Quantas vezes fomos assistir a um filme, principalmente quando criamos grande expectativa, e saímos do cinema com uma enorme decepção? O gosto é uma questão relativa, as vezes podemos não gostar nada nada de alguns filmes e outras pessoas adorarem. Por isso que o cinema é tão legal, cada filme chega de forma diferente para cada um de nós.
Pensando nos filmes que achamos chatos (sempre vai ter algum em alguma semana) e brincando com a questão da sogra (mesmo sabendo que tem sogras super legais) segue abaixo uma lista que para alguns pode até ser polêmica, com 10 filmes SONOLENTOS que não devem ser indicados nem para a sogra…:
Um Amor, Mil Casamentos
Algumas reviravoltas que matam a experiência do espectador. Um Amor, Mil Casamentos, filme no catálogo da Netflix nesses tempos de pandemia tanta causar riso adotando a fórmula de Morte no Funeral (o original principalmente) mas que se perde totalmente após uma inusitada rebobinada que joga fora todo o primeiro arco. A partir daí tudo se desmonta e contamos os minutos acabarem lentamente como um grande sofrimento que nossos olhos estão sendo testemunhas. Dirigido pelo cineasta britânico Dean Craig (roteirista de Morte no Funeral), o filme bate na tecla da repetição e dos clichês se tornando mais um filme esquecível.
Sabe aquele filme que quando começa você sente que já viu? Conspiração Terrorista, uma das dezenas produções que a Netflix vem lançando aos longo dos últimos meses, talvez seja o mais fraco dessa safra. Dirigido pelo cineasta britânico Michael Apted (dos ótimos Enigma e Nell), o projeto encalha em um roteiro cheio de clichês, com personagens pouco inspirados e um ritmo que não consegue o equilíbrio, frustrando qualquer tentativa de interação com o público. A produção conta com o sumido Orlando Bloom, Noomi Rapace como a protagonista e Michael Douglas como um dos coadjuvantes.
Quando a dor na consciência encontra as falhas na justiça. Protagonizado por um dos artistas mais pós graduados em filmes de ação dos últimos tempos, o irlandês Liam Neeson, Legado Explosivo, dirigido por Mark Williams (em seu segundo projeto como diretor), é um filme de ação com apenas pitadas quase invisíveis de drama onde acompanhamos a saga de um ladrão honesto rumo aos obstáculos do outro lado da lei. É muito mais do mesmo, por mais que Neeson exale carisma na tela, o projeto é um grande universo de clichês com poucas cenas de ação realmente de tirar o fôlego. Um dos mais fracos filmes da saga no universo da ação do lendário ator indicado ao Oscar pelo inesquecível A Lista de Schindler.
Fúria em Alto Mar
Passando que nem uma flecha pelo circuito exibidor, a ação recheada de clichês Fúria em Alto Mar é o que podemos dizer de mais do mesmo da indústria hollywoodiana. Baseado no livro Firing Point, de Don Keith e George Wallace, o projeto, repleto de nomes conhecidos do grande público, leva para a tela situações absurdas de um iminente conflito a partir de um sequestro do mais alto comando russo. Ao longo dos sonolentos 120 minutos de projeção, consumimos uma grande falta de criatividade narrativa e atuações dignas de framboesas de ouro.
Dirigido por um especialista em filmes/sátiras oriundos de blockbusters, o cineasta Michael Tiddes (Cinquenta Tons de Preto, Inatividade Paranormal) chegou a netflix tempos atrás com seu novo trabalho, Nu. No papel principal, o comediante bastante famoso Marlon Wayans (As Branquelas, Todo Mundo em Pânico), que tenta a todo instante provocar risos no espectador com seu limitado personagem que se mete em uma situação diferente, só vista em filmes.
O mistério do amor é maior que o mistério da morte. Baseado no livro homônimo, de Paula Hawkins, best-seller do jornal The New York Times, A Garota do Trem é uma trama esquisita onde nada é o que parece e o que parece também não é nada demais. Tudo é muito confuso na história dirigida pelo ator e diretor Tate Taylor (Histórias Cruzadas). A protagonista não possui a força e carisma necessários para prender nossa atenção nos sonolentos 100 minutos de projeção. Como filme, realmente não deu certo.
Segunda Chance
Não é de hoje que o cinema dinamarquês vem conquistando a atenção dos cinéfilos mundo à fora. A qualquer novo trabalho, as atenções se voltam de novo a essa intensa escola e ao seu modo de contar uma história. Assim, começamos falando da cineasta Susanne Bier e a sua marca registrada em preencher a tela com emoções à flor da pele por meio das histórias tristes, e muitas vezes sem rumo, de seus personagens. Não há delicadeza no cinema de Bier, o ser humano é exposto aos seus mais profundos limites. As fraquezas são mostradas da forma mais nua e crua. Porém, neste trabalho, diferente de sua grande maioria passada, infelizmente, tudo dá errado e o filme vai se tornando sonolento.
Salvo – Uma História de Amor e Máfia
O que dizer de um filme que não quer dizer nada? Vencedor de alguns Festivais, o longa-metragem italiano Salvo – Uma História de Amor e Máfia gerava expectativa de todos por conta de sua sinopse insinuante e repleta de elementos que poderiam compor uma boa história. Tudo vai para água abaixo quando o roteiro, praticamente sem diálogos, deixa o filme insosso e altamente sonolento. Aquelas olhadas para o relógio são constantes transformando o que era para ser uma agradável exibição vira uma terrível perda de tempo.
Seja como for o que penses, creio que é melhor dizê-lo com boas palavras. Indicado a duas categorias no Globo de Ouro, a comédia norte-americana Descompensada (Trainwreck) é um show de besteirol que tenta imprimir um ritmo maduro para poucos diálogos intriguistas, uma fórmula não dá certo. Dirigido pelo cineasta nova-iorquino Judd Apatow (O Virgem de 40 Anos) e com uma atuação bem fraca da humorista Amy Schumer.
O Garoto da Porta ao Lado
Falando sobre o mundo dos stalkers, o projeto do diretor nova-iorquino Rob Cohen, é uma história muito forçada que explora a sensualidade sem profundidade. O Garoto da Porta ao Lado é um dos filmes mais perdidos que foram lançados nos últimos anos. Não consegue se encontrar sendo suspense, é uma viagem indigesta quando tenta ser um drama. Um filme que passou desapercebido.