O ser humano é uma enorme caixinha de surpresas, seu entendimento sobre a vida é bastante variado e quando pensamos em decisões que influenciam de forma preponderante uma trajetória muitas vezes refletimos sobre dilemas. Nesse recorte sobre a existência, algumas produções nos levam para uma gangorra de opções que misturam decisões médicas e as decisões dos próprios pacientes, assim fizemos uma lista com alguns polêmicos caminhos ligados à decisões impactantes:
Na trama, conhecemos Paul (Sam Neill) e Lily (Susan Sarandon), um casal com anos de relacionamento que decidem reunir as duas filhas, Jennifer (Kate Winslet) e Anna (Mia Wasikowska) para um fim de semana, pois Lily, portadora de uma doença degenerativa, resolve dar um fim na sua vida e gostaria de passar os últimos momentos com os que ama. Há um constrangimento constante entre todos os presentes. Cada um à sua maneira, tentam fazer do fim de semana o mais normal possível mesmo que isso seja impossível.
Na trama, conhecemos Viktor (Numan Acar) um jovem bem sucedido que mora em um bairro rico na capital alemã ao lado da esposa que é médica. O protagonista trabalha como gerente de doação de tempo no conglomerado farmacêutico AEON que possui a expertise de conseguir vender tempo de vida através de um polêmico programa de transferência. Viktor, sempre se beneficiou do sistema mas começa a repensar a ideia quando perde o luxuoso apartamento em um incêndio, sem direito ao seguro, já que o laudo atesta negligência. Só que na época do financiamento com um grande banco, a esposa deu como garantia seu tempo de vida em relação ao total do apartamento: 2,5 milhões de euros o que equivale a 40 anos de vida! Buscando uma solução para não ver a esposa envelhecendo antes do tempo, ele começa a percorrer pelos mais mirabolantes obstáculos em busca de alguma saída.
Na trama, conhecemos Esther (Ghita Nørby), uma senhora de idade avançada que em certo momento resolveu dar um fim à sua vida, antes porém, resolve passar um último final de semana com sua família (que está por completa ciente do iminente suicídio). Quando chega o fatídico dia, ações e emoções descontroladas começam a tomar conta da história, com muitos personagens mudando de opinião a todo instante sobre a situação.
Na trama, conhecemos o médico Serge Mamou-Mani (Michel Blanc), um homem que vive com o luto da perda do filho presente em seu cotidiano. Ele é médico, com muita experiência, que hoje em dia atende à emergências na casa dos próprios pacientes. Certo dia, após seu destino cruzar com o de Malek (Hakim Jemili), um simpático entregador, ele resolve pedir ajuda dele para cuidar do restante dos pacientes que faltam no turno pois Serge está com uma dor aguda na coluna e não consegue mais se movimentar. Assim, Malek se faz passar por médico e por meio de uma escuta/headphone/telefone executa o que Serge lhe diz pelo ponto no ouvido. Febre, diarreia, dor de garganta, prisão de ventre, dos mais simples aos mais complexos casos aparecem durante essas intensas horas desse dia natalino.
Na trama, conhecemos Charlie (Brendan Fraser), um professor que trabalha home office dando aulas online para alunos de um curso de escrita. Esse personagem é amargurado, com fortes problemas emocionais muitos desses causados por um forte perda no seu passado. Ele se encontra com quase 300 quilos, com grandes dificuldades de locomoção, e parece entregue, sem querer ajuda de hospitais ou médicos especializados. Sua única companhia é a enfermeira, e ex-cunhada, Liz (Hong Chau), talvez a única pessoa que ele escute nessa fase final da vida. Durante essa jornada que marca o provável desfecho de sua trajetória, outros personagens começam a entrar em seus dias, como o enigmático e vinculado a uma religião Thomas (Ty Simpkins), sua ex-esposa Mary (Samantha Morton) e principalmente sua filha Ellie (Sadie Sink). Com essa última, Charlie se esforça para resolver a complicada relação de pai e filha.
Em um asilo de Jerusalém, existe um grupo de amigos que está cansado de ver o sofrimento alheio e resolve criar uma máquina de morte instantânea. Essa ideia, criticada por muitos, acaba se tornando um sucesso quando outras pessoas em situações delicadas procuram o grupo de amigos para usarem a máquina. Ao mesmo tempo, todos os personagens se encontram em um grande vendaval emocional, seja por questões ligadas ao coração, seja por escolhas difíceis que precisarão ser tomadas.
Treze Vidas – O Resgate
Na trama, voltamos ao ano de 2018 onde em meados de julho, durante a Copa do Mundo de Futebol Masculino, um grupo de jogadores de um time amador denominados Javalis Selvagens, após um treino e para iniciarem as comemorações de aniversário de um deles, resolvem junto ao seu treinador fazer um passeio por dentro de uma região repleta de cavernas que sempre foi ligado à questões folclóricas e fica perto da fronteira da Tailândia com um país chamado Mianmar. O tempo muda radicalmente quando eles estão dentro de uma das cavernas e um passeio que era pra ser rápido acaba durando muitos dias. Os familiares ao notarem o sumiço dos jovens, chamam as autoridades e constata-se que o grupo ficou preso em algum lugar dentro da caverna. Logo as autoridades são chamadas e uma ajuda internacional chega em seguida. Assim, conhecemos o experientes mergulhadores Rick Stanton (Viggo Mortensen) e John Volanthen (Colin Farrell) que terão papéis fundamentais nesse incrível salvamento.
Na trama, conhecemos Will (Jason Segel), uma alma perdida de meia idade que viaja rumo a casa de seu pai, o cientista Thomas Harbor (Robert Redford) que vive recluso em uma ilha e após inúmeros experimentos descobriu que existe vida após a morte. A repercussão da descoberta causa uma onda de suicídios no mundo todo e Will se sente claramente culpado. Ao longo dessa viagem de volta para casa, o protagonista encontrará pelo caminho Isla (Rooney Mara), a variável amor que não havia conhecido.
Dirigido pelo cineasta francês François Ozon, Está Tudo bem, exibido em edições passadas do Festival Varilux, nos leva para um dilema na vida de uma mulher que precisa tomar uma decisão quando seu pai, que acabara de sofrer um AVC, pede sua ajuda para uma questão.]
Dirigido por Pascale Pouzadoux, em A Última Lição conhecemos uma senhora na casa dos 90 anos que decidiu o dia em que vai morrer, gerando conflitos familiares.