Completamente ligado a uma análise psicológica e ao fato de não saber lidar com as possibilidades de distância dos filhos, muitos pais sofrem com a conhecida ‘Síndrome do Ninho Vazio’. No mundo do cinema, algumas histórias nos mostram recortes desse contexto, levando muitas vezes personagens em jornadas de autodescobertas. Abaixo, para você que curte o assunto, separamos uma lista bem legal com 10 filmes:
Na trama, conhecemos Jenny Fields (Glenn Close) uma enfermeira que resolve ter um filho sem se casar, nem ter compromissos com o pai da criança. Seu filho, se chama Garp (Robin Williams, na fase adulta), um observador, romântico, que adora praticar Wrestling, e que vive sua rotina em meia a estudos para se tornar um escritor e criando histórias que aparecem de alguma forma em sua frente. Ao longo de sua vida, aprende muitas coisas e assim acompanhamos suas tristezas, alegrias, amores e reflexões sobre uma vida intensa e repleta de história para contar.
Mãe e Muito Mais
Na trama, conhecemos as inseparáveis amigas Carol (Angela Bassett), Gillian (Patricia Arquette) e Helen (Felicity Huffman) que viveram a vida toda no interior de uma grande cidade e todas elas presenciaram a formação de cada um dos respectivos filhos delas. Quando em uma conversa argumentam sobre os porquês dos filhos não ligarem no dia das mães, impulsivamente resolvem ir atrás deles, que são amigos, e moram, cada um em sua casa, em Nova Iorque. A partir daí, casa uma delas tentará entender situações, melhorar relacionamentos e aparar problemas do passado pensando sempre em ter um futuro melhor no relacionamento mães e filhos.
Benzinho
Na trama, super elogiada pelos críticos não só no Brasil, conta a saga de Klaus (Otávio Müller) e Irene (Karine Teles), pai e mãe de quatro filhos que vivem a cada dia tendo que matar um leão para que a felicidade reine no lar deles. Os negócios de Klaus, que tem uma copiadora, e o trabalho de vendedora sem dinheiro fixo de Irene, não vão muito bem e associado a isso, a irmã de Irene, Sonia (Adriana Esteves) busca refúgio na casa deles após ser agredida pelo marido Alan (César Troncoso). Para completar as variações emocionais presentes nesse presente da família, o filho mais velho do casal Fernando (Konstantinos Sarris) é chamado para jogar handball profissionalmente na Alemanha, fato esse que mexe demais com Irene.
Dona Lurdes – O Filme
Na trama, inspirada na ótima personagem de uma novela de sucesso, conhecemos um novo despertar para vida de Dona Lurdes (Regina Casé) que após os filhos saírem de casa acaba encontrando um novo amor.
Na trama, conhecemos Mauro, já adulto, que recebe uma notícia que o faz refletir sobre uma das pessoas mais importantes de sua vida, sua mãe, Pérola (Drica Moraes). Essa, uma mãe de família, esposa carinhosa, com dois filhos, moradora de Bauru, que tem uma personalidade forte mas nunca deixa de ser amável. Ao longo de alguns anos, onde, entre outras questões, vemos uma curiosa e demorada construção de uma piscina, vamos entendendo os grandes embates dessa família como tantas outras pelo Brasil, que brigam, fazem as pazes, buscam se entenderem nos conflitos mas nunca deixam de se amar.
Na trama, somos apresentados a uma curiosa história de uma jovem chamada Dayane que do dia pra noite resolve partir da vida que levava, abandonando mãe, irmã e o namorado de longa data. E exatamente esses três personagens e seus entendimentos sobre essa situação é quem viram os protagonistas. Assim, conhecemos Marluce, a mãe de Dayane, uma mãe esforçada, com dois empregos que está lutando contra a surpresa do abandono da filha. Mariana, é a irmã mais nova da jovem que sumiu, uma adolescente que passa a enfrentar algumas questões no colégio, no qual é bolsista. E por fim, Antonio, o apaixonado ex-namorado de Dayane que segue ladeira abaixo sem entender direito porque foi abandonado.
Na trama, conhecemos a carinhosa Marnie Minervini (Susan Sarandon), uma mulher já na metade final de sua vida que recentemente perdeu seu companheiro de toda uma vida. Completamente sem rumo, resolve se mudar para mais próximo de sua filha Lori (Rose Byrne), em Los Angeles, na Califórnia. Expondo sua solidão de diversas e muitas vezes engraçadas maneiras, Marnie acaba invadindo a privacidade de sua filha a todo instante (fruto de uma carência do momento) e após um chega pra lá de Lori, Marnie embarca em uma jornada de descobertas onde irá conhecer pessoas que mudarão para sempre esse momento instável que vive.
Na trama, acompanhamos a árdua saga de Winfried Conradi (Peter Simonischek), um dedicado pai que muito se entristece com o distanciamento na relação com sua única filha Ines (Sandra Hüller), essa última, uma jovem em ascensão na empresa onde trabalha o que a transforma em uma Workholic sem limites. O problema é que Ines trabalha demais e pouco tempo de sua agenda é dedicada à sua família. Quando o cachorrinho de Winfried morre, ele decide encarar o desafio de ter mais atenção de sua filha e para isso, entre outras coisas, viaja para vê-la quando ela está a trabalho e desenvolve um personagem, um Alter ego de nome Toni Erdmann. Não é preciso nem dizer as inúmeras e hilárias que esses dois vão se meter ao longo desse complexo processo de melhoramento na relação pai e filha.
Na trama, conhecemos Blondi (Dolores Fonzi), uma mulher imatura, perto dos 40 anos, que trabalha em uma empresa que produz uma espécie de Censo. Mãe desde os 15 anos do já adulto Mirko (Toto Rovito), preenche as lacunas do seu cotidiano indo de um lado para o outro com o filho e sendo amiga dos amigos dele. Quando algumas decisões de pessoas próximas a ela acontecem, Blondi começa a perceber que não tem como controlar os rumos da vida dos outros, fato que acaba também a fazendo passar por transformações na sua própria.
Comédia de enorme sucesso do início dos anos 90, O Pai da Noiva, dirigido por Charles Shyer nos mostra uma mulher que avisa aos pais que vai se casar fazendo com que principalmente o pai não aceite muito bem essa ideia.