Scarlett Johansson é uma das maiores estrelas de Hollywood na atualidade. A jovem atriz de 40 anos começou sua carreira ainda bem jovenzinha aos 9 anos de idade, e já coleciona uma filmografia com 81 trabalhos, entre filmes para o cinema, streaming, e séries de TV. A loira já foi indicada ao Oscar duas vezes e tem no currículo superproduções, filmes mais intimistas de prestígio e algumas das maiores franquias do cinema.
O mais recente trabalho de Scarlett Johansson está atualmente em cartaz nos cinemas, com ‘Jurassic World: Recomeço’, sétimo filme da franquia de dinossauros – uma das mais famosas no mundo. Com o filme, a estrela voltou aos holofotes com força total, e já prepara novos projetos ao lado de gente como Tom Cruise, Miles Teller, Adam Driver e dos diretores James Gray e Christopher McQuarrie. Como forma de homenagear essa grande estrela do cinema e seu novo filme, decidimos dar uma olha em 10 obras de sua carreira que demonstram o quão incrível e bad-ass ela pode ser. Confira.
Jurassic World: Recomeço
Começaremos com o filme que motivou a lista. No mais recente filme da franquia Jurássica, Scarlett Johansson vive Zora Bennett, ex-agente de operações especiais, contratada para uma missão secreta e arriscadíssima na ilha abandonada, porém, repleta de animais pré-históricos prontos a devorá-la. Só mesmo Johansson para encarar os mais ferozes dinossauros e sair ilesa (ou quase). Mais do que isso, ela se torna a primeira protagonista feminina da franquia, e pode vir a encabeçar uma nova trilogia.
Os Vingadores
Aqui caberiam todos os filmes da Marvel que Scarlett Johansson fez no papel da espiã russa Natasha Romanoff, vulgo Viúva Negra, a principal protagonista feminina da multi-franquia que transita por diversos filmes. ‘Os Vingadores’ (2012) não foi o primeiro filme que contou com a atriz no papel, ela havia aparecido antes em ‘Homem de Ferro 2’ (2010). Mas com esta, sua personagem ganhou mais destaque e mostrou verdadeiramente todo o seu potencial. Daí foram mais sete filmes (contando participações especiais não creditadas) e um muito aguardado filme solo para sua personagem ‘Viúva Negra’, em 2021.
Lucy
Quando fez ‘Lucy’, Scarlett Johansson já estava cimentada como a heroína Viúva Negra da Marvel, e já havia aparecido em três filmes, com muitos ainda por vir. Aproveitando seu potencial como atriz de ação, ela disse sim para este projeto ambicioso, dirigido por Luc Besson (‘O Quinto Elemento’), com toques de suspense, ficção científica e, claro, muita ação. No longa, ela vive a personagem título, uma jovem turista americana em Taiwan, que se envolve com as pessoas erradas e acaba de tornando mula para uma droga experimental. O problema é que costuram um saco com o produto dentro de seu corpo. Quando o plástico vaza, ela absorve tudo de uma vez, mas ao invés de morrer com overdose, ela adquire habilidades sobre-humanas.
A Vigilante do Amanhã
Algumas obras geram polêmica, antes mesmo de estarem prontas. E mesmo uma estrela do porte de Scarlett Johansson não conseguiu se livrar delas em sua carreira. Foi o que aconteceu com a adaptação do anime ‘Ghost in the Shell’ (1995), muito querido pelos fãs, que ganhou uma versão americanizada. Na trama, a atriz interpreta a androide Major Mira Killian, uma humana que tem seu cérebro transplantado para uma máquina, como em ‘Robocop’. Ela trabalha como líder de uma força tarefa responsável por cuidar de crimes cibernéticos, em um futuro distópico, dominado pela tecnologia.
Malditas Aranhas!
Com apenas 17 aninhos de idade em um de seus primeiros filmes para o cinema, Scarlett Johansson participou deste “terrir”, no qual aranhas gigantes dominam uma pequena cidade dos EUA. Ela vive Ashley, a típica adolescente rebelde. Sua mãe é a policial da cidade, linha dura. Justamente por isso, ela recebeu todos os ensinamentos para sair das piores situações, seja em relação às criaturas monstruosas, ou de sujeitos ardilosos, que tentam tirar proveito dela.
A Ilha
Na mesma época em que lançou ‘A Ilha’, de Michael Bay, Johansson também estrelou em ‘Match Point’, de Woody Allen, e deu uma entrevista dizendo que a diferença entre atuar nos dois filmes era a mesma de assisti-los. Simples e direta. Aqui, ela vive Jordan Two Delta, moradora de uma cidade distópica do futuro, que se encontra no subterrâneo do planeta após uma devastação. Ao lado de Lincoln Six Echo, papel de Ewan McGregor, ela acredita que ganharam a sorte grande na loteria e serão mandados para um paraíso conhecido como “a ilha”. Porém, descobre da pior maneira possível, que tudo o que conhece como realidade é uma grande mentira, e na verdade ela, ele e todos os habitantes são na realidade clones usados para experimentos.
Sob a Pele
Já vimos acima que Scarlett Johansson interpretou de tudo, desde um robô até um clone, porém, aqui chega outro personagem curioso em sua carreira, uma alienígena para lá de misteriosa. A criatura assume as formas generosas da atriz, que aqui exibe uma cor de cabelo preto, e tem como missão atrair, seduzir e usar sujeitos incautos como combustível, neste intrigante e complexo thriller de horror e ficção científica, que usa uma trama similar a de ‘A Experiência’, porém, se tal filme fosse dirigido por Stanley Kubrick.
A Noite é Delas
No mesmo ano em que entregou ‘A Vigilante do Amanhã’, Scarlett Johnasson também estrelou sua primeira comédia escrachada da carreira, com censura alta. Aqui, a estrela investia em um humor parecido com o de ‘Se Beber, Não Case’, trazendo protagonismo para um grupo de mulheres, e mostrando que elas podiam ser tão incorretas e sem noção quanto os homens. Ela vive Jess Thayer, jovem política em ascensão, candidata a deputada estadual. Ela também está prestes a se casar, e durante a despedida de solteira com as amigas numa casa em Miami, o stripper termina acidentalmente morrendo. Assim, elas decidem abafar o caso, de maneira desesperada, já que a noite estava repleta de drogas e bebidas.
História de um Casamento
A qualidade bad-ass de uma atriz vai além de suas personagens, e muito além de interpretar apenas agentes secretas, robôs e alienígenas. Pode, por exemplo, ser o fato de receber não apenas uma, mas duas indicações ao Oscar no mesmo ano – em categorias diferentes (atriz principal e coadjuvante), como ocorreu com Scarlett Johansson em 2020. Em ‘História de um Casamento’ ela vive Nicole Barber, uma atriz que resolve dizer chega para o casamento, que não a fazia mais feliz, não a preenchia ou satisfazia. E isso exige ser bastante bad-ass. Pelo longa, a atriz recebeu sua primeira indicação ao Oscar.
Jojo Rabbit
Finalizando, no mesmo ano de ‘História de um Casamento’, Scarlett Johansson receberia ainda uma segunda indicação ao Oscar, por este drama com toques de humor, passado durante a Segunda Guerra Mundial, com direção de Taika Waititi. No filme, ela vive a mãe solteira de um menino na Alemanha nazista. Seu filho é um patriota e deseja servir ao país, sem compreender muito bem as atrocidades cometidas por Adolf Hitler. Já sua mãe, em segredo ajuda judeus, os acolhendo em sua casa – em especial a menina Elsa (Thomasin McKenzie), escondida atrás das paredes da casa. Ou seja, essa talvez seja sua personagem mais corajosa e bad-ass da carreira.