Mais um ano se inicia e, com ele, começamos a desenterrar memórias não muito remotas de grandes produções musicais, cinematográficas e televisivas que, volta e meia, revisitamos com nostalgia.
Há uma década, o mundo fonográfico era dominado por nomes como Taylor Swift, Ariana Grande, The Pretty Reckless e vários outros com incursões artísticas que caíram no gosto do público e da crítica – e que, agora, merecem ser lembradas.
Pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando dez grandes álbuns que completam dez anos em 2024 para você conferir.
Veja abaixo e conte para nós qual o seu favorito:
ST. VINCENT, St. Vincent
Lançamento: 25 de fevereiro
St. Vincent é uma das artistas de maior renome no cenário contemporâneo da música – e, mesmo assim, não tem o reconhecimento que merecia. Em 2014, a artista lançou seu quarto álbum de estúdio homônimo e, em pouco tempo, foi aplaudida com uma das melhores produções do ano – que lhe rendeu um Grammy de Melhor Álbum de Música Alternativa (a segunda artista feminina a conquistar o prêmio após Sinéad O’Connor em 1991).
GOING TO HELL, The Pretty Reckless
Lançamento: 12 de março
The Pretty Reckless é uma das melhores bandas de rock da atualidade e é liderada por ninguém menos que Taylor Momsen, que conquistou o mundo após estrelar ‘O Grinch’ e ‘Gossip Girl’. Há dez anos, o grupo lançava seu segundo álbum de estúdio, ‘Going To Hell’, que ganhou inúmeros elogios por parte da crítica especializada e trouxe aos fãs nada menos que cinco singles, incluindo “Heaven Knows” e “Messed Up World (F’d Up World)”.
KISS ME ONCE, Kylie Minogue
Lançamento: 14 de março
‘Kiss Me Once’ é um dos álbuns mais subestimados de Kylie Minogue e foi taxado como um fracasso comercial à época de seu lançamento – apenas para ser reavaliado anos depois como uma das entradas mais honestas e charmosas da icônica artista pop australiana. Contando com a produção de nomes como Sia, Tom Aspaul e Pharrell Williams, o álbum traz influências do dance, do electropop e do disco, além de contar com os singles “I Was Gonna Cancel” e “Into the Blue”.
SHATTER ME, Lindsey Stirling
Lançamento: 29 de abril
A década de 2010 foi marcada pela insurgência de inúmeros artistas que passaram longe do radar mainstream, mas que mereciam nossa atenção. Esse é o caso de Lindsey Stirling, que lançou o ótimo ‘Shatter Me’ em 2014: o compilado estreou em segundo lugar na Billboard 200 e rendeu nada menos que sete singles, incluindo a ótima colaboração com Lzzy Hale que emprestou seu nome ao título do disco.
ULTRAVIOLENCE, Lana Del Rey
Lançamento: 13 de junho
Dois anos depois de sua estreia oficial no mundo da música, Lana continuou a investir pesado em peculiaridades artísticas e rendições originais que a afastassem do EDM e do pop que regiam o cenário mainstream da época. Em ‘Ultraviolence’, cujo lançamento se deu em 2014, a performer aposta fichas em uma gama considerável de estilos, incluindo o rock psicodélico, o dream pop, o desert rock, o soft rock e vários outros. O disco ajudou a consagrar Del Rey como o ícone que a conhecemos hoje, debutando em primeiro lugar nas paradas mundiais e gerando canções como “West Coast”, “Shades of Cool” e a música titular (que rendeu inúmeras controvérsias à época).
MY EVERYTHING, Ariana Grande
Lançamento: 25 de agosto
Depois de ter feito uma espetacular estreia em 2013 com ‘Yours Truly’, Ariana Grande voltou ao cenário fonográfico com o lançamento de ‘My Everything’. A segunda incursão musical da icônica artista já premeditava sua prolificidade no escopo mainstream, apostando fichas no pop, no R&B e em uma estética mais retrô, unindo-se com Max Martin, Shellback, Benny Blanco, David Guetta e outros na produção.
1989, Taylor Swift
Lançamento: 27 de outubro
‘1989’ parece ter ciência de sua estrutura e, mesmo começando de forma morna, cresce ao longo de suas cinco primeiras faixas. Desde o dançante e minimalista “Blank Space”, que explode em um épico refrão recheado de fusões do electro e do dance-pop, até “All You Had To Do Was Stay”, uma irreverente iteração que permite a insurgência de um convidativo cosmos, Swift explora a si mesma ao máximo e não se cansa, nem nos cansa.
BROKE WITH EXPENSIVE TASTE, Azealia Banks
Lançamento: 07 de novembro
Azealia Banks sempre esteve no centro dos holofotes, para o bem ou para o mal. E, anda que seja constantemente acompanhada de inúmeras controvérsias, é inegável que a artista promove uma originalidade invejável no cenário musical. Com ‘Broke with Expensive Taste’, Banks fez uma grandiosa e memorável estreia que contou com uma das melhores músicas de todos os tempos, “212”. O compilado é uma mistura explosiva de hip house, dance-pop, punk, trance, bounce e vários outros gêneros que reiteraram a versatilidade criativa da performer.
THE VERONICAS, The Veronicas
Lançamento: 21 de novembro
Lisa e Jessica Origliasso são mais conhecidas pelo nome artístico The Veronicas – e, ainda que não tenham muitos álbuns de estúdio, ganharam popularidade no cenário australiano ao trazerem o pop-punk e o pop-rock de volta ao mainstream com ótimas e subestimadas músicas. Sete anos depois de lançarem o ótimo ‘Hook Me Up’, elas voltaram com o terceiro álbum de estúdio homônimo que misturou electro-rock, pop-rock, blues, dubstep, trip hop e uma variedade de gêneros que, eventualmente, caiu no gosto da crítica e do público.
SUCKER, Charli XCX
Lançamento: 15 de dezembro
Em 2014, Charli XCX já se tornava um nome considerável na indústria do entretenimento – e aproveitou sua crescente fama para lançar ‘Sucker’. Afastando-se das incursões do PC music de seu álbum anterior, a produção é bem mais comercial ao trazer aspectos do pop, do pop-punk e do power-pop, além de contar com os singles “Boom Clap” (música escrita para o filme ‘A Culpa é das Estrelas’),“Break the Rules”, “Doing It” e “Famous”.