapa da prisão para se juntar a ele, mas a Gestapo consegue raptar os dois, e os trás de volta para Berlim. O agente do serviço secreto britânico Gus Bennet segue disfarçado como um oficial do exército alemão. Sua tática é a de não ser desagradável e fingir conquistar Anna para a causa alemã.
NÚPCIAS DE ESCÂNDALO
ORGULHO E PRECONCEITO
A primeira versão do clássico romance de Jane Austen gira em torno de Elizabeth, uma jovem que encara uma série de mudanças ao se encantar com um rapaz que chega à vizinhança junto do amigo Darcy, um homem rico e orgulhoso. Imediatamente ele se apaixona por ela, mas Elizabeth terá como rival uma mulher mais jovem e rica do que ela.
A LOJA DA ESQUINA
Alguns anos antes de estrelar ‘A Felicidade Não Se Compra’ e o aclamado ‘Janela Indiscreta’, James Stewart seria um dos protagonistas do premiado romance ‘A Loja da Esquina’. No longa, o ator deu vida a Alfred, empregado de uma pequena loja de confecções em Budapeste que se apaixona por Klara, uma garota com quem se corresponde sem nunca tê-la visto. Até hoje, a produção é considerada uma das melhores rom-coms de todos os tempos – o que pode ser uma boa pedida para quem já maratonou os filmes dos anos 1990 e 2000.