A guerra com maior poder militar das principais potências do mundo em conflito e que marcou inúmeras páginas tristes na história da humanidade, como o uso da bomba atômica, é retratada em diversos filmes ao longo da história do cinema. Pensando em alguns desses projetos que trazem recortes variados de conflitos da segunda guerra mundial, separamos abaixo uma lista com excelentes produções:
A humanidade tem de acabar com a guerra antes que a guerra acabe com a humanidade. Reunindo imagens aterrorizantes dentro de campos de concentração nazistas já no fim da segunda guerra mundial, além de uma curiosa história sobre filmes que mostrariam a verdade nua e crua das consequências dos atos nazistas, o produtor e cineasta Andre Singer traz aos olhos do planeta uma história muito triste sobre os horrores da guerra. Ao longo dos 75 minutos de projeção somos testemunhas do caos na humanidade em uma época que o mundo estava refém da maior guerra que o planeta já viu.
Na trama, ambientada na primavera de 1945, conhecemos Heinrich (Robert Maaser), um soldado alemão que acabara de desertar e logo é sentenciado à morte. Só que o destino lhe ajuda e coloca em seu caminho a humilde fazendeira Elsa (Marie Hacke) que o salva e cuida do seus ferimentos na casa onde mora com o irmão. Os nazistas que sentenciaram Heinrich estão na cidade em busca de ouro deixado para trás por judeus em fuga, fato que todos ali naquela região parecem conhecer. Logo, uma imensa batalha é vista, com vários lados em busca de seus objetivos.
Na trama, conhecemos o soldado do exército norueguês Gunnar (Carl Martin Eggesbø) que está muito feliz por estar retornando para sua cidade natal, Narvik, e reencontrar sua esposa Ingrid (Kristine Hartgen), seu filho e seu pai. Só que os alemães resolvem ocupar a cidade por conta da importância estratégica pelo minério de ferro, deixando as autoridades norueguesas em uma gangorra política pois isso fere o conceito de neutralidade que eles tem no conflito. Assim, Gunnar, segue as ordens do seu major e vão para resistência enquanto Ingrid, que trabalha em um hotel e fala alemão, acaba virando intérprete de um cônsul alemão. Ao longo desse retrato cheio de dilemas, marido e esposa precisarão enfrentar conflitos em busca de algum dia voltarem a viver juntos como família.
As verdades por trás dos porquês. Baseado em partes no livro homônimo do escritor e advogado alemão Ferdinand von Schirach, O Caso Collini mostra uma reviravolta em um caso de tribunal onde um homem fora assassinado à sangue frio. Buscando mapear as práticas do direito aos olhos de um jovem advogado em seu primeiro tribunal de júri refletimos a todo instante sobre as questões legais após os fatos serem atualizados constantemente com uma enxurrada de informações que remetem aos tempos da segunda guerra mundial. Dirigido pelo cineasta Marco Kreuzpaintner, O Caso Collini vira uma saga judiciária impactante onde precisamos analisar as questões dos porquês.
Na trama, conhecemos o médico ginecologista Körner Aladár (Károly Hajduk), um homem com um passado marcado por dor e sofrimento que atualmente, em um mundo no pós guerra, busca algum novo sentido para sua vida. Certo dia, acaba conhecendo a jovem Klára (Abigél Szõke), uma inteligente menina que também, mesmo com pouca idade, sofreu com a perda de parentes queridos na guerra, e logo os dois formam uma conexão, e buscam se ajudar na retomada de suas vidas longe da guerra.
As delicadezas de uma época triste. Tentando ser o mais leve possível para falar sobre as absurdas caçadas aos judeus pelos nazistas, o diretor neo-zelandês Taika Waititi consegue com seu trabalho, Jojo Rabbit (indicado a algumas categorias do Oscar) criar um universo peculiar, fruto de um roteiro criativo (baseado na obra Caging Skies, de Christine Leunens) que navega na linha tênue entre a tragédia e os bons sentimentos de uma família de dois, que na verdade eram três. Com muita força expressiva em cena com diálogos marcantes, e porque não dizer emocionantes, o projeto mostra ao mundo mais uma vez que pela arte conseguimos recriar o passado mas sem perder a ternura em determinados olhares.
Na trama, dirigida pelo cineasta Aaron Schneider, conhecemos o capitão da marinha norte-americana Ernest Krause (Tom Hanks) que tem uma missão muito complicada, na fase inicial da Segunda Guerra Mundial, liderar diversas embarcações de mais de três dúzias de navios norte-americanos e britânicos a cruzar o enorme Oceano Atlântico e protege-los dos ataques perigosos dos enormes submarinos nazistas. Ao longo de todo o filme, vamos vendo toda a angústia e pressão na cabine de comando.
Na trama, ambientada em junho de 1944, cerca de 96 horas antes da invasão da Normandia, onde os aliados tentam retomar parte importante da Europa invadida pelos nazistas, o famoso primeiro-ministro britânico, Winston Churchill (Brian Cox) dono de discursos inflamáveis e contagiantes tenta ser ouvido pelo alto comando dos aliados em meio a decisões importantes da segunda grande guerra. O filme também explora uma boa brecha do relacionamento em dificuldades com sua esposa Clemmie (Miranda Richardson) que passa todo o tempo controlando os ataques de fúria do político e estrategista britânico.
Na trama, ambientada no início da década de 40, conhecemos um jovem muito simpático chamado Arturo Giammaresi (Pierfrancesco Diliberto) que está apaixonado pela filha do dono do restaurante onde trabalha. Sem ter muitos recursos, sendo imigrante em uma terra que está prestes a entrar com mais força na segunda grande guerra, consegue que o amor de sua vida, que está com casamento marcado com outra pessoa, consiga viver feliz com ele caso o mesmo vá até a Sicília na Itália e peça a mão dela ao pai da jovem. Sem ter como custear uma viagem extremamente cara na época, consegue se alistar no exército norte americano, pois, os Estados Unidos está recrutando pessoas que querem lutar e que falem bem os dialetos locais na Itália. Assim, colocando a vida em risco, embarca em uma viagem de grandes descobertas em meio a uma guerra que deixou cicatrizes em todos os habitantes desse planeta além de consequências durante décadas para frente por conta do papel da máfia nessa chegada norte americana a Itália.
Na trama, ambientado na década de 40 na França, e baseada em fatos reais, conhecemos a jovem Fanny (Léonie Souchaud) uma menina corajosa e teimosa que vive com as irmãs em um lar repleto de outras crianças judias. Na França, durante a segunda guerra, judeus confiavam seus filhos a diversas instituições encarregadas de protegê-los de qualquer ameaça. Certo dia, com a iminente invasão nazista a instituição que Fanny estava, ela precisa fugir com um grupo de outros pequenos e tentar de todas as formas chegar até o território suíço.